Cap 1: Liberdade...

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★~|Boa leitura|~★


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Max.

Eu me chamo Max, tenho 15 anos, vou fazer 16 ainda esse ano, eu realmente não tenho uma vida fácil, trabalho desde meus 13 anos.

Assim como mais um dia, larguei da escola e fui pra loja trabalhar. larguei do trabalho tarde, chegando em casa percebo barulhos de discussão, sim infelizmente mas uma vez meu pai bebeu, e está bêbado.

entro em casa e corro para o meu quarto, tomo o meu banho, eu não jantei, e nem vou jantar, não quero que meu pai e minha mãe me envolvam em suas brigas.

Estou na minha cama e escuto batidas na porta, pergunto quem é, minha irmã... Ela está com medo, então veio para meu quarto.

Max: Lin? - pergunto a ela que está desenhando algo em seu pequeno caderno.

Lin: Sim? - Responde com uma voz trêmula.

Max: Está chorando meu amor? - Pergunto preocupado.

Lin: Não Max! Eu tô bem! - Dá um sorriso de lado- Só queria saber o porquê da mamãe e o papai brigarem tanto... - fala cabisbaixa.

Max: Acredite Lin, eu também queria saber... Mas vai ficar tudo bem! Eu vou tirar a gente dessa situação! - passo a mão no cabelo dela

Lin: Vai? Fico feliz! - volta a desenhar

Lin é pequena, mas inteligente, ela entende tudo rápido, não dá trabalho, algumas pessoas reclamam dela por ela ser infantil demais pra idade... Apesar dela ter apenas 12 anos, eu a amo, e odeio vê-la triste.

Estou com Lin em meu quarto, até meu pai chega, abrindo a porta com tudo, fazendo eu e Lin nos assustar.

Pai: Max! Vai comprar mais bebida pra mim! E vê se paga! - Diz totalmente bêbado

Max: Pai! Bata na porta antes de entrar! Eu não vou! - assim que termino de falar, levo um tapa em meu rosto, não doeu muito, mas mesmo assim foi um tapa, pude escutar Lin gritar...

Lin: Pai, pare! Ele não lhe fez nada! Apenas não quer comprar as suas cervejas! - Diz lacrimejando.

Pai: Cala a boca! Ou você quer virar uma prostituta que nem sua mãe? - Eu sinto o meu sangue subir pra cabeça ao ouvir isso.

Max: prostituta pai? ELA FOI ABUSADA SEXUALMENTE PORRA! - Falo indo pra cima dele.

Pai: Você fala como se ela não quisesse aquilo! Sua mãe literalmente estava nua! - Eu fico indignado.

Max: Pai... - Dou uma risada irônica- A gente tava na praia, a gente tava NA PORRA DE UMA PRAIA CARALHO!

Pai: Agora o viado quer defender a mamãe? Nem devia ser meu filho!

Max: Acredite, eu também não queria ser seu filho! - falo fechando os punhos.

Lin: Max? Você está bem? - me olha.

Mãe: LIN E MAX PEGUEM SUAS COISAS, NOS VAMOS SAIR DESSA CASA DOS INFERNOS! - Diz da porta do quarto.

Pai: E quem disse que EU vou deixar Sa-rang?

Sa-rang: Eu sou uma mera prostituta, não é? Então essa mera prostituta vai embora da SUA casa! - Diz de braços cruzandos.

Pai: Pode ir Sa-rang, mas vai ter que achar um lugar pra ir ne? Onde vai ficar com os seus filhos? Na rua? - Rir.

Lin vai pro quarto dela correndo, pega uma pequena bolsa e coloca tudo que dá nela. Max ainda está lá, vendo o pai discutindo com a mãe.

Max: PAREM! SE VAO BRIGAR BRINGUEM FORA DO MEU QUARTO! - Digo olhando os dois.

Pai: Certo... Eu saio do quarto, mas quero vê a cara de vocês antes de saírem! - Diz saindo.

Sa-rang: Filho... Arrume suas coisas... - ela sai do quarto.

Max pega uma bolsa grande, coloca tudo que pode lá, roupa é assessórios, tudo que consegue. Max vai até o corredor e vê sua irmã.

Lin: Você tá pronto Max? Eu já, olha! - amostra a bolsa - Pra onde será que a mamãe vai levar a gente?

Max: Eu não sei Lin, mas quero um lugar bom para nós - dou um abraço nela.

Sa-rang: Crianças, estão prontos? - pergunta indo até eles.

Max: Estamos, pra onde vamos? - pergunto.

Sa-rang: Vamos passar um tempo na casa da sua avó, meu amor... - diz passando a mão em meu cabelo.

Lin: Na vó?! Ufa... - suspira aliviada.

Sa-rang: Vamos indo? - pergunta com uma mala na mão.

Max: Mãe, a senhora não acha que está tarde?

Sa-rang: Está, mas a gente acha um da queles ônibus... Eu acho, vamos torcer, porque se não a gente dorme na rua.

Max: Certo, então vamos indo!

Eu, Lin e nossa Mãe saímos de casa, e rápido fomos pra rodoviária, graças a tudo que existe a gente conseguiu achar um ônibus pra onde queríamos ir. Mamãe conseguiu pagar as passagens. E então entramos no ônibus, demoraria uma hora apenas. Mas Lin estava tão agoniada que pareceu que demorou quatro! Chegando lá, era bem tarde, mas vovó já estava esperando a gente.

Kim: Meus amores! - Vovó diz enquanto nós abraça, sorrindo - Vocês estão bem?!

Sa-rang: Estamos tentando ficar bem né meninos? - olha pra gente.

Lin: Mamãe... - sussurra - a gente ainda vai ter que ir pra escola?

Kim: Claro minha pequena flor! - Lin bufa - Oque foi minha neta?

Lin: Escola e ruim vó! - Bate o pé

   Todos rimos da ação dela. Entramos na casa da vovó, fomos ir ver os quartos, eu e Lin íamos ficar em um quarto, ela disse que queria privacidade, então mamãe ficou com ela. Eu fiquei em um pequeno quarto, mas bem organizado e bom! Eu amei... Já fui colocando minhas coisas lá, a cama é perfeita, é uma de casal!

  Voltei a pensar em coisas do tipo: "meu trabalho? A escola, oque vou fazer?" Mas lembrei que já morei aqui, e tive amigos, eu acho... Se alguém lembrar de mim, né?

Tomo um banho e deito na cama tentando relaxar, durmo...

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Oie! Primeira fanfic que eu escrevo dessa forma! Espero que tenham gostado!

Votem muito! Isso me incentiva a continuar!

Enfim...

★XoXo: Vick!★

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