Havíamos acabado de desembarcar do avião na capital francesa.
A realização de um sonho.
Uma viagem romântica nos aguardava, e apesar de muito cansadas, percebi a empolgação de minha noiva, Helena, com a nova viagem.
- Amor eu to cansada, vamos para o hotel logo por favor - dizia minha noiva.
Seu tom de voz era cansado, mas impossível de negar a empolgação e ansiedade por conhecer o quarto que havíamos reservado.
Pedimos um táxi, e fomos em direção à empresa locadora de automóveis, onde alugamos o carro que nos levaria aos destinos sonhados de Paris.
Dali, fomos finalmente para o hotel. Helena não hesitou em abrir a mala e a bagunçar toda, procurando uma roupa para tomar seu banho pós viagem.
Deitei na cama, pegando meu celular para passar o tempo enquanto a mulher da minha vida lavava seus cabelos, seu corpo, cuidava de sua pele e se perfumava.
Logo que ela saiu, também fui tomar meu banho, e como o quarto tinha aquecedor, apenas vesti um roupão e saí do banheiro.
Tamanha foi minha surpresa ao encontrar minha noiva toda arrumada, com seu perfume perceptível de longe (e muito bom por sinal), pronta para sair.
Apenas sorri, e a questionei.
- Vida, pra quê tudo isso?
- Ué, nós vamos sair! Paris nos espera. - ela disse, empolgada.
- E você acha mesmo que nós vamos sair agora?
- É o que viemos fazer aqui, nao é?
A olhei de cima a baixo, e só entao notei a delícia de mulher que ela estava.
Ou melhor... que ela é.
Mordi meus lábios sorrindo sutilmente, e aos poucos me aproximei dela, tocando com as pontas dos dedos a cintura de Helena, e a puxando devagar de encontro ao meu corpo, onde a envolvi em um abraço apaixonado, porém provocante, uma vez que apertava sua cintura. Meus lábios foram de encontro aos seus, iniciando um beijo calmo e apaixonado, onde ela apenas se entregou.
Me afastei devagar, entrelaçando minha mao direita em seus cabelos, e sem me distanciar muito de seu rosto, a questionei novamente, dessa vez em tom mais baixo, mais devagar e com um toque levemente sensual e provocante na minha voz.
- E você acha que nós vamos sair agora?
Talvez nossa proximidade tenha feito essa frase soar de forma mais prazerosa a ela, mas senti a pele da minha noiva arrepiar.
- E não vamos? - perguntou, ainda esperançosa de uma resposta afirmativa.
- Meu amor, eu não saio desse quarto de hotel enquanto eu nao te comer.
Seu silêncio por alguns segundos e suspiros longos me confirmaram o efeito das minhas palavras sobre ela. Ali eu percebi que conseguiria o que eu realmente queria.
- ... Até você não conseguir nem levantar sozinha, e precise que eu te ajude a caminhar ate o banheiro, e precise de ajuda até para tomar um banho. Você vai sair daqui bem calminha, viu?
Seus braços me apertaram mais, e aproximei nossas bocas novamente, indo de encontro uma a outra de forma mais quente, fazendo meu ar se perder em meio aos lábios daquela mulher.
É impossível me controlar, ela é gostosa demais. Se eu pudesse, eu comia essa garota todos os dias.Conduzi seu corpo até a cama, onde a empurrei e retirei de forma apressada as varias peças de roupa que ela havia vestido para suportar o frio da França na metade de novembro, e quando a vi apenas de calcinha e uma blusa de manga longa e tecido fino, me afastei para admirar a deusa que estava a minha frente.
Posicionei meu quadril entre suas coxas e a beijei novamente, descendo da boca para o pescoço, onde senti seu perfume maravilhoso de perto e depositei vários beijos, que a fizeram apertar meu braço com força, cravejando suas unhas onde eu sabia que ao menos ficaria avermelhado posteriormente.
Desci do pescoço para seu colo, e com as mãos, puxei sua blusa para cima, a retirando e bagunçado levemente seus cabelos negros e longos. Tive de imediato a visão de seus seios desnudos, e a minha altura. Levantei o olhar, onde Helena me observava com os olhos cheios de fogo.
Seu peito subia e descia rapidamente com a falta de ar repentina que meus toques causaram, e então, tocando devagar seu seio direito, aproximei minha boca, e chupei seu mamilo.
Ouvi minha noiva arfar de prazer, e com uma das mãos segurou fortemente meus cabelos, para impossibilitar que eu me afastasse. Apertei mais sua cintura com uma das maos e com a outra, massageei o outro seio.
Vi Helena morder seus lábios e fechar os olhos, arfando cada vez mais. Eu sabia meus efeitos sobre ela, e amava.
Ouvi um gemido curto e baixinho, e me afastei. Ela me olhou, indignada, como se pedisse para continuar, mas eu amo fazê-la passar vontades comigo.
Olhando para ela, desci minha boca para seu abdomen, onde distribui beijos leves e molhados por toda sua barriga, e a medida que me aproximava da barra de sua peça íntima, mais ela tentava fechar as pernas, impossibilitada pelo meu corpo presente entre elas.
Com os dentes, segurei a barra da calcinha e a puxei para baixo, terminando de tirar com as mãos. No interior de sua coxa, ainda dei mais alguns beijos, e judiei dela alguns instantes, até vê-la nao aguentar mais esperar.
- Luísa por favor, me fode.
Era isso que eu queria. Queria ouvir de sua própria boca que ela me desejava.
Com meus dedos médio e indicador, massageei levemente seu clitóris, utilizando sua lubrificação natural que escorria para fora da vagina. Apenas observei aquela cena maravilhosa, com apenas a luz amarela do banheiro que eu havia deixado a porta entreaberta iluminando o corpo complementamente nu da minha futura esposa.
Com o aumento da intensidade dos meus dedos sob a sua pele, senti seu corpo retrair, ela procurar onde se segurar e seus gemidos se intensificarem, indicando um orgasmo próximo, e então...
eu parei.
Ela levantou a cabeça e me fuzilou com os olhos de tanto ódio por eu ter parado. Ainda ofegante, sua indignação me fez ficar ainda mais fogosa.
Voltei a massagear e com os sinais próximos novamente, parei.
A cada vez que eu parava, ela se desesperava mais, até que desci minha boca, e chupei de forma inesperada para ela, seus lábios de baixo. Sentindo sua lubrificação quente, seu gosto levemente salgado, sugar seu ponto de prazer com intensidade, senti, dessa vez, a minha buceta molhar.
Ela puxou o travesseiro e colocou sobre seu rosto para abafar seus gemidos, uma vez que gemeu tão alto que se assustou com sua própria melodia. Respirou fundo, mesmo difícil de puxar o ar, e segurou meus cabelos, puxando minha boca para mais perto de sua buceta, como se quisesse fundir uma coisa na outra.
Acho que era seu medo de eu parar e a deixar sofrer novamente...
Precisei forçar com as mãos as suas coxas para baixo, que quase me esmagavam entre elas, de tanto prazer.
Aumentei minha intensidade, e a senti se retrair novamente.
Dessa vez, a deixei chegar em seu ápice, gemendo meu nome da forma mais prazerosa que eu ja havia escutado.Levantei minha cabeça, limpando o canto da boca, e ainda encontrando minha noiva delirando de tesao e prazer, que demorou alguns segundos para voltar a si, apoiei meu corpo em cima dela e a beijei novamente, devagar e a permitindo conduzir nosso beijo, para assim, fazê-la sentir seu proprio gosto.
- De zero a dez pra sua cliente, quanto você gostou minha puta?
- Dou nota mil para você. - ela respondeu, ofegante.
Rimos e me deitei ao seu lado.
- Agora podemos passear por Paris?
Eu sorri, ela realmente nao iria esquecer sua vontade de conhecer a cidade do amor. Bom, havíamos acabado de chegar, ainda tínhamos uma semana e meia em Paris para aproveitar, tanto de dia quanto de noite, dentro e fora daquele quarto de hotel.
E uma coisa eu podia garantir:
O que nao nos faltaria naqueles dias, seria sexo.