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Olívia Bennett
-Seu padrasto? -perguntei chocada -Achei que ele fosse seu pai.
-Ele não é -respondeu seco.
-Noah.. -toquei a mão dele.
-Quando eu tinha um ano, meu pai morreu e então, veio meu padrasto, consequência do homem que minha mãe conheceu no bar depois que vivia bebendo, meu irmão Darian, é meu meio irmão por parte materna assim como o Alejandro -me olhou brevemente -Pra não machucar minha mãe, ele me batia quando criança todos os dias pra descontar a raiva e fazia ela olhar enquanto eu gritava de dor e desespero.
Isso explica muita coisa.
-Então, assim que Darian morreu, a culpa caiu sobre mim, meu padrasto falou pra eu nunca mais aparecer na frente dele caso contrário, me mataria, como mataram meu irmão -explicou -Mas é claro que não ouvi, afinal, era minha casa.
-Eu não...
-Minha mãe era quem mais sofria com o comportamento dele, porque com a minha presença, ele batia nela diversas vezes e eu não podia impedir já que ele me amarrava na escada, então vi tudo o que ele fazia com ela enquanto eu pedia pra ele parar, ele batia mais forte, deixando diversos hematomas pelo corpo dela -contou com uma lágrima descendo pelo seu rosto que ele secou rapidamente.
Não sei o que dizer.
-Até que ele me disse que somente quando eu saísse daquela casa, ele iria parar -contou com pesar na voz -Eu tinha medo pelo que poderia acontecer com minha mãe e meu irmão Alejandro, e foi o que eu fiz, saí da casa e tempos depois visitei minha mãe, ela me contou que tudo estava melhor e que ele tinha parado.
Teu padrasto é um filho da puta Noah.
-Então, finalmente entendi, o problema era eu, desde o início sempre foi eu a causa do sofrimento da minha família -abaixou a cabeça e suspirou assim que estacionou o carro -Chegamos.
Ele desceu do carro, tirou as bagagens do porta-malas e eu o acompanhei temendo que ele estivesse desmoronando sem eu perceber.
Quando entramos, ele deixou as malas no chão e eu tranquei a porta da casa dele.
-Eu vou tomar banho -disse se espreguiçando -Já...
Eu o abracei antes que ele pudesse terminar de falar e se afastar.
-Ah Noah, eu sinto muito -apertei o abraço e os braços dele me envolveram com insegurança lentamente -Parece que eu não sou a única com uma família complicada -ri leve.
-Sim querida -riu leve.
Consegui tirar um sorriso do rosto dele, finalmente.
-Foda-se o que aconteceu com seu padrasto e foda-se o que aconteceu com minha mãe -me virei para vê-lo -O que importa somos nós dois -sorri -Sempre terá a mim para tudo, ok?
-E você sempre terá a mim, ok? -passou a mão pelo meu cabelo fazendo um carinho.
-Ok -concordei passando a mão pela nuca dele -Agora sorri -mandei.
Ele negou com um sorrisinho sapeca.
-Cadê? -brinquei rindo -Cadê o sorriso? -tentei fazê-lo sorrir.
Deu certo, ele sorriu e eu parei pra admirar.
-Esse é o sorriso que eu gosto de ver -sorri e ele riu.
-Eu te amo garota -fechou os olhos jogando a cabeça pra trás.
Eu também Noah.
Ele abriu os olhos e me observou enquanto eu puxava o pescoço dele para beijá-lo.
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Meu fora da lei
HumorEssa fic é perfeita para os fãs de adrenalina. Olivia Bennett é uma garota de 20 anos que teve a vida totalmente diferente quando conheceu Noah LeBlanc, o garoto fora da lei da sua cidade, sua irmã, Layla sempre a vê como uma rival, e portanto elas...