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»»————> Maya  Myers <————««

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»»————> Maya  Myers <————««

Eu não confiava tanto no Bill igual antes, ainda estava vendo se eu falava com a Ayla, agora me sentiria insegura se tivesse os dois sentados na mesma sala que eu, provavelmente nunca mais olharei pra ela com os mesmos olhos de sempre e isso é bem chato. Ultimamente tava recebendo mensagens do Jack, fiquei de encontrar ele na cafeteria pra gente ter uma conversa, aposto que não vai ser nada agradável

— Fala logo o que você quer, não me faz perder tempo — Jack me olha debochado

— Meu Deus, você tá sempre com essa cara de quem comeu e não gostou? misericórdia — Reviro os olhos

— É a única cara que eu tenho, querida, se não gostou vai embora — Ele passa o braço no descanso do sofá

— Tabom, escuta, quero que você pare com esse papel de pai maluco que não deixa a filha se casar por que não aprovou o cara, você não tinha o direito de entrar na minha festa de casamento e arruinar tudo, nunca se importou conosco, por que essa merda toda do nada? — encaro ele

— Escuta só, eu tava bêbado, fui no seu casamento só pra atazanar a sua vida patética, eu realmente não me importo com quem você casa ou deixa de casar, nunca te considerei minha filha, foi por isso que eu e a Cassie te deixamos nos braços da Hally, por que ela era a única que se importou em cuidar de você, agora a Becky, sempre foi minha favorita, nunca criticou a gente, o problema todo foi você, sempre foi, fez ela ficar contra nós também só por que não queria se sentir excluída, mas olha só, não conseguiu o que queria — Ele sorri de canto

— É, eu já sabia que vocês me odiavam, sempre chamando só a Becky pra casa de vocês, dando pra ela mesadas e mesadas, só me deram roupa de presente por que estavam tentando recuperar a idiotice que vocês faziam pra mim antigamente, não sei nem por que eu aceitei aquela merda, enfim, foda se, não preciso e nunca precisei de vocês, mas uma coisa eu quero que você e a Cassie façam, Tirem seus nomes da minha certidão de nascimento, não quero ficar olhando pro papel sabendo que vocês só são dois parasitas ridículos que só me colocaram no mundo, além disso, nunca mais chega perto de mim ou do meu marido e da família dele, se fizer isso, você vai se fuder na minha mão — bato as mãos na mesa e me levanto — esse assunto tá encerrado, espero não te ver nunca mais

— Haha, desde quando você se tornou essa putinha respondona? acha que eu tenho medo de você? E não senhora, esta conversa não acabou — Ele segura firme no meu braço

— Me solta Jack!! não temos o que conversar — encaro ele muito brava

— Você ainda é minha filha, saiu de mim e nasceu da barriga da idiota da sua mãe, então eu to mandando você ficar aqui que eu ainda não terminei!! — Ele me olha com aqueles olhos furiosos

— Nem fudendo — Pego uma garrafa vazia da mesa sem ninguém e bato na cara dele fazendo o mesmo me soltar pra que eu saisse correndo

— EU VOU TE MATAR SUA DESGRAÇADA — ele sai correndo atrás de mim

Tento correr pra algum carro da polícia ou coisa parecida, alguém que pudesse me ajudar, mas o povo só ficava com medo e recuava de perto

— Eu sabia que devia ter te abortado, mas a sua mãe sendo uma idiota, não deixou isso acontecer e eu tive que ter você — Ele grita no meio da rua e todo mundo fica olhando

— Você está pagando mico gritando na frente de todo mundo, acha que vai parar onde se continuar assim? — Olho pra ele que vinha na minha direção

— Eu não ligo, vou meter a mão na sua cara e você vai aprender a me respeitar — Ele pega meu cabelo fortemente me deixando imobilizada e vai me arrastando

— Socorro!!! me solta, me solta!! — Tento me debater mas é inútil

— Fica quieta!! você vai pra casa comigo e vai morar com a gente e ser nossa empregada, não to nem ai se você quer isso ou não, vai fazer o que eu mandar — Ele grita no meu ouvido me empurrando pra dentro do carro e logo eu escuto o barulho da polícia

— Você ai, solta ela ou eu atiro em você — O policial grita mirando a arma

— Não há nada com que se preocupar, ela é minha filha, apenas estou levando ela pra casa — Jack diz na maior tranquilidade e eu chuto ele pra fora do carro e fecho a porta — Abre essa merda Maya!!! abre agora!!! — Ele faz força pra abrir a porta

— Se afasta do carro agora ou vou ser obrigado a atirar!!! — O policial estava mais perto — Põem as mãos pra cima!!

Jack fez como o policial mandou e então foi algemado com o corpo em cima do capô do carro, ele me encarava no puro ódio e diz apenas com a boca sem a voz "Você tá morta" e sorri maliciosamente, confesso que isso não me deixou com medo, mas me fez ficar incrédula de como eu poderia ter nascido desse traste? Minutos depois eles foram embora na viatura e eu estava sem reação ainda, as pessoas que estavam gravando ainda estavam assustadas e comentando sobre o que havia acabado de acontecer

— Maya!! — Escuto a voz desesperada do Bill enquanto ele vinha correndo pro carro — você tá bem? ele te machucou? — ele olha tudo em mim

— Eu to bem, só machucou meu braço — Massageio onde ele apertou

— Eu sabia que não era uma boa ideia você ter vindo falar com ele, por favor não faz mais isso — Bill me abraça e eu consigo sentir seu coração palpitando fortemente

— Como chegou aqui tão rápido? — olho pra ele

— Gustav me trouxe de moto, estávamos vindo pra cá na velocidade da luz quando colocaram o que tava acontecendo aqui — Diz Bill

— Esse povo é rápido pra dar notícias assim, eu fico até impressionada — Deito a cabeça no ombro do Billy

— Vamos pra casa meu bem, eu vou cuidar de você — Ele me carrega no colo e eu apenas entrelaço meus braços em seu pescoço e escondo o rosto

Voltamos pra casa de moto mesmo, ao chegar, Bill entra no banheiro comigo e tomamos um banho juntos, ele gostava de lavar meu cabelo, era bom o jeito que ele cuidava de mim, eu me sentia uma criança novamente, ele seria um bom pai, com certeza..

— Obrigada por sempre cuidar de mim — brinco com a água enquanto ele beija meus ombros

— Somos casados... eu preciso cuidar de você — bill passa as mãos dele pela minha barriga lentamente

— Amor... eu quero ter um filho com você — me viro pra ele apertando seu abdômen

— Tem certeza disso? — Ele puxa meu queixo pra olhar pra ele

— Claro que tenho, se você não fizer outra burrada de novo, podemos ser uma família feliz... sei que você pode ser um bom pai e eu vou me esforçar pra ser uma ótima mãe — encaro os olhos castanhos dele

Vejo o mesmo sorrir de canto antes dos nossos lábios colarem e ele me carregar no colo colocando minhas costas na parede e enfiando o pau dentro de mim me fazendo dar um gemido alto

— Shhh, não faz barulho, não estamos sozinhos em casa, lembra? — Bill sussurra perto do meu ouvido já que ele tava beijando meu pescoço

— Difícil não gemer se você me fode tão bem... — aliso ele enquanto mordo os lábios sentindo o prazer

As estocadas que ele tava dando em mim não podia ser escutada por causa da água do chuveiro batendo no chão, mas se eu gemesse provavelmente seria fácil pra algum dos meninos ouvirem, então aguentei tudo em silêncio. O bom de ter transado no banheiro, foi que deu pra gente se limpar logo, mas claramente a gente transaria mais depois do banho...

Friends? | Bill KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora