episódio 132

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Noite passada, robin e eu voltamos para casa as 04:00! Passamos a madrugada num lugar que Robin ia com os pais, ficava de frente pra um laguinho, era uma espécie de floresta, bosque, não faço ideia!

A única coisa de que sei, é que foi incrível! quando chegamos, robin se sentou próximo da água e começo a contar historias de quando frequentava o lugar com seus pais, os pais de robin pareciam ser o máximo!

Queria eu ter dado a sorte de ter pais tão legais assim, ou caso oposto.. mortos.

Eu sei que é maldade pensar esse tipo de coisa, ate me sinto culpada, mas logo passa.

por que.. me lembro dela.. das coisas que diziam, o jeito que falava e tratava bruce na frente dos amigos, da escada.. eu poderia listar todos motivos pelo qual me dão o direito de pensar oque penso deles.

Mas robin? não, ele não merece ter passado pelo oque passou.

Sn: sinto muito robin

robin: não tem que sentir, eu não sinto.

Sn: sente sim, e você sabe que sente, só não se deixa admitir.

robin: mas e você? tá tudo bem voltar pra casa essas horas? - diz ele me olhando fixamente

Sn: não muda de assunto. - seu olhar desvia tão rapidamente quando me olhou

robin: porque tá insistindo nisso? oque quer saber?

Sn: nada, a não ser que você esteja bem em me dizer algo sobre

robin: e se eu não quiser? - ele me olha

Sn: ai tudo bem, a gente esquece esse assunto - robin suspira e desvia o olhar pela segunda vez

robin: ela era linda! seus olhos mega castanhos, cabelos longos castanhos... - ele para pensando um pouco mais logo continua

robin: era o tipo de esposa troféu, cautelosa, paciente e compreensiva

Sn: mais e seu pai? creio que você não tenha puxado a sua mãe - rimos quase que com sintonia.

É sempre assim, parece ate que sabemos quando rir, quando parar, quase como se estivéssemos seguindo um roteiro de um filme 

robin: ah.. ele.. era meio temperamental sabe? mais bem brincalhão, vivia sempre em uma certa postura que ele mesmo tinha criado na cabeça dele

Sn: mas.. como era a convivência de vocês? vocês se davam bem? - olho para robin que olhava para o próprio reflexo na água corrente a nossa frente com apenas a luz da lua cheia de fonte de luz 

robin: eu sempre fui muito... além dos limites, estava sempre dando um jeito de fazer eles me notarem, mas.. em principal ele, que vivia em missões e quando chegava tinha que ir na escola ouvir os professores da creche falar mal do filho dele - robin acaba rindo e eu apenas acompanho seu ritmo com um leve sorriso

Sn: e oque ele achava disso? - pergunto afastando seu cabelo de seu rosto com delicadeza e carinho

robin: como eu disse.. ele era meio temperamental e.. partia pra agressão

Sn: eu sinto muito... - acaricio seu ombro escorando minha cabeça ali 

robin: minha mãe nunca deixava ele encostar em mim, ela dizia que a agressão não é a solução

Sn: e não é mesmo. - completo

robin: mas as vezes ela não estava em casa, e como de costume eu fazia besteira.

Sn: não termina por favor... - fecho os olhos com força 

robin: tudo bem - ele suspira e me olha

Sn: não acredito que ele fazia isso com você - digo indignada 

robin: vai por mim, eu testava também - ele deixa uma risada escapar 

Sn: robin! - rio me jogando pra trás

[Quebra de tempo]

Entro na escola junto de robin que não parava de falar o caminho todo sobre o novo gibi que teria comprado

Sn: tá bom! eu já entendi! - reviro os olhos ajeitando a alça da mochila em meu ombro

Minha Solução || Robin Arellano Onde histórias criam vida. Descubra agora