O sol brilhava no céu naquela manhã de verão, uma fraca brisa podia ser sentida, ajudando a amenizar o calor que estava fazendo naquelas poucas horas do dia. Havia muitas vantagens em morar no campo, umas delas, era a calmaria do dia a dia, sem barulho de veículos e pessoas gritando na rua, todo o cheiro que acumulava pela eliminação de gás carbônico no ar.
O ar no interior era puro e agradável, fazia muito bem ao pequeno ômega que estava sentado em uma cadeira estofada na varanda de sua casa, seus olhos estavam atentos a criança que brincava com algumas peças de lego no chão próxima a ele, enquanto sua mão acariciava a barriga avantajada, evidenciando o avanço da gestação que já estava entrando no segundo trimestre.
Sua atenção foi desviada da criança quando ouviu o barulho de chaves e a porta de entrada sendo aberta, não conteve o sorriso que apareceu em seus lábios ao sentir o cheiro de amadeirado e de terra molhada que chegou até seu olfato.
— Venha Baelon, seu pai chegou. — Chamou pelo filho, vendo-o se levantar do chão e correr para dentro de casa atrás do pai.
Lucerys levantou-se com certa dificuldade da cadeira por conta do tamanho da barriga, caminhou em passos curtos para dentro da residência. A segunda gestação estava sendo um pouco mais complicada quando comparada com a de Baelon, seus pés incharam logo no quinto mês e seu humor estava instável desde então, e ainda tinha os enjoou que não ficaram para trás.
Adentrando o cômodo da sala, Luke sorriu com a visão de seu filho rindo enquanto recebia beijinhos e cócegas do pai alfa. Tinha orgulho da família que tinha formado, cada vez que olhava para eles seu coração transbordava em amor e felicidades, jamais havia imaginado viver a vida que tinha.
— Assim vai deixar ele sem ar, Mond. — O ômega chamou a atenção do alfa e de seu filho, fazendo com que ambos virassem na direção do moreno.
Baelon desceu do colo do pai alfa e correu na direção do ômega, agarrando sua mão e o acompanhando até que estivesse próximo do platinado. O menino havia se tornado bastante atencioso com o pai moreno após a descoberta da vinda de um irmãozinho, não deixava o moreno sozinho por um segundo sequer.
— Como está se sentindo, querido? — Aemond passou seu braço em torno da cintura avantajada do esposo, sorrindo para ele.
— Estou bem, na mesma de sempre, seu futuro filho está esmagando meus órgãos mas nada com a qual eu não possa lidar. — O ômega resmungou, afundando o nariz no peitoral do marido, inalando o cheiro dele.
— Se precisar de algo é só pedir, ok? Eu trouxe algumas frutas para ajudar na sua alimentação. — O platinado disse, deixando um breve selar na testa do menor. — E também trouxe algumas mudas das flores que você pediu faz um tempo.
O sorriso do ômega foi contagiante, fazia alguns dias que estava esperando o marido trazer as mudas de rosas para si. Luke tinha um jardim nos fundos da casa, lá ele cultivava todos os tipos de flores que conseguia encontrar, desde simples, como as suculentas, até as mais difíceis de achar, como as dálias.
— Obrigado, Mond. — O ômega agradeceu, ficando na ponta dos pés e deixando um selar nos lábios do marido. — Vá se lavar para podermos comer, fiz alguns bolinhos para o café.
O alfa concordou com o menor e deixou um selar na testa dele, se afastando, abaixou-se um pouco e deixou um singelo beijinho na barriga inchada do marido e outro na cabeça do seu primogênito.
— Não se esforce muito, não vou demorar. — Disse, caminhando para o andar de cima para poder se lavar.
A mesa estava posta para que a família pudesse comer, Aemond adentrou a cozinha e encontrou seu ômega tentando subir em uma cadeira para pegar algo no alto do armário.
![](https://img.wattpad.com/cover/374744082-288-k227096.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
DAYLIGHT
FanficEu acreditava que o amor era preto e branco, mas ele é dourado como a luz do dia.