episódio 1.

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Rebecca

levanto e nop não está na cama, como sempre. Provavelmente deve estar lá embaixo, no escritório. vou até o banheiro, faço minhas higienes pessoais e desço para a sala, terminando de me acordar e fazendo um coque frouxo no cabelo.

Becky - bom dia, amor. - tento dar um selinho, mas ele desvia e levanta.

Nop - agora não, Rebecca, não está vendo que estou arrumando minhas coisas do trabalho?

Becky - era um selinho, menos de 5 segundos. Enfim,cadê a mel?

Mel era o apelido da Melinda, filha do casal.

Nop - provavelmente ela ainda deve estar dormir.

Juju- amor, quando vai pegar uma folga? pra gente passar uma tarde juntos? A mel está precisando de um momento em família.

Nop - eu não tenho tempo, preciso trabalhar.

Becky - a gente anda distante, você só foca em dinheiro.

Nop - preciso de dinheiro pra comprar minhas coisas.

Becky - mas isso é demais, você não tira nem um dia pra dar atenção para a sua própria filha. Ela precisa de uma figura paterna presente.

Nop - eu não tenho tempo pra dar atenção a ela.

Becky - Nop, o que custa um dia de folga?

Nop - muita coisa, Rebecca.

Becky - quando eu ia dizer algo escutei a voz da minha pequena descendo as escadas.

Melinda - bom dia mamãe

Becky - bom dia sem beijinho na bochecha? - faço carinha de triste.

Melinda - vou até minha mamãe e dou um beijo na bochecha dela. - bom dia papai.

Nop - estou sem tempo, garota.

Becky - ela tem nome.

Nop - é sério? - termino de arrumar minhas coisas de trabalho.

Becky - vem cá tomar café da manhã mel.

Melinda - tá bom mamãe -  eu e a mamãe fomos para a cozinha.

Becky - hoje vai vim mais pessoas pra gente achar uma babá pra vc - pego a mel no colo e coloco ela sentada na cadeira.

Melinda - mas todas são xatas.

Becky - não pense assim, quem sabe hoje a gente não acha uma pessoa bem legal? - termino de preparar o leite quente dela.

Nop - estou indo trabalhar, não sei se retorno hoje. - fala e sai, sem chance de escutar a revolta da sua esposa.

Becky - suspiro. - todo dia isso.

Melinda - mamãe, papai tá brabo?

Becky - não, meu amor. Só aparenta estar. - coloco a tampa na mamadeira e entrego a ela. - mamãe vai se trocar. yuki? Já chegou?

yuki é uma funcionária do casal.

Yuki - sim senhora, armstrong.

Becky - já falei, não precisa me chamar de senhora, muito menos armstrong, pode me chamar apenas de Becky. Além de funcionária você também é minha amiga, olha a mel pra mim, por favor. - subo para meu quarto e troco de roupa.

Freen

A situação na minha casa não está nada fácil. meu irmão ultimamente não ajuda em nada, e minha mãe não anda muito bem de saúde, e para piorar estou desempregada. Ontem minha mãe havia dito que ouviu uma conversa entre duas vizinhas, ela ouviu que tinha uma moça e um homem precisando de babá para a filha caçula, e eu gosto de crianças. Minha mãe me disse o endereço que ela ouviu a vizinha falando, e pelo visto é em outro bairro. Passei a noite anterior pensando se deveria ir ou não, mas eu vou, pela minha mãe. Eu já estou pronta e eu estou indo para o ponto de ônibus para esperar um ônibus e ir.

Becky - mel, ainda está com fome?

Melinda - não mamãe, posso ir brincar no quarto?

Becky - pode, mas sem querer subir nas paredes, moça. - falei rindo lembrando das artimanhas que ela já havia feito, peguei meu notebook e comecei a trabalhar.

Freen

O transporte demorou cerca de 35 minutos, mas eu cheguei ao tal endereço e não sei se é o certo. A casa ao ver de fora é enorme, e aparenta ser bem luxuosa, provavelmente pelo bairro, a inquilina deve ser bastante rica, espero muito que ela não me julgue pela minha simples roupa. Não é uma das melhores, mas espero não ser julgada de cara. Suspiro e toco a campainha.

Becky - já vai - fecho meu notebook e coloco na estante. Vou até a porta e atendo. - Bom dia, em que posso te ajudar?
Freen - bom dia, me chamo freen - estendo a mão.

- tudo certo pra dar errado ein 👀.

o inevitável aconteceu - freenbeckyOnde histórias criam vida. Descubra agora