𝕿𝖍𝖊 𝖘𝖙𝖗𝖊𝖓𝖌𝖙𝖍 𝖔𝖋 𝖉𝖊𝖘𝖙𝖎𝖓𝖞

A Protective Wolf

Pov Autora.

"Ser pai é como se um caminhão cheio de problemas caísse no seu colo e são problemas para a vida toda" Paul se lembrava sempre da frase que uma vez havia escutado de Billy durante uma das fogueiras a qual ele frequentava.

De início o Lahote não conseguia acreditar que realmente era real o fato que filhos eram como bombas recheadas de problemas e que seriam para a vida toda, porém antes Paul não era pai e ele não imaginava oque o destino estava lhe reservando.

- Posso saber oque está passando na cabeça do meu lobo? - Ele escutou a voz doce de Leah que o tirou de seus pensamentos e sorriu para ela antes de beijar sua barriga e acariciar sua cintura.

- Estava lembrando que agora tenho três crianças que dependem de mim e que não posso mais me meter em tanta encrencas - Ele riu baixo e Leah se sentou em seu colo enquanto admirava os pequenos adormecidos na cama.

- Que noite ein? Eles estão dormindo a quase cinco horas, preocupante, não acha? Deveria acordar eles para ao menos comerem algo - Paul sugeriu e Leah acariciou os cabelos dele.

- Deixei pronto na cozinha alguns lanches caso eles acordem com fome, Ryan ainda está se mexendo na cama com uma expressão de dor nos braços e eu sinto que ele está aguentando a dor para não incomodar a gente - Ela compartilhou o sentimento e viu o rapaz olhar completamente assustado com a informação.

- Que tipo de monstro ele acha que somos? Eu sei que ele está gostando de estar com a gente, mas ficar com dor ao invés de nos falar seria assustador, não acha? - Ele perguntou e Leah assentiu porém segurou o rosto dele com cuidado entre os dedos.

- Ryan é uma criança ainda, traumatizada e com muitos medos, o principal medo dele é nos incomodar, olá querido - Ela falou docemente quando viu aquele par de olhos encarando os dois com lágrimas nos olhos.

- Está com dor onde tomou as vacinas? Vou colocar outra compressa de gelo, o remédio fez efeito e vocês estão extremamente suados, necessitando de um banho - Paul se aproximou e o garotinho sorriu, procurando a mão dele para segurar.

- A compressa ajudou bastante a reduzir o inchaço, veja - Leah mostrou o bracinho avermelhado e Paul mordeu os lábios incomodado, como era possível que algo feito para o bem machucasse daquela forma?.

- Eu liguei para o meu chefe e falei que não trabalharia porque meu filho está doente, ele entendeu, ele tem cinco filhos e me disse que entende tudo que estou passando com as crianças, desejou melhoras e me disse que posso demorar o tempo que for preciso - Ele comentou enquanto tirava a roupa do pequeno, afim de lhe dar um banho na tentativa de "despertar" o garotinho por completo.

- Sinto que ele está febril, existem pessoas realmente boas nesse mundo e nossos chefes estão se encaixando nisso, vou pegar a toalha enquanto você da banho nele, oi princesa - Leah sussurrou carinhosamente quando Júlia abriu os olhos e fez um bico.

- Dói meu bracinho mamãe - Ela sussurrou e Leah beijou o local, fez um carinho nos cachinhos dourados e se aproximou da cômoda tirando os itens do pós banho, aproveitou para pegar um remédio para dor.

- Aqui minha princesinha, abra a boca - Leah pediu docemente e a garotinha entreabriu os lábios ganhando a colherada de remédio.

- Vou levar ele para um banho morno, não faz esforço ok? - Paul pediu e caminhou para o banheiro com o garotinho nos braços.

- Prometo não fazer esforços - Leah respondeu bem humorada e assim que o noivo sumiu de suas vistas, ela se virou para Júlia, acariciando o rostinho pálido.

Aos poucos as horas foram se arrastando, Paul e Leah se desdobraram para conseguir fazer com que os pequenos conseguissem encontrar uma boa posição para dormir, Júlia não havia soltado da mãe em minuto nenhum e quando sentia que Leah estava se afastando, a pequena chorava.