A moça do necrotério. (Revisão)

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*algumas horas antes*
Melina

Emma e James me encaram com o semblante neutro.

– de acordo com a informação um dos homens que podem se juntar a vocês tem o apelido de "rock". Ele deu a informação que Santiago está esperando por você. No sótão da casa. Entre lá, e ele vai te capturar. Quando ele conseguir você pode pedir a ele que leve Cristian ao seu encontro. - A mulher olhos verdes me entrega algo.

– o que é isso? - franzo o cenho.

– coloque isso em algum lugar fácil. Assim que Santiago te levar até Cristian aperte o botão. Ele vai emitir um som alto. Use esses tampões de proteção. Vai te dar exatamente 5 minutos. Rock vai te ajudar. Você terá vantagem. - confirmo com a cabeça.

– consequentemente...imagino que isso vá chamar a polícia. - ela arregala os olhos surpresa.

– bem...sim. - dou de ombros.

– ok. - coloco o aparelho em meu bolso junto com os tampões.

~

Atualmente

Santiago caminha comigo pelo corredor. Meus homens fazem barreira. Ele pucha meu cabelo pra trás e eu me contorso. O homem aponta a arma pra minha garganta.

– se derem mais um passo a chefe de vocês morre. Abaixem a arma porra! - ele grita.

Mas meus homens apenas me encaram esperando a ordem.

– podem abaixar. - sorrio nervosa.

– prendam eles algum lugar. - meus homens são levados.

Santiago continua com seu aperto em meu cabelo. Caminhamos até a escada. Lá embaixo Bruno, Andrea e Hestia me esperam.

– vejo que trouxe bastante companhia. - o velho cospe. - peça pra eles abaixarem as armas ou seus miolos vão explodir.

– tudo bem gente. Soltem as armas. - todos obedecem o meu comando.

Descemos os degrais as pressas. Já embaixo Santiago me coloca como escudo humano.

– se vierem atrás de mim ela morre. - o velho idiota deixa no ar.

Caminhamos para fora da casa. Alguns de seus homens nos seguem. Pela minha contagem sobrou 10. Dá pra resolver. Caminhamos pra longe da casa. Onde ele está me levando...?

– como ele está..? - pergunto finalmente.

– sabe...meu filho tem andado chateado. Por culpa sua. Cadela imunda. - tento mascarar o meu sarcasmo.

– culpa minha? - minha voz é de pura acusação.

Vamos até uma trilha pela floresta. Mais pra frente vejo que é um cubículo menor. Entramos na sala. Apenas dois cômodos. Os homens se espalham pelo lugar. Do outro lado vejo que é um quarto espelhado. Onde quem está de fora enxerga mas quem está dentro não. Cristian está lá. Sendo mantido como animal. Sentado no canto do quarto encarando absolutamente nada. Seu semblante é quebrado sem vida. Meu peito aperta.

– o que porra fizeram com ele? - grito. O homem me joga no chão. - Cristian!

– ele não te escuta...mas...o que eu fiz..? O que você fez. Ele está nesse estado vegetativo desde que chegou aqui. Não come. Não conversa. Tudo por culpa sua. Você quebrou o meu brinquedo. - ele me chuta. Faço careta.

– um brinquedo...? - movo as mãos pra trás com cuidado. Tentando alcançar meu bolso. - ele não é seu. Muito menos um brinquedo.

– idiota. Você é uma vibora controladora. - os homens fazem um círculo ao meu redor.

– tem razão...mas eu não o quebrei. Você tentou por tanto tempo controlar ele mas.. ele é meu. Todo maldito dia ele foi meu.

– cala a boca! Rock vá buscar as correntes. - então aquele é o Rock. O Loiro me dá um olhar de curiosidade saindo da sala.

Ótimo. Não vou matar ele sem querer pelo menos.

– você está errada. Eu o criei como um monstro. Ele não pode gostar de você.

– não, ele tem sentimentos e é por isso que está nesse estado. E você vai morrer sabendo disso. Que falhou. Você não foi suficiente. Eu fui melhor do que você. Eu o amei. E ele me amou.

E assim aperto o botão. O barulho é infernal. Todos tampam seus ouvidos. Eu pego os tampões e os coloco o barulho sessa. Me ponho de pé.

– esqueceram de verificar o resto. - sorrio diabolicamente alcançando a faca que coloquei no interior da coxa.

Me viro e esfaqueio a garganta do primeiro homem. Ele coloca as mãos no pescoço assim que eu tiro a faca. Seu sangue jorra. Vermelho vivo.

~

Votem! Bjss.