*passado*
Quando Athena havia acabado de nascer da cabeça de Zeus, por mais estranho que isso seja, Ares foi o primeiro a ver sua irmã mais nova, ele a pegou nos braços e admirava sua fofura.
— Oi irmãzinha, meu nome é Ares.
A pequena deusa segurava o dedo indicador do irmão e gargalhava com as caretas que o pequeno deus da guerra fazia. E o tempo passou, ambos ficavam cada vez mais próximos, Athena era coroada deusa da sabedoria e ganhou sua primeira guerra, com ela sendo a mente, e Ares sendo a mão.
No entanto, enquanto existia amor, também existia rivalidade por parte de Ares, ele nunca ganhava de Athena em um combate, sua mente estava sem frente da lança dele, era como se ela pudesse prever todos os seus ataques, até um dia que...
— Athena! — Entrava entusiasmado no templo dela.
— Irmãozinho! — Os dois dão um forte abraço
— Então por que está aqui? Veio perder pra mim de novo?
— Não dessa vez, mana, hoje eu te venço com apenas um golpe da minha lança — Se gabava enquanto brandia sua arma para cima.
— Isso é o que vamos ver, brutamontes.
Os dois vão para o centro do templo, assumindo suas posturas de batalha. Ares avança contra Athena, que apenas faz desviar e contra-atacar, e mais uma vez, sem sequer suar.
— Aceita mano, você não consegue me vencer, você é muito previsível — Ajudava-o a se levantar.
— Então me ensine...
— O quê?
— Me ensine sobre suas táticas, como posso melhorar meu combate — Se curvava diante sua irmã.
Daquele dia em diante, Athena viria a ensiná-lo sobre técnicas de combate, e um pouco antes da primeira rodada começar, encontrava seu irmão: — Irmãozinho, por favor tome cuidado, você não sabe quem vai enfrentar.
— Relaxe, irmã, eu vou ganhar seja lá de quem for, e vamos lutar de novo, e eu vou ganhar.
— Estarei na torcida! — Abraça ele.
*presente*
No presente, Ares suspirava cansado, o pugilista era muito forte, isso era inegável, mas o Deus solta seu escudo, tomando outra postura, a de sua irmã. Os deuses olhavam confusos, mas Athena olhava orgulhosa.
— Soltou o escudo por que, grandão? Sei que ele tá todo ferrado, mas ainda dava pra aguentar uns socos.
Ares não responde nada, apena faz um sinal de ''come here'' para o humano. O pugilista solta um riso, socando-o, sendo defendido pelo deus da guerra, e logo rebatido com um golpe no estômago do humano.
O representante da humanidade é jogado pra trás, mas logo levanta e avança e se agacha para um gancho, que de novo é rebatido, com um chute em seu rosto, com ele caindo pra trás, levando uns segundos para de recuperar.
— Parece que só andar e bater não vai mais funcionar, temos que mudar nossa abordagem — Hrist comenta.
— Relaxe... — Muhammad cospe um dente junto com um pouco de sangue.
O pugilista carrega um soco potente, lançando um constructo laranja de um punho fechado gigante na direção de Ares, que defende facilmente, mas quando a luz se enfraquece, Muhammad desaparece, mas em um piscar de olhos sobe nas cordas, realizando um golpe em queda que derruba o deus.
Ares levanta, voltando para sua postura. Muhammad carrega outro golpe maior ainda que é defendido com dificuldade. O impacto faz com que o deus acabe abrindo sua guarda, com o punho do pugilista atingindo outro soco.
O deus recua um passo e tira um berrante de sua armadura, ninguém sabia que ele tinha isso ali...
No passado, Ares era chamado por Zeus para resolver um conflito.
— O que foi, pai?
— Ares, que bom que chegou, preciso que você vá no reino de Troia, uma guerra aconteceu, e preciso que você a termine.
— Claro pai, guerra é meu nome do meio.
Ele começou a lutar contra os troianos, trazendo vantagem para os gregos, até os soldados começarem a lançar lanças, inclusive uma acerta Ares no peito, o deus cospe sangue e fraqueja por instantes, mas se recupera e arranca a arma, tocando seu berrante, e das cinzas da batalha, soldados criados pela divindade se armam com as armas de soldados mortos, esse é o trunfo de Ares: O Estandarte da Guerra.
*presente*
Ares toca seu berrante e soldados de cinzas são gerados no ringue, todos atacam o pugilista de uma vez, que até desvia dos primeiros golpes e até acerta alguns, mas não demorou muito até que ele começasse a ser cortado pelas lanças e espadas dos fantoches.
Até que Muhammad, com um golpe de espada, tem o seu braço arrancado, o pugilista grita de dor, mas seu grito é cessado quando seu corpo é empalado por 3 lanças dos inimigos, cuspindo uma poça de sangue.
— É inútil, humano, não há como lutar contra meu estandarte da guerra.
Todos acreditavam que a batalha tinha acabado, mas não, ela estava longe de acabar.
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A batalha dos reinos
Fanfictionveja o confronto, entre deuses e humanos combate entre seres, considerados profanos lutas até a morte, trazem a capacidade se os deuses vencerem, é o fim da humanidade!