Capítulo 4

20 3 37
                                    

Taesan Pov

Eu estava em meu caminho para a Escola de Surf SeaWave, onde dou aulas de surf para crianças, quando encontrei Riwoo, o irmão de Sugho na rua, faz um tempo que não o vejo, até achei que ele tinha mudado de cidade, depois do incidente.

Acenei para ele, mas ele virou de costas e tomou outra direção, assim que cheguei na escola jà pude ver Changbin, o dono, vir em minha direção.

- Boa tarde Taesan, tudo bem? Como vai a escola? - ele é um pouco tímido para puxar assunto.

- Ah, a mesma coisa de sempre sabe, mas esse ano pelo menos vou tentar não repetir- repeti o terceiro ano do ensino médio ano passado, e não tô afim de repetir de novo.

- Eu tô até fazendo aula extra, para ver se consigo -

- Entendi, tá dando certo? -

Eu conheci o Changbim, quando estava em uma fase difícil, eu era um pouco rebelde, ele me chamou para aprender a surfar, e eu acabei pegando gosto pela coisa.

Ele é como família para mim.

Depois se alguns anos ele conseguiu abrir a própria escola de surfe junto com a sua irmã, eles são uma graça juntos, quase vão parar no cemitério quando se encontram.

- Tá sim, eu melhorei bastante em ciências e história -

Em seguida, deu meu horário e eu fui direto para sala onde ensino.

As 16:00 terminei as aulas, e fui ao supermercado pois precisava repor algumas coisas, assim que cheguei em casa arrumei minhas compras, e então fui limpar minha guitarra.

Estava quase acabando quando ouvi a campainha, eu estava me levantei com todo o cuidado do mundo, porque tinha minha bebê nas mãos, quando a campainha tocou de novo, e por mais tempo.

- JÁ VAI BOSTA - só assim, pro dito cujo, soltar o dedo da campainha.

- O que é? - já abro a porta esbravejando, me atrapalharam, e esperam que eu tenha calma? Pois não tenho.

- Oi...eu atrapalhei? -

- Sugho? Vc tá bem? Veio até aqui sozinho?- o convido a para entrar, com mais calma porque até ontem ele tava desmaiado no chão da vizinha de Jackson.

- Ah, eu tô bem, eu acho...- ele não parece na da bem, quando me dou conta, me lembro que hoje é dia 16, fazem dois anos.

Dois anos da morte dos pais dele, acho que foi por isso que vi Riwoo na rua hoje.

- Olha, ce' sabe que eu não sou de abraços, mas vem cá - abro os braços e caminho em sua direção, meu jeito de confortar e diferente.

- O que? Cara não! PARA!!! eu não gosto de contato físico! - mal agradecido, até berrou na minha orelha.

- Se for para gritar, vai gritar na tua casa!-

- Desculpa, é que eu não sabia para onde ir -

Ele ficou mais tempo do que eu esperava, então acabamos por pedir pizza, e cervejas

Eu acho que essa lagartixa ambulante ainda vai querer dormir aqui, tô até vendo.

Horas mais tarde eu tinha um Sugho bêbado em cima do meu sofá, cantando no karaokê da tv.

Será uma longa noite.

Voz Narrante Pov

S/N estava sentada no pequeno puff, com uma xícara de café em suas mãos, ela estava em sua cafeteria preferida, apenas aproveitando o clima fresco e seu café.

Estava tudo na mais perfeita paz, e tranquilidade quando - com licença, tem alguém aqui? - era uma moça, um pouco mais velha, com cabelos escuros longos e bagunçados.

- Não - foi tudo o que S/N respondeu

Então ela se sentou estendendo a mão para S/N.

- Sou a Chaeryong, prazer -

- S/N - disse enquanto apertava a mão dela.

- O que vc quer comigo? Eu pergunto, porque vc parece mais velha que eu, e não consigo entender o que vc quer - S/N foi direta, sem rodeios.

Para sua surpresa Chaeryong começou a rir.

- Eu só queria tentar fazer amizade com vc - ela disse ainda sorrindo um pouco.

- hmm -

No fim da tarde Chaeryong foi capaz quebrar o gelo, e conseguiu se tornar uma amiga ou colega (segundo S/N).

S/N já estava esperando o elevador, quando a porta da frente do prédio foi aberta com brutalidade, causando um barulho alto.

Ela olhou naquela direção, pronta para cumprimentar, quando viu que era Jackson, simplesmente berrou - EU AINDA TÔ ESPERANDO O CONCERTO DO MEU TETO -

E no instante seguinte as portas do elevador se fechavam, deixando um Jackson que por sua vez, quase teve um ataque cardíaco, mandando um dedo do meio para sua (não) tão amada prima.

Mas enquanto esperava o elevador mandou uma mensagem para o pedreiro, pedindo uma vista, logo depois já enviava um áudio a S/N dizendo que comprou Hambúrguer e Coca-Cola.

Quando chegou em seu andar, sua prima já o esperava na porta.

- Oi, meu primo querido do coração -

- Titia ligou, disse que vc tem que visitá-la no próximo feriado -

- Me da logo o hambúrguer - ela tentou desviar a conversa.

Ele riu da tentativa falha enquanto abria a porta, os dois entraram, e já se dirigiram para o balcão da cozinha.

Como o teto de S/N estava quebrado, ela estava morando na casa de seu primo por enquanto, pois ele ofereceu isso como um pedido de desculpas.

Depois de terem jantado em meio a risadas e brincadeiras, eles foram assistir Alto Mar, já que era sexta feira.

Sugho Pov

Acordei com uma enxaqueca enorme, abri meus olhos devagar, me acostumando com a claridade, olhei ao redor e vi algumas caixas de pizza vazias jogadas pela mesa de centro, e tinham várias garrafas de cerveja espalhadas por todo o lugar também.

Quando finalmente acordei 100% me dou conta que estou com uma bermuda de oncinha, que não é minha, jogado num sofá.

- Bom dia bela adormecida - escuto uma voz de longe.

Alguns segundos depois Taesan aparece na porta da sala, com um chapéu de chefe de cozinha.

- Vai, levanta essa bunda gorda e começa a recolher sua sujeira - ele diz apontando uma espátula de cozinha em minha direção.

- Vai Sungho, eu já fiz o café da manhã, e vc nem levantou - ele vai embora enquanto dizia.

Me levanto finalmente, e começo a organizar, em seguida vou para cozinha onde encontrou Taesan já comendo.

- Obrigado por me esperar -

- De nada - ele diz sarcástico.

- Dês de quando vc cozinha? E porque eu tô vestido assim? -

- Eu cozinho dês de sempre, e cara, sério que vc não lembra? -

Sinto minha bochechas já começarem a queimar, o que será que eu fiz?

- Te digo só que, quando eu voltei do banheiro, te encontrei bisbilhotando no meu quarto, já com meu short no corpo - ele disse começando a sorri.

- E quando eu pedi para vc tirar, vc começou a chorar, e falar que nem um bebê - aí veio sua gargalhada.

Menos mal foi só isso.

- E essa nem foi a pior parte - Ah não....

~

Oi ursinhos carinhosos como vcs estão?
Desculpa a demora para postar esse capítulo :(
Eu espero que vcs tenham gostado, deixem uma estrelinha e comentem, desculpa os erros ortográficos, até o próximo capítulo ☺️

Você No Meu Radar Onde histórias criam vida. Descubra agora