Imagines • Filmes

Armando Aretas • Bad Boys III

→ sinopse: onde ele vê um homem indesejado incomodando você no bar e decide intervir.

→ avisos: linguagem imprópria, presença de armas, menção de violência, menção de álcool.

Era um dia frio na cidade de Miami, o céu cascateia com elementos de preto e roxo escuro conforme o dia desce para a noite. Você entra no clube, Zillion, e uma pedra de luzes ataca automaticamente seus olhos. As cores neon e a música alta atingem seus ouvidos enquanto enxames de pessoas dançam ao seu redor.

Seus amigos encorajaram você a sair com eles por uma vez, já que você sempre fica em casa, amando a paz e o conforto da sua própria casa. No entanto, você se sentiu culpada por negligenciá-los e decidiu aceitar a oferta deles.

—  Não é divertido? Grita sua melhor amiga, Selina.

Você tenta forçar um sorriso, mas não consegue evitar, mas ainda não sente a excitação que corre por todo o clube apertado.

—  Esta não é minha vibe, eu quero ir para casa logo. Você suspira, sentindo uma sensação de dor na lateral da cabeça.

No entanto, seus amigos o arrastam para uma pequena cabine, tendo uma pequena mesa com um balde de gelo e champanhe colocados sobre ela. Eles começam a dançar um pouco ao som da música enquanto decidem o que vão beber, completamente hipnotizados pela energia que surge por toda a sala. Você apenas fica ali, tentando relaxar um pouco.

Seus olhos examinam a sala, olhando para a multidão de pessoas na pista de dança antes de pousar em uma sacada no andar superior. A seção VIP. Interessada, você observa as pessoas ali notando homens extravagantes com correntes e claramente muita riqueza. Mulheres vulgares estavam espalhadas ao redor deles enquanto entretinham conversas inúteis e apresentavam bajulação aos homens. No entanto, havia um homem em particular que estava sentado lá, um copo de uísque e gelo na mão, completamente desligado.

Você estava fascinada. Do seu ângulo, você só conseguia ver certos detalhes dele. Ele usava uma camisa de seda preta e jeans rasgados, seus lábios eram cheios, rosados e brilhantes, com sua sobrancelha direita tendo uma cicatriz arrancada. Sua pele bronzeada brilhava nas luzes de neon, as luzes do clube realçando sua pele enquanto a luz roxa complementava seus tons frios.

Ele estava claramente desinteressado nas garotas ao seu redor, com uma carranca estampada no rosto enquanto ignorava os inúmeros esforços de conversas ao seu redor.

O tempo passa e você perde o foco de tudo que acontece ao seu redor, seus olhos grudados nele. Tudo parecia estar parado, o mundo não sendo mais importante a menos que...

— Ei! O que você está olhando? Uma das suas amigas grita do outro lado da cabine, tirando você do olhar fixo no homem misterioso. — Nada. Está tudo bem.

— Ok, bem, você pode nos trazer algumas bebidas do bar? Eu quero uma vodka com coca e algumas doses para a mesa, pegue o que você quiser, é por minha conta! Ela grita por cima da música ensurdecedora, lhe mandando embora.

— Parece que não tenho escolha. Você diz suspirando.

Caminhando até o bar, sentando em um dos bancos de madeira, esperando um barman se aproximar de mim. Batendo na mesa por hábito, sinto uma presença atrás de mim.

— Ei, moça bonita, qual é seu nome? O homem desconhecido sussurra, sinto seu hálito quente em meu ouvido, me fazendo tremer.

— Eu não tenho um nome. Você geme em desgosto, nem mesmo se preocupando em  virar e falar com o homem claramente bêbado, já superando a situação. Ele se senta ao seu lado mesmo assim. — Todo mundo tem um nome, anjo, vamos lá... me diga. Seu hálito alcoólico inunda seu nariz, você se contorce ao pensar na quantidade de álcool que ele consumiu.

Sua mão alcança meu cabelo, colocando-o para trás do meu ouvido que agora me faz virar na direção dele, mas mover minha cabeça para trás em retaliação ao movimento ousado. — Eu disse que não tenho um, me deixe em paz.

Do nada, ele surta agarrando meu rosto e me força a olhar para ele. — Não me faça perguntar de novo. A força que ele inflige em meu rosto faz meus olhos lacrimejarem, incapaz de dizer qualquer coisa devido à raiva cega do homem, tento repetidamente bater em seu braço para me soltar, mas o álcool nublou seu senso de julgamento.

Um assobio é ouvido atrás do homem. — Solte.

Olho para cima e é o mesmo homem que notei sentado na cabine VIP, ele segura uma glock prateada na cabeça do sujeito, seu rosto indistinguível. Indo até o ouvido do homem, ele sussurra:

— Não me faça ter que te dizer duas vezes. Seu sotaque grosso e pesado.

O homem imediatamente solta meu rosto, claramente tremendo não só pela presença do homem estrangeiro, mas também pela arma em sua cabeça. Sento-me ali em choque, meus olhos piscando, congelados quanto ao que vai acontecer em seguida.

— Agora você vai se desculpar com essa moça bonita e deixar esse clube, não me deixe te ver de novo ou eu te mato. Ele afirma casualmente, antes de rapidamente colocar o homem em uma chave de braço, mantendo a arma na mesma posição.

— Confie em mim, eu vou me certificar de fazer isso ser lento e doloroso. Ele o segura com mais força antes de soltá-lo, o homem bêbado engasga e chia antes de correr para fora do clube de um lado para o outro devido ao seu estado incompetente.

O estrangeiro agora se vira para mim, com um leve sorriso no rosto. — Encantado de conocerte, mi nombre es Armando, y las bebidas corren por mi cuenta.

→ Até o próximo capítulo e não se esqueçam de votar.

→ Créditos do Tumblr: ghettogirly