Garota de Ipanema

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Em um hospital do rio de janeiro, no dia 14/02/05, uma milionária, herdeira da fortuna de sua mãe, (uma empresa de vinho), deu luz a uma garota, uma garota que mais tarde, se tornaria uma segunda garota de Ipanema.

Em um hospital do rio de janeiro, no dia 14/02/05, uma milionária, herdeira da fortuna de sua mãe, (uma empresa de vinho), deu luz a uma garota, uma garota que mais tarde, se tornaria uma segunda garota de Ipanema

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- Eu te dei tudo! Eu te dei uma casa, comida, um berço de ouro pra você e é assim que me agradece?! - gritou Alícia.

-... - Luara permaneceu quieta.

- Que coisa mais linda, né? Que gratidão pra uma mãe tão esforçada, não é, Luara?!- ela grita.

Luara correu para seu quarto e se trancou lá dentro.

- Maldita, desgraçada! Abre essa porta!- ela gritava.

Luara chorou com a cara no travesseiro.

- Eu te odeio! Sua praga!- ela grita batendo na porta.

- Se você não tivesse nascido, nada disso teria acontecido!- ela continuou.

Luara era jovem demais para entender o que estava acontecendo, e apenas se deitou na cama chorando.

- Abre essa porta!

- Abre a porra dessa porta!!!

- Luara! Abre a porta!

Luara cresceu lidando com sua mãe, que por si só já seria um problema, mas como se não fosse suficiente, Luara lidaria com seu pai alcoólatra, que já abandonou por volta dos 15 anos, e dedicou-se a outra família.

╰┈➤ 14/02/23 * ˚ ✦

Luara, como em todos os dias, acordou, (infelizmente), olhou ao redor para ter a certeza de que Alicia não estivesse verificando algo do seu quarto, caso tivesse, Luara voltaria a dormir, mas não foi o caso.

Luara levantou-se, arrumou sua cama, recolheu um vestido elegante, um colar dourado, uma toalha de pelo, e entrou no banheiro.

Luara saiu de lá já vestida, sentou-se em frente ao espelho da penteadeira, e secou cada mecha de seu cabelo.

Com o modelador, Luara enrolou cada mecha de seu cabelo, começando com as de trás, e terminando com as da frente.

Quando chegou na última mecha, Luara percebeu algo dentre sua testa, praticamente imperceptível, era um pouco avermelhado, e Luara se aproximou do espelho para ver, se aproximou o suficiente até perceber que estava com uma espinha.

- Merda! - Luara deu um leve grito rápido.

Luara abriu a gaveta da direita, respirando fundo pra que não perdesse o controle, recolheu uma base líquida, e com o pincel, a espalhou em seu rosto.

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