ᐯIᑎTᗴ ᗴ ᑫᑌᗩTᖇO

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Maratona
8/10

Flash back
Três anos atrás

O novo namorado da minha mãe estava fazendo um jantar para toda a família, eu estou feliz porque minha mãe está sóbria e isso e meio raro de se acontecer. Mas enfim ele me pediu para ir na casa da mãe dele levar Heloísa, sua filha de 4 anos.

O jantar seria para conversar sobre um assunto delicado, ao qual eu não sei do que se trata, única coisa que eu sei e que envolve sua filha mais velha.

Heloísa- Sn, sabe o que eu fiz hoje?- perguntou animada em meu colo, neguei vendo ela se empolgar mais ainda- eu andei de bicicleta, fiz um boneco de massinha, comi bolo e assisti bananas de pijama!

Sn- nossa, que legal! Você gostou de passar o dia com a Helena?

Heloísa- sim!! Mas teve uma hora que eu caí no chão e chorei muito- já estávamos chegando na rua onde ela morava.

Andamos mais um pouquinho e chegamos, deixei ela na casa e voltei andando um pouco mais rápido por estar um pouco tarde.

Cheguei em casa e abri a porta, está um silêncio ensurdecedor, o clima está pesado, sei lá. Vou até a sala e me deparo com a pior cena da minha vida, a sala coberta por sangue ainda fresco, uma bagunça de brinquedo como se alguém tivesse derrubado a caixa de brinquedos da Helena, fui andando para cozinha pensando que aconteceu alguma coisa com o Henri.

Antes tivesse, encontrei ele de costa coberto por sangue mexendo em uma panela, fixei meus olhar na panela e vi a cabeça da minha irmã, soltei um grito de medo e tampo minha boca para eles não me ouvirem, começo a chorar desesperada, ele se virou pra trás e sorriu, na porta vejo Julia segurando uma faca, também coberta por sangue. Ela sorri para mim como se nada tivesse acontecendo.

Henri- oi querida, chegou mais rápido do que o previsto- veio em minha direção e eu recuo- o que foi? Tá com medo?

Saio correndo para fora, mas acabo tropeçando em um brinquedo que estava no chão, Julia se abaixa e tenta me acertar com uma faca, felizmente consigo desviar e chutar ela.

A faca cai do seu lado antes dela pegar de volta, eu sou mais rápido e pego a faca lhe acertando na bochecha. Me descontrolo e acerto seu peito e por fim corto sua garganta ouvindo ela pedir misericórdia pela sua vida.

Quando vejo que ela parou de respirar entro em Pânico e saio correndo em direção a porta, saio de casa chorando. A rua está vazia, minha única esperança é ir para casa da Maria e do senhor Joaquim.

Henri- querida você não vai para lugar nenhum- pegou no meu braço e me arrastou de volta.
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Acordo com um pano no meu nariz, abro meus olhos com dificuldade por conta da luz que batia em meus olhos e por que eles estão ardendo??. Fixo a minha visão na porta e consigo enxergar dois homens grandes parados na porta, e Henri está do meu lado sorrindo diabólicamente.

Minha barriga inteira dói minha visão está turva e minha cabeça está latejando muito. Tento falar, mas nada sai.

Henri- não gasta suas energias com isso querida- tento focar minha visão nele- gasta tentando se salvar, tchau Sn, foi um prazer te rever.

Sn- filho da puta- digo baixinho, vejo eles saindo e logo após ouso um líquido sendo jogado pela casa e me desespero ao pensar que seja gasolina- não, não- tento me soltar, mas tentativa falha.

Ouso barulho de objetos queimado, a fumaça começa a subir. Depois de um tempo já pensando que iria morrer pois eu já senti o calor do fogo, sinto um mão me desamarrar, como minha visão tinha piorado não consegui ver quem era. Ouso sirenes de longe.

Tento respirar mas por conta da fumaça não consigo, meus olhos vão se fechando ao poucos.

Jenna- Sn, não dorme pelo amor de Deus- ela me pega no colo e sai correndo para sei lá onde- já tem médicos aqui, aguenta só mais um pouco.

Assim fiz, assim que saímos para o lado de fora, os médicos foram me socorrer, tudo passava como se fosse em um filme,estava ouvindo as vozes distantes, minha cabeça está girando e doendo muito.

.
. No outro dia- no hospital
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Natalie- como você está s/a- veio até mim- vou colocar esse soro para amenizar a dor na cabeça!- informou-me

Sn- já estive melhor né- rir sem graça ela me lançou um sorriso- eu só estou sentindo uma dorzinha na barriga, além da minha cabeça está latejando, e meu braço ainda está dolorido, tirando isso, estou bem.

Natalie- você teve sorte, ele acertou nos mesmos lugares da última vez, o que faz a recuperação ser mais demorada, mas você conseguiu sobreviver mesmo as chances sendo poucas. Vou pedir para os médicos liberarem as visitas, ok?- assenti.

A primeira a entrar foi Aliyah, ela veio me abraçar mas coloquei minha mão na frente para impedir.

Sn- vem do outro lado, esse braço tá doendo muito- ela sorriu envergonhada e deu a volta me abraçando.

Aliyah- você me deu um susto- riu chorando.

Markus- em todos nós né- tava na porta parado- você não viu o jeito que a Aliyah ficou quando a Jenna contou.

Sn- imagino- ela me aperta mais, gemi de dor- Aliyah, está me machucando!- bati fraco nas suas costas para ela me soltar.

Vejo lágrimas nos olhos dela e sorri sabendo que ela realmente se preocupa comigo, e difícil encontrar amigos assim.

Aliyah- eu pedi tanto a Deus que você ficasse bem- sentei na cama, e chamei ela. Quando ela sentou do meu lado abraço a com força e acaricio seus cabelos.

Markus- quanta melação- fez careta.

Sn- vem também markito- veio correndo me abraçar, no fim ele é quem mais se preocupa.

Jenna- posso participar também?- sorri ao ouvir sua voz.
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Continua...

Não sei se ficou bom, mas foi o que deu pra fazer. Esse capítulo é o anterior, foi inspirado em um pesadelo que eu tive.

𝙼𝚞𝚍𝚎 𝙼𝚎𝚞𝚜 𝙾𝚕𝚑𝚘𝚜 𝙽𝚘𝚟𝚊𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎Onde histórias criam vida. Descubra agora