Eu não vivo mas, sim sobrevivo
Eu sou a Luiza e vou contar a minha história, essa história começou antes de eu nascer a 19 anos atrás, com uma mulher, a minha mãe, Mara, descubrindo que estava grávida do meu pai, Robinsom, e eles estavam muito felizes pois, eles iam ter sua primeira filha, estava tudo ótimo, até que a pequena Luiza nasceu. E os médicos tinham descoberto que ela nasceu com um problema no coração, uma espécie de buraquinho. Mesmo com esse problema, eu vivia bem e feliz, até eu ter um ano de idade, quando eu fiz uma cirurgia que me salvou mas, como nem tudo são flores um dia após a cirurgia, eu tive uma parada cardiaca e eu já estava lutando pela vida novamente, graças a Deus os médicos conseguiram restaurar meu coração mas, pelo tempo que o ar não passou pelos meus pulmões, eu tive consequências na parte da fala e na parte motora e eu fiz fisioterapia por anos na Aacd e na Uninove, reaprendendo a fazer coisas que eu já sabia antes da cirurgia e aprendendo coisas novas mas, mesmo assim eu era muito inteligente e sempre ia bem na escola, eu posso não ter tido uma infância por causa de ter que ir várias vezes na Aacd e depois na Uninove mas, eu conversava com meus amigos na escola o Colégio Nossa Senhora das Dores e assistia tv quando não estava na fisioterapia e de noite quando não estudava de manhã, e a fisioterapia me ajudou muito mas, mesmo assim eu ainda sofro uma consequência, eu sinto que meu corpo é muito lento e minha mente não o acompanha, o que muitas pessoas não entendem e me faz ter ataques de pânico quando eu tento fazer algo muito mais rápido do que meu corpo é capaz, as vezes eu só queria ser normal e não a flash reverso, mas, minha deficiencia e eu sempre gostar de ler desde pequena por causa do meu padrinho e eu sempre gostar de escrever e minha inteligência me tornam especial mesmo eu lutando todo dia para a sociedade respeitar pessoas como eu e outras pessoas deficientes e para eu não passar mal pois, meu pai não entende que eu não consigo fazer as coisas rápido. Por isso eu digo, que sou uma lutadora, que não vive mas, sobrevive.
Essa história é minha e eu quero homenagear a minha mãe, que é a mulher mais forte e incrível que eu conheci.
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𝐄𝐮 𝐦𝐨𝐫𝐫𝐞𝐫𝐞𝐢 𝐝𝐮𝐚𝐬 𝐯𝐞𝐳𝐞𝐬 - 𝐓 𝐝𝐞 𝐓𝐫𝐚𝐮𝐦𝐚
KurzgeschichtenA leitura liberta, mas e a escrita? Não seria a escrita a ferramenta que cria a liberdade? Sinta sua dores e as derrame em textos curtos, homenageando o guerreiro que sobreviveu a essas batalhas, VOCÊ! Todos os que desejarem participar devem retra...