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aluno novo

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𝘼𝙨 aulas voltaram para os alunos da Universidade! Com isso, vários alunos estão voltando à escola, alunos antigos e alunos novos.

Dentre os alunos novos estava Lee Felix, um ômega destinado a ser da primeira sala do terceiro corredor. Ele havia nascido e criado em Sydney, Austrália. Recebeu uma carta para estudar em uma das melhores Universidades de Seoul e não recusou a proposta.

A Universidade era enorme! Tinha muitas escadas e muitos corredores, logo de cara havia se perdido.

Tentou andar entre os alunos que corriam feito crianças da sexta série, alguns fumavam fora da escola e outros se pegavam nos corredores e banheiros.

Essa realmente era a melhor Universidade de Seoul?

Acabou por esbarrar em alguém, havia tropeçado e caído no chão; seus joelhos se chocaram com o piso limpo e claro, ele levantou o rosto e uma mão estendeu-se em sua direção.

- Você é Lee Felix, sim? - um garoto que tinha seus cabelos lisos e pretos, pele clara por sinal, muito claro. Seus olhos eram bem puxados, seu sorriso era amigável e ele tinha uma tatuagem no braço, parecia estar escrito: 내 사랑 : KS. Ele assentiu devagar, mostrando realmente que era o citado Lee Felix. - Muito prazer, sou Yang Jeongin e estou responsável por lhe mostrar a Universidade, venha comigo por favor! - pediu com carisma, mostrando que podia confiar em si.

Ele segurou a mão pequena do ômega e o puxou para os corredores. Corredores estes que haviam muitos armários, armários vermelhos que para muitos que estudavam ali por sorte, era caro demais para se ter, mas para Felix era barato até demais.

- Me diga, Felix. - colocou o braço ao redor do pescoço do Lee. - Você tem um armário? - perguntou de repente.

- Sim, é o 207. - respondeu enquanto mostrava o número estampado na chave prata. Jeongin não prestou atenção no número da chave e sim na decoração da mesma.

- O seu chaveiro... É um coelhinho? - riu, achando aquilo adorável.

O rosto cheio de sardas do garoto mais baixo que si tomou uma coloração vermelha e ele, por vergonha, precisou esconder o rosto no pescoço branquinho do ômega moreno.

— Se eu fosse você, não faria isso. Não comigo. - avisou-lhe, o corpo pequeno estremeceu e ele hesitou em perguntar, mas antes que da sua boca rosinha e fofa saísse algum tipo de som, o Yang continuou. — Meu alfa é muito ciumento e mandão, juro ele é chato demais! - o ômega de fios aloirados riu envergonhado. — Mas, talvez por você ser um ômega como eu... E ser tão doce e fofinho! - apertou as bochechas cobertas de sardas e um tom avermelhado se apoderando delas.
— talvez, só talvez, ele não se importe. - os olhos castanhos e grandinhos dilararam para si.

— Então... Eu poderia ficar grudado com você e ele? Eu realmente estou com um pouco de medo. - sentiu dedos carinhosos tocarem suas bochechas.

— Não se preocupe, ninguém fará mal á você. - beijou o topo da cabeça do loiro.
— Agora, vamos guardar seu material no armário, sim? - sorriu docemente.

Eles continuaram a procurar o 207,até finalmente acharem. Porém, havia alguém impedindo-os de abrir a porta para o menor colocar suas coisas.

— Hyunjin, sai da frente. - sem delicadeza alguma, o moreno o empurrou de frente do armário dando total espaço para o ômega abrir a porta de seu armário.

— Isso não é errado? - perguntou genuíno.

— Como assim? - respondeu com outra pergunta.

— É que... - hesitou. — Não é nada, deixa pra lá. - abriu a porta do armário.

— O que você estava prestes a falar, hein? - perguntou desconfiado.

— Não era nada. - respondeu. — Me perdoe, eu fui grosseiro? - se curvou em respeito.

Jeongin, por sua vez, não entendeu absolutamente nada. Queria descobrir o que o ômega queria falar e porque ele era tão vulnerável, não queria ve-lo assim.

No exato momento em que o loiro falou "não é nada, deixa pra lá" o ômega moreno sentiu no seu peito que havia algo haver com os pais do pequeno, mas resolveu deixar o assunto para lá.

— Vem. - pegou a mãozinha do menor.
— Vamos para a sua sala, que, a propósito, a qual mesmo? - perguntou confuso.

— Eles disseram que era a primeira do segundo andar. – colocou as mãos à frente do corpo.

— Vejamos o lado bom! Estás na minha sala. - sorriu contente.

— E na minha também.