No coração do Inferno, onde o caos e a decadência eram a norma, havia um refúgio inesperado: o Hazbin Hotel. Dentro de suas paredes, uma tentativa de redenção e uma chance de encontrar paz atraíam almas perdidas de todas as partes do Inferno.
Husk, o demoníaco bartender do hotel, estava atrás do balcão, limpando copos e servindo drinks para os hóspedes, sua expressão eternamente entediada. Embora ele parecesse indiferente à maioria das coisas, havia um ponto fraco que ele não conseguia esconder: Angel Dust.
Angel Dust, o exuberante e provocador ex-estrela pornô, estava sentado no bar, observando Husk com um sorriso malicioso. "Ei, Husk, vai me servir ou vai ficar aí me ignorando?" ele provocou, piscando um olho.
Husk suspirou, mas não pôde evitar um leve sorriso. "O que você quer, Angel?" perguntou ele, já pegando a garrafa de bebida preferida de Angel.
"Surpreenda-me, querido," Angel respondeu, batendo os cílios de forma exagerada.
Enquanto Husk preparava a bebida, ele não pôde deixar de observar Angel por um momento. Havia algo nele que intrigava Husk, algo além de sua aparência extravagante e atitude descarada. Era a vulnerabilidade escondida atrás da fachada, uma tristeza que Husk conseguia identificar.
"Ei, Husk," Angel disse suavemente, sua voz de repente mais séria. "Obrigado por... sei lá, me aturar. Eu sei que posso ser um saco."
Husk parou por um momento, surpreso com o tom sincero de Angel. Ele colocou o drink na frente dele e respondeu: "Você não é tão ruim assim, Angel. Na verdade, você é um dos poucos que tornam isso tudo... suportável."
Angel sorriu, um sorriso genuíno que iluminou seus olhos. "Sabe, você também é especial pra mim, Husk. Eu sei que não pareço, mas... eu realmente valorizo você."
Husk sentiu seu coração bater um pouco mais rápido. "Bem, você é um pé no saco, mas acho que também gosto de ter você por perto," ele admitiu, desviando o olhar.
Angel riu suavemente e, em um movimento inesperado, se inclinou sobre o balcão e plantou um beijo rápido na bochecha de Husk. "Você é um fofo, sabia?"
Husk ficou momentaneamente sem palavras, sua bochecha esquentando onde Angel o havia beijado. Ele limpou a garganta, tentando recuperar a compostura. "Cuidado, Angel. Continue assim e eu posso começar a gostar de você."
Angel sorriu amplamente. "Talvez isso não seja tão ruim, hein?"
Enquanto a noite avançava, Husk e Angel continuaram conversando, compartilhando histórias e risadas. Em meio ao caos do Inferno, eles encontraram um momento de paz um no outro, um refúgio que nenhum deles esperava encontrar. E, por um breve momento, o Hazbin Hotel parecia um pouco mais como um lar.
