𝙑𝙤𝙪 𝙙𝙖𝙧 𝙖 𝙚𝙡𝙖 𝙢𝙚𝙪 𝙘𝙤𝙧𝙖çã𝙤...
𝗟𝗶𝘀𝗮 𝗚!𝗣
● Classificação +18
● Translated by: 𝗗𝗿𝗮𝘄𝗝𝗟
● A história não é minha. Trata-se de uma tradução/adaptação. Todos os créditos estão presentes nas notas. Algumas partes adaptadas, alte...
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O bater da minha cabeça me acorda, e eu gemo em miséria, olhos ainda fechados, enquanto os eventos da noite passada passam como um rolo de filme no meu cérebro. Minha dor de cabeça latejante e pálpebras inchadas não são nada comparados à dor do meu coração quando me lembro do que eu disse a Lisa.
— Eu só quero te ajudar a ser normal. — Eu me encolho. Minhas palavras vão me assombrar, apenas para serem superadas em lembranças cheias de dor ao pensar no rosto de Lisa.
— Eu sou uma vadia — declaro em voz alta.
A vergonha esquenta meu rosto, e eu luto para conter as lágrimas. Eu realmente espero não ter estragado as coisas com a Lisa. Eu respiro fundo, esperando me fortalecer contra a confusão de emoções que ameaçam explodir e me dominar. Eu odeio a ideia de deixar as coisas como as deixamos e deixar a mágoa apodrecer por uma semana inteira, mas ela tem direito ao seu espaço. Se eu for honesta comigo mesma, essa provavelmente é uma decisão inteligente. Eu nem tenho certeza de como me sinto sobre tudo isso.
Eu a pressionei demais?
Eu ultrapassei meus limites?
Estou realmente tentando mudá-la?
Pensar em tudo isso não está exatamente ajudando minha enxaqueca, mas eu mereço lidar com a dor. Saio da cama, determinada a tentar ser humana, e vou até o chuveiro. No caminho, meu telefone toca com uma mensagem. Meu coração para por um instante.
Poderia ser a Lisa?
Meus olhos giram para a minha mesa de cabeceira, onde costumo deixar meu telefone, e ele não está lá. Outro toque soa, e eu me movo freneticamente pelo meu quarto para tentar encontrar meu celular. Vasculhar minha bolsa não revela meu telefone, e nem a pilha amassada de roupas que tirei ontem à noite antes de cair na cama. Pulo na minha cama e jogo algumas almofadas ao redor — sério, por que eu tenho tantos travesseiros? — quando ouço o terceiro toque. Jogando meu cobertor no ar, quase sou atingida no rosto pelo meu telefone. Eu me esforço para pegá-lo e olho para a tela de notificação.
Minha esperança se esvai quando vejo que Lisa não mandou mensagem. Em vez disso, um número desconhecido aparece na minha tela de notificação, mas não consigo ver a mensagem. Engolindo minha decepção, pressiono meu polegar para baixo para desbloquear minha tela.
