Meu namorado é um NERD (PavelPooh Charlie Babe)

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Pooh, ainda abalado e grogue, despertava de seu sonho com Pavel. Ele tinha a sensação de que estavam conectados de alguma forma especial. No sonho, Pavel estava ao seu lado, sorrindo com ternura, e dizia palavras de amor que ressoavam profundamente em seu coração. "Pooh, eu te amo, se cuide," Pavel sussurrava, antes de lhe dar um beijo suave na testa. A imagem de Pavel era tão vívida que Pooh, ao acordar, não conseguiu conter as lágrimas.

Desesperado, Pooh perguntou a Michael, que estava ao seu lado: "Cadê o Pavel? Me diga que ele está bem." A angústia em sua voz era evidente.

Michael, com um olhar preocupado, tentou acalmá-lo: "Pooh, calma... Pavel está sendo cuidado pelos melhores médicos, incluindo os pais dele. Ele está em boas mãos."

Enquanto isso, no quarto de Pavel, Dr. Nut e Dr. Spy estavam tensos, conversando entre si. Nut, com a voz trêmula, perguntou: "Por que ele não acorda? Fizemos tudo o que podíamos, mas ele ainda não acorda..."

Spy, tentando manter a calma, respondeu: "Ele passou por muito, Nut. O corpo dele está lutando para se recuperar. Precisamos ser pacientes."

Nut, no entanto, não conseguia conter a culpa e a preocupação que o consumiam. "Se algo acontecer com ele, eu nunca me perdoarei," disse, a voz embargada pelas lágrimas que ele tentava segurar.

Spy colocou uma mão no ombro de Nut, tentando oferecer algum conforto. "Ele é forte, Nut. Pavel é forte. Vamos acreditar que ele vai se recuperar."

No fundo, ambos sabiam que a recuperação de Pavel não dependia apenas das habilidades médicas, mas também da força interior que ele precisava encontrar para lutar contra os efeitos do trauma que havia sofrido.

Nut, visivelmente abalado, olhou para Spy com uma expressão de profunda preocupação. "Amor, como vamos contar para o Pooh? Como vamos dizer a ele que o Pavel está assim?"

Antes que Spy pudesse responder, eles ouviram, vindos do andar debaixo, um grito desesperado. "Paveeeel!" O grito era de Pooh, cheio de dor e desespero.

Spy olhou para Nut e fez um gesto de compreensão. "Fique aqui com Pavel. Eu vou tentar falar com o Pooh," disse Nut, decidido a fazer algo para acalmar o namorado de seu filho.

Enquanto descia as escadas, Nut já pensava em como poderia abordar a situação delicada com Pooh. Ele precisava ser cuidadoso, mas também honesto. De repente, uma ideia lhe veio à mente. Lembrando da paciente que Pavel havia atendido recentemente, uma menininha chamada Emily, ele pensou que talvez a presença dela pudesse ajudar a acalmar Pooh.

Antes de seguir com seu plano, Nut foi até a mãe de Emily, que estava na sala de espera, e a chamou para conversar. Com um semblante sério, mas tentando parecer o mais calmo possível, ele explicou: "Senhora, meu filho Pavel está em uma condição muito delicada, possivelmente em coma. E o namorado dele, o Pooh, ainda não sabe a gravidade da situação. O seu apoio e o da Emily foram muito importantes para o Pavel quando ele estava em momentos difíceis, especialmente durante suas crises de ansiedade. Gostaria de pedir sua permissão para levar a Emily até o Pooh. Talvez ela possa ajudá-lo a se acalmar."

A mãe de Emily hesitou por um momento, claramente preocupada com o bem-estar da filha. "Eu... eu não sei... Isso pode ser muito para uma criança..."

Nut assentiu, compreendendo a preocupação dela. "Eu entendo perfeitamente. Mas eu prometo que Emily estará segura e que ela só precisará fazer o que se sentir confortável. Não a colocaremos em nenhuma situação que possa lhe causar desconforto. Mas, se ela puder, isso significaria muito para nós... para o Pooh."

Depois de alguns momentos de reflexão, a mãe de Emily, ainda um pouco receosa, concordou. "Tudo bem... Se for para ajudar o Pooh e o Pavel... Eu confio em você, Dr. Nut."