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"porra nem parece que eu to no Rio de Janeiro" – malu

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"porra nem parece que eu
to no Rio de Janeiro"

– malu.

Mais uma manhã de segunda-feira, e nesse momento eu só queria falar "mais cinco minutos, mae" mas eu só escuto a suave (ou não) voz da minha irmã , Sarah

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Mais uma manhã de segunda-feira, e nesse momento eu só queria falar "mais cinco minutos, mae" mas eu só escuto a suave (ou não) voz da minha irmã , Sarah. Desde de que nossa mae partiu no acidente de avião, somos apenas nós duas,  vimos para o Rio de Janeiro em busca de oportunidade, e atualmente moramos no apartamento que era do nossa tia "rica" classe media baixa para falar a verdade, mas para duas jovens é muita coisa.

– Chega de moleza, vamos levantar – Sarah suspira após retirar os lençóis, vendo com o pijama de um palmo – Esse pijama é de quando você tinha quartoze anos?

– Pior que não, comprei semana passada. – digo prendendo meu cabelo com minha presilha e indo para o banheiro.

– Não demora muito aí, estou atrasada para o trabalho– disse Sarah concentrada no celular.

– Sabe o que eu queria mesmo? ir para a praia  com meu biquíni mais sensual, encontrar o Cauã Reymond de sunguinha, e comer um biscoito globo, porra nem parece que eu to no Rio de Janeiro – Enfatizo com os braços enquanto tomo banho.

– Isso é o que a metade da população brasileira quer, mas nem tudo que a gente quer, temos – Diz.

– Cortadora de sonhos. – Digo baixo.

Após o longo transito chegou a meu trabalho, uma lojinha de celulares que vende mais cigarro do que capinha, meu patrão falou que seria uma ótima ideia afinal ele é fumante e da mais lucro vender cigarro do que capinha.

– A princesa chegou – Me comprimenta com Ironia – Atrasadinha né?!

– Perdão, ó transito tava intenso.

– Sempre a mesma desculpa né mocinha, anda logo vamos vender, tem que bater a meta do mês.

– Desse jeito que ta nao vou bater nunca. – Respondo ele.

– Mas também minha filha, você com essa cara de mal comida vai espantar a clientela – Ele enfatiza com os braços

– Mal comida? Espanta clientes? Olha semana passada veio dois gatinhos aqui – retruco ele.

– E quantas capinhas voce vendeu para eles ?

– Nenhuma – respondo baixo.

– Olha ai ó, bora trabalhar então – Disse ele e logo em seguida, ele sai da loja.

Todo dia é assim das 07h00 as 16h00, mas hoje ate que foi um dia bom, vendi quatro capinhas, duas que eu peguei porque eu estava precisando, uma para a filha do patrão e outra para a senhora do j7 prime. Fecho o estabelecimento e vou para o ponto de ônibus ja que só tenho carona de ida, porque Sarah não vai me buscar.

– Ninguém naquele escritório – diz Sarah colocando a bolsa sobre a mesa.

– Agora posso ser feliz. – digo indo colocar meu biquíni vermelho, quê está ficando rosa de tanto uso, afinal ele é meu favorito. – Vamos dar um rolezin na orla?

– Pode ir sozinha, vou sair com umas amigas beber– disse Sarah na porta da geladeira

– Novidade, voce e suas amigas cachaceiras.

𝐌𝐈𝐋𝐇𝐎𝐙𝐈𝐍, mc cabelinho.Onde histórias criam vida. Descubra agora