--------------------------------*ela*--------------------------------------
O dia do passeio estava próximo, e era só sobre o que se falava na escola. Quando eu me toquei, faltava apenas um dia para ele.
Logo que cheguei em casa, fui logo pedir para minha mãe assinar a autorização.
—Mamãe...
Ela me olhou e disse (para mim ela pareceu brava):
—Eu sei o que você vai pedir. Eu vi no aplicativo da escola que vai ter passeio no centro da cidade daqui a um dia. Você NÃO VAI! É perigoso demais; tem um monte de estupradores, ladrões, abusadores...
Fiquei apavorada com aquela explosão, e tive que inventar alguma coisa para falar logo.
—Hã... não era bem isso. Eu só ia pedir se posso ir na casa de uma amiga no dia do passeio, já que ela também não vai.
Ela concordou. Era mentira que eu ia para a casa de uma amiga, mas eu tinha um plano em mente.
Fui direto para o meu quarto, e fechei a porta. Eu estava toda vermelha, como eu havia ficado nervosa com a conversa com a minha mãe. Até que recebi uma mensagem da Cloe.
Eu respondi a mensagem da Cloe e era hora de por meu plano em ação: ou eu desrespeitava minha mãe ou não ia para o passeio. Peguei uma caneta azul e minha autorização. Eu estava muito nervosa: e se minha mãe descobrisse? Nesse momento, alguém entrou no meu quarto.
—Está fazendo o tema?
Era minha mãe. Eu escondi rápido a autorização e respondi.
—Claro, mãe.
Acho que ela não suspeitou de nada, pois logo saiu do quarto. Ainda bem! Eu, como uma pessoa nervosa, esperei mais uns minutos para pegar a autorização de novo, e decidi assinar rápido, assim eu não demorava mais me estressando. Fiquei olhando a autorização repensando meus atos, mas agora não tinha mais volta. Guardei-a na mochila e tentei não pensar nisso até o dia do passeio.
—VEM JANTAR MEU AMORZINHO!
Era minha mãe me chamando "carinhosamente", corada, eu desci para jantar, e disse para minha mãe não me chamar mais assim.
—Mãe, faz favor... eu já tenho 16 anos.
Ela me olhou carinhosamente (pensei eu que ela tava tipo "ai meu nenenzinho cresceu"), e o resto do jantar foi muito silencioso, nem mesmo a Aiko falou. Até que o silêncio foi quebrado por minha mãe, que disse:
—Hum, filha, sabia que eu tenho uma amiga que o filho dela estuda na mesma escola que você? Eles vem aqui semana que vem.
Eu olhei para ela espantada pela pergunta repentina.
—Não, não sabia. Mas você sabe o nome dele, eu posso ver na lista do aplicativo da escola.
Ela ficou pensativa, e disse:
—O nome dele eu não sei, mas o sobrenome da mãe dele é Seo-Hyeon.
Peguei meu celular e olhei as pessoas da turma.
—Oh!
Minha mãe me olhou assustada.
—Tudo bem, filha?
Respondi que sim, mas eu ainda não acreditava... Minha mãe era amiga da mãe do VINCENT!
—Mã-mãe... Tem certeza que é esse o sobrenome?
—Claro—Respondeu ela, desconfiada. Mas, algo era certo:
O Vincent iria na minha casa na semana que vem.
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Amor - e um guarda-chuva
FanfictionOBS.: -quando tiver ** (asteriscos) é porque mudou o narrador-personagem. -quando não tiver continua o mesmo narrador do capítulo anterior prévia: Valentina Namae, uma menina estudiosa e sem amigos, acaba se encontrando no meio de uma intriga amor...