olympic love affairs - riordanverso

percabeth

Capítulo inspirado no atleta sueco Mondo Duplantis de salto com a vara.
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Percy e Annabeth eram amigos de infância.

Não.

Percy e Annabeth eram melhores amigos desde infância.

Quando eles se conheceram, foi um clic instantâneo, como o big bang que orignou o universo milhares de milhões de anos a trás, porém foi uma linha invisível que foi criada entre aqueles dois que duraria para uma vida (ou até mais), quando aquele loirinho de cinco anos ajudou a menininha negra numa construção de um castelo de areia no parquinho perto de casa.

Eles eram inseparáveis.

Polos opostos do globo, mas inseparáveis. Era fisicamente impossível separar Percy e Annabeth, e olhem que muitos tentaram. Como quando Calipso, uma garota nova tentou fazer com que Percy deixasse de falar com Annabeth por uma questão de ciúmes. Pois é, não resultou.

Mas onde eu queria chegar? Ah sim, já lembro.

Percy adorava desporto, e Annabeth sempre seguia ele para todos os seus treinos, mesmo quando ela tinha que estudar para alguma prova, ela levava seus livros e ficava nas arquibancadas estudando e Percy no campo fazendo o que tinha que fazer. Todos seus colegas faziam piadinhas sobre isso do tipo de Annabeth ser tipo o chaveiro de Percy e vice versa. Você nunca veria os dois separados (menos no banheiro)

E eles sabiam dos sonhos um do outro. Annabeth queria ser arquiteta, fazer os mais lindos projetos de arquitetura que o mundo já havia visto, Percy queria ser um medalhista olímpico.

O pai do garoto tinha como nome Poseidon, sim, que nem o deus Grego, por isso o sonho de participar daquele evento.

Obviamente Percy adorava natação, mas ele de achou mesmo no salto com vara. Claro, ele adorava qualquer desporto com água: salto, surf, nado sincronizado... mas ele tinha realmente algum talento inexplicável para o salto com vara, e ele não iria desistir.

– Se vocês continuarem assim - falava a mãe de Percy, Sally - daqui a uns anos vocês iram se encontrar morando juntos, como um casal, mesmo sem estarem casados.

Percy não podia negar que já tinha imaginado se casando com Annabeth, mas ao mesmo tempo via isso como um objetivo impossível, ele tinha certeza que ela provavelmente casaria com algum cara que ela conhecerá na faculdade de arquitetura.

Annabeth também não podia o negar, mas também não o podia ver como um objetivo impossível pelo facto de que Percy era um pouquinho de idiota. E ela também era, quando se falavam de sentimentos. Não que Percy fosse mulherengo, muito pelo contrário ele deve ter tido uns 3 relacionamentos no máximo em sua vida, porém que ele era esculpido como um Deus grego e que chamava atenção de qualquer um.

Mais uma vez, o papo dos deuses gregos. Gregos. Grécia. Olimpia. Jogos olímpicos. O sonho de Percy.

Desde 2020, Percy se dedicou ao seu máximo, num nível que nem parecia humano, para conseguir ser convocado para as Olimpiadas de Paris em 2024.

Foram dias de treinos e treinos sem fim, claro, sempre com Annabeth perto de si, o apoiando, levando lanche, lembrando-o de beber água, e até adormecer com ele no sofá quando ele estava cansado demais e só precisava de um descanso. Annabeth sempre ofereceu seus ombros para ele descansar a cabeça quando era preciso.

Foi aí que eles se apaixonaram.

Nenhum deles sabe ao certo quando, mas era tão obvio que aquilo aconteceria em algum tempo.