hino do palmeiras.14

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Finalmente. E hoje.

— bom dia! – Falo entrando na cozinha, e logo abraçando Dinho que está de costas para mim.
— bom humor vindo de você a essas horas da manhã? – Dinho cheira a café. ela fala com as sobrancelhas arqueadas se virando com uma xícara de café na mão. — Ah, sim, é porque hoje é aniversário do seu namorado.
Eu não consigo me conter e acabo rindo.
— sim, hoje e aniversário do japonês, não tem como não ficar feliz, querendo ou não ele é meu melhor amigo a anos.
— esse negócio de amigo não cola mais a anos
— Dinho! Vai a merda!
Saio de casa em busca de ideias e coisas para o aniversário.
— credo, olha o pano de chão, que blusa horrível odeio o palmeiras – penso.
E Isso! Palmeiras esse vai ser o tema.

Saio da loja de festas com tudo em mãos, pego meu celular e ligo para Samuel.
– Alô? Samuel ?

– tinha que ser você uma horas dessas

– Samuel são 10 horas da manhã! Você precisa ir pra casa do Alberto e levar ele pra algum lugar!

– pra onde?

– Pra puta que pariu!

As vezes Samuel me tira do sério com sua lerdeza, minha nossa..
Vou andando ate a casa da avó da cacau, que saudade de Dona rosa, eu amo tanto ela.
Toc, toc, toc.
Donte casa!

— já vai.. - uma voz já velhinha e doce sai de dentro da casa. – Elisa, minha filha, que saudade.
— oi! Aí eu também tava morrendo de saudades.
— a Claudia tá lá dentro ela já vem, entra – ela me estende o braço me convidando a entrar em sua casa.
Sua casa está como sempre, do mesmo jeitinho. O cheiro de casa de vó tão forte, o cheiro das flores, do tempero, o cheirinho de bolo, pra mim isso é a definição de lar. Aprecio cada detalhe como se fosse a primeira vez que estivesse ali.

— Oie, vamo ? – Claudia fala me dando um abração apertado por trás, como sempre com seu perfume doce de banana, isso é muito a Claudia.
Eu aceno em resposta.
— tchau vó, mais tarde a gente vem pegar o bolo – Olho surpresa para Cláudia.
— sua vó que vai fazer ? – ela responde movimentando a cabeça — deixa eu falar umas coisinhas com ela e entregar tambem.
— Dona Rosa, não precisa fazer o bolo agora, a gente volta antes das uma da tarde, eu quero ajudar a senhora, pra não dar muito trabalho – Claudia me puxa pra fora da cozinha me olhando sem entender. — mudanças de planos!
— tá certo meu bem, que Jesus acompanhe vocês, fiquem bem. – ela fala dando um beijos na testa de cada uma.
Logo saímos da casa em direção a casa de Hinoto, e uma péssima ideia mais a festa vai ser lá.

O caminho estava tranquilo, Cláudia contava sobre coisas inéditas de sua viagem, e eu a contava sobre meu diário.
O celular de Cláudia toca.
Olho curiosa querendo saber quem é, e oque sera que eles estão conversando.
— quem é? – pergunto baixinho
— Sérgio, ele falou que Samuel ele é bento vão passar o dia todo fora – ela responde no mesmo tom. — ele tá perguntando que horas é pra voltar
— as três da tarde.
Eca, antes de desligar Cláudia fica numa melacao absurda com Sérgio.
— eu amo o Sergio sabia ?
Eu rio do que minha amiga acaba de dizer pois é décima quarta vez que ela fala isso.
—  sabia amiga, sabia.
—  eu não divido ele com ninguém!
— nossa, possessiva? - Falo debochando da mesma.
— sou mesmo! – rebate o deboche, em troca eu apenas arregalou os olhos e abro em a boca como se estivesse surpresa.
— coitada da dona nena, do seu ito, da sueli, do samuel! Coitados...
— para de graça, garota – ela ri e eu acabo rindo também.
Quando nós nos temos conta já estávamos na frente da casa do japonês.
Toco a campainha em seguida a porta se abre, eu que estava com o sorriso no rosto logo e desfeito, quem abre a porta e ela Lívia! Eu queria tanto que fosse um pesadelo.

𝒯𝑎𝑣𝑎 𝑒𝑠𝑐𝑟𝑖𝑡𝑜 𝑛𝑎𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑒𝑙𝑎𝑠/𝘉𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘏𝘪𝘯𝘰𝘵𝘰.Onde histórias criam vida. Descubra agora