Stupid Husband - Oikawa X Iwaizumi (Adaptação)

EVERYTHING WILL BE ALRIGHT

Oiiii amores! perdão pela demora para atualizar. Eu não tava muito bem essa semana em questão de saúde mental mesmo então precisei tirar um tempo para mim.

OBS: A doença tratada nesse capítulo é ficcional.

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Tem alguns minutos que levaram Iwaizumi para a emergência, ainda estou assustado e preocupado.
Tinha muito sangue na cama, aquela imagem nunca vai sair da minha cabeça. Nada de ruim pode acontecer com ele, eu não permito isso. Eu não quero que alguma coisa aconteça, não agora que me acostumei em tê-lo na minha vida.

Não agora que estou gostando de tudo isso, nossa casa, nossa vida juntos, nosso filho...

Não agora que estou começando a gostar dele.

— Kawa, você não quer comer alguma coisa ou descansar em casa? - Kuroo volta para a sala de espera, onde estou encolhido em um dos sofás dali. Apenas nego com a cabeça, meu olhar fixo em um ponto qualquer do chão. - Tem certeza? Qualquer coisa fala comigo.

— Eu estou bem. - Minto, porque não estou nada bem, mas ele deve saber disso. - Será que ninguém vai nos contar se ele está bem? - "Ou você me contar o que está acontecendo?" Penso.

— Daqui a pouco deve vir alguém aqui. - Ele diz, é perceptível em sua voz o quão apavorado ele também está. - Kenma está vindo para cá com as crianças, eu disse que não precisava, mas você sabe como ele é teimoso.

Sorrio sem muita vontade, é verdade. Kozume é mais teimoso do que Iwaizumi... Ah, não. Só de pensar nele sinto vontade de chorar, meu coração volta a apertar no peito, o medo imenso de algo acontecer a ele simplesmente me sufoca. Kuroo percebe minha mudança e me puxa para seus braços, amparando-me.

— Parentes de Iwaizumi Hajime-Tooru?

Uma voz grossa ressoa pela sala, me afasto de Kuroo e levanto do sofá, caminhando na direção do médico.

Minhas mãos começam a suar.

-— Co-como está meu esposo?

Pergunto aflito, olhando para o médico com aquela prancheta enorme nas mãos. Tetsuro para ao meu lado e me segura pelos ombros.

— Nós estamos tentando controlar a situação, mas o Sr. Hajime perdeu muito sangue, ele precisa de uma transfusão urgente. Infelizmente não temos o tipo sanguíneo dele disponível no momento, qual de vocês dois é compatível com ele?

— Merda, só meu pai é compatível com ele.

— E-eu sou A positivo, serve?

— Não. - O Dr. suspira a coça a cabeça, a calma que ele estava exalando parece se esvair aos poucos. - Onde seu pai esta? Precisamos dele aqui, agora.

— Meu pai está em Quioto, ele mora lá, ele...Vocês precisam salvar o meu irmão, doutor, por favor.
Eu não posso perder ele.

— Fique calmo, Sr. Tetsuro, nós estamos fazendo o possível.

— O possível? Vocês estão fazendo o possível?! - Explodo de uma vez, estou incrédulo que enquanto meu esposo está nesse hospital correndo risco de vida, esse filho de uma... Respira, Oikawa. - Vocês precisam fazer mais do que o possível, eu quero ele bem, eu preciso dele, e-eu... Não quero perdê-lo.

Minha voz começa a falhar e Kuroo me puxa outra vez para seus braços, agarro-me em sua cintura e me permito chorar. Sinto-me como uma criança amedrontada, apavorada.

—Kuroo! - Ouço a voz de Kenma, mas não me solto de Kuroo para olhá-lo. - O que houve? Já tiveram alguma notícia? Dr? O que aconteceu com Hajime?

— Fica calmo, amor.