"Para entender o presente é preciso voltar ao passado"
Kim Taehyung, um ômega lúpus, é envolvido em uma trama sombria quando seu pai o vende para pagar dívidas, forçando-o a se casar com Jung Hoseok, filho do duque. Enquanto isso, Hoseok e Min Yoong...
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— meu bem — o Hoseok sussurra baixo em meu ouvido fazendo eu me arrepiar todo e despertar na hora.
Acordamos
— chegamos — ele murmura.
Abro os olhos devagar sentindo os mesmos doerem um pouco por conta da claridade, me espreguiço olhando em volta notando que estavamos na frente do chalé bocejando.
— vem amor — o Yoongi sorri para mim abrindo os braços.
Me viro para descer da Perséfone abraçando o alfa pelo pescoço que segura em minha cintura me colocando no chão.
— obrigada — agradeço sorrindo.
— de nada — ele devolve o sorri e deixa um beijo em meus lábios.
Pego um dos meus pacotes o que estava o livro que ganhei de presente seguindo para dentro sendo seguido pelos dois alfas que carregavam os outros,peço para eles deixarem no meu quarto onde fiquei para abrir tudo. Estava sentado na cama rodeado pelos pacotes e resolvi começar pelo livro que fui presenteado pelo beta misterioso, começo a desembrulhar com cuidado e quando retiro todo o papel franzi o cenho ao notar que não havia um livro ali e sim 2 juntamente com uma caixa menor, mais ou menos do tamanho da palma da minha mão.
Ué?
Pego o primeiro livro que era de capa dira e amarelada com detalhes coloridos e vários desenhos.
— taro de Marselha — murmuro lendo as letras escritas em azul na capa enquanto passava o dedo por elas.
O que será isso?
Não faço a mínima ideia, lê ai pra ver.
Abro o índice passando o olhar pelo mesmo vendo os títulos dos capítulos.
— o mago, a papisa, a imperatriz, o imperador, o papa, o enamorado a carruagem, a justiça, o eremita, a roda da fortuna, o dependurado, a morte, a temperança, o diabo, a torre, a estrela, a lua, o sol, o julgamento, o mundo e o louco — leio baixo os títulos franzindo um pouco o cenho por não entender do que se tratava o livro.
Leio os outros notando que eram tipo cartas de baralho.
Será que é algum tipo de jogo?
Pode ser
Viro a primeira página começando a ler a introdução.
Os tarôs são uma língua, da qual só alfabeto nos é dado. Este alfabeto compreende setenta e oito letras que se assemelham a pictogramas ou a hieroglifos; quero dizer que, à primeira vista, elas têm ao mesmo tempo algo de evidente e misterioso, de ingênuo e de sutil. Vemos aí um papa, um escorpião, o sol e a lua, um mago, um dependurado. É um alfabeto em que cada letra (como às vezes o desejamos, em vão, com relação aos nossos) parece já conter seu sentido. Contudo, as obras e os monumentos literários dessa língua dissipam-se assim que tomam forma: no máximo, distinguimos aí diversos gêneros que se chamam grande leitura, pequena leitura, abertura. média, grande abertura, conclusão etc.
É realmente um jogo, mas porque nunca ouvimos falar sobre?
Vai saber
Vou até a página que me chamou mais a atenção pelo nome do capítulo O dependurado, analiso a mesma vendo o desenho da carta na página perfeitamente colorida e mostrava um homem de cabeça para baixo sendo levantado do chão por uma corda em seu pé. Fecho o livro deixando o mesmo de lado por hora e vou até a caixa pequena prateada abrindo a mesma e me surpreendo ao notar seu conteúdo, era cartas com cores vivas e entre elas estava a carta que estava observando com tanto interesse no livro, cada carta pesava o mesmo que uma pena e de um papel grosso.
Tinha o leve cheiro de papel novo e incenso de alecrim dando a entender que estas cartas são novas e nunca foram usadas, analiso cada detalhe da mesma notando o número 11 em algarismo romano no topo da carta. Passo o olhar rapidamente por cada carta analisando seus componentes e cada uma mais impressionante que a outra, seja nas cores, nos traços de desenhos e pelas minhas contas contém 74 cartas.
Terminamos de ver isso depois estou curioso com o outro livro.
Tudo bem, eu também.
Coloco as cartas de volta na caixa deixando junto com o livro deixando em um canto para terminar de olhar mais tarde, depois pego o outro livro que era maior e mais grosso que o anterior com a capa marrom escuro que me lembrava o tronco de uma árvore e tinha uma estrela de 5 pontas na frente em dourado. Passo o dedo pela mesma seguindo as pontas antes de abrir o livro e leio a primeira página me surpreendendo ao constatar que foi escrito a mão.
A Bruxaria não é apenas lendária; Não está extinta; está viva e progride a cada dia. E o que eles são? São pessoas inteligentes, com elevada consciência de comunidade e poder de reflexão e que vivem nos dias de hoje. A Bruxaria não é um passo para trás, um retrocesso para uma época repleta de superstições. Longe disso. É um passo à frente. A Bruxaria é uma religião muito mais relevante para esta era do que a maioria das igrejas estabelecidas. É a aceitação da responsabilidade pessoal e social. É o reconhecimento de um universo holístico e um caminho rumo a uma elevação da consciência. Direitos iguais, feminismo, ecologia, sintonia com o universo, amor fraternal, cuidado com o planeta - todas essas coisas são uma parte e uma parcela da Bruxaria, a antiga e, ainda assim, nova religião. Essa descrição certamente não é o que uma pessoa comum pensa da Bruxaria. Não; as ideias erradas estão profundamente arraigadas, devido a séculos de desinformação. Como e por que essas mentiras surgiram será explicado mais adiante.
Bruxaria! É um livro sobre bruxaria.
Se nos pegam com esse livro...
Seríamos condenados e mandado para a fogueira na hora.
Passo o olho pelas outras páginas sem realmente lê-las para comprovar que de fato o livro inteiro foi escrito a mão por alguém, tinha um leve cheiro de ervas e o lavanda que era bastante agradável de inalar. Tinha também algumas ilustrações e desenhos pelas páginas com algumas explicações que li por cima.
