Stupid Husband - Oikawa X Iwaizumi (Adaptação)

DON'T LEAVE ME

Oiiii amores! Cap tenso hoje em....

Aproveitem a leitura!

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Kenma fez questão de me deixar em casa após rodarmos praticamente o shopping inteiro. Se tem uma coisa em que ele não mudou nada, é gastar dinheiro, principalmente com jogos. Kozume sempre esbanjou dinheiro por aí, ele não se importa com as contas em seu cartão de crédito.

Acho que nunca, nesses vinte e oito dias, me senti tão feliz em voltar para a casa. Meus pés estão latejando, e eu não aguento mais esse casaco enorme. Está de noite, as luzes de minha casa estão acesas. Não faço ideia se Iwaizumi já está em casa ou se ainda está no estúdio. Adentro a casa e logo sinto cheiro de biscoitos de banana com chocolate, são inconfundíveis.

— Papi chegou.

Haru grita do sofá assim que me vê na porta, abro um sorriso, deixo as sacolas caírem aos meus pés e me abaixo para abraçá-lo. Ele agarra meu pescoço e eu aspiro seu perfume, perfume esse que parece o de Hajime. Levanto do chão com o pequeno, dou milhares de beijos em sua bochecha, ele gargalha de olhos fechados.

— Que saudade. - O abraço com mais força, sentindo o calor do corpinho dele. Não existe sensação melhor do que abraçar um filho, é uma coisa inexplicável. Um sentimento tão forte que sufoca. - Seu pai está em casa?

— Foi preparar chocolate quente. - Responde quando o coloco no chão, ele não me dá nem tempo de retirar meus sapatos e já sai me puxando em direção a sala. - Vamos assistir um filme, vem assistir com a gente.

Na mesa de centro vejo uma bandeja grande cheia de biscoitos com gotinhas de chocolate. Um dos meus favoritos, impossível não reconhecer o cheiro de longe. Sento-me no sofá, Haru senta ao meu lado, com a cabeça deitada em meu peito.

— E está prontinho.... - Hajime aparece na sala e surpreende-se ao me ver ali. - Chegou agora? Nem ouvi barulho de carro do lado de fora.

— Acabei de chegar. - Haru desce do sofá e vai até a mesa de centro para pegar uma das canecas que Iwaizumi trouxe. - Cuidado para não queimar a língua.

— Pode deixar.

Ele diz e senta no chão ao lado da mesinha de centro, as pernas cruzadas em forma de índio.

Volto a olhar para Hajime que está de pé ainda, olhando-me.

— O que foi? - Retiro os óculos, para descansar a vista enquanto o analiso.

—  Deveria ser tão erótico você todo sério assim?

Arregalo os olhos ao ouvi-lo,  Iwaizumi vira a cabeça um pouco de lado e fica me observando. Meu rosto começa a esquentar, minhas bochechas devem estar da cor de uma pimenta malagueta.

Ele abre um sorriso, maldito! Então esse é o jogo dele?

— Papai... - Desvio o olhar daquele sem vergonha e olho para Haru, que está de lado assoprando o chocolate na caneca. - O que é eroti... Erotic... Isso ai que o senhor disse. O que é?

Meu queixo caí um pouco e olho para Hajime, que está tão, ou mais boquiaberto que eu. Mas então sorrio, bem feito. Ninguém mandou ficar falando esse tipo de coisa, ainda mais perto do nosso filho.

— É pai, o que é erótico? - Falo da forma mais debochada que consigo.

Sorrio cínico para Iwaizumi, que fecha a cara e me fuzila com o olhar. Ele respira fundo e olha para Haru, o pequeno está com o olhar vidrado nele esperando a explicação.