Perdida em curvas que eu mesma criei,
Caminhos tortuosos, passos que desviei,
Nas sombras da mente, um eco distante,
Vozes sussurram, mas sigo hesitante.Cada pensamento, um muro erguido,
Cada lembrança, um atalho perdido,
Buscando a saída em meio à escuridão,
Um lampejo de luz, uma nova direção.Caminho sem fim, e eu me desfaço,
Peças de um quebra-cabeça que abraço,
Mas ao longe, um brilho me guia,
A esperança renasce, a alma alivia.Desfaço os nós que me prenderam aqui,
Encaro os medos que criei em mim,
E na última curva, vejo o luar,
O labirinto se desfaz, eu começo a despertar.Com passos firmes, saio enfim,
De um mundo de sombras para o jardim,
Onde o caos da mente encontra a paz,
E o coração, livre, volta a bater capaz.Foram anos de luta, por fim dias de glória,
venci as vozes e a desordem, ficará na memória,
o sono já não é mais um problema;
Escrevo feliz o ultimo capítulo deste poema.E aquela dor que parecia incessante,
virou apenas um sentimento distante,
não significa que já esqueci,
significa que agora com a dor aprendi,
sigo alegre, pois este foi o poema mais real que já vivi.
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Desordem.
PoetryOlá leitores! Esse livro conta a história de Ophelia, uma jovem atormentada por traumas incessantes. Ela utiliza um papel e um lápis como forma de expressar oque sente. Desordem é um tipo de história que pode (talvez) ter interpretações diferentes p...