KandoEu dormi. Foi bom desligar e permitir que meu sistema de recuperação interna consertasse e atualizasse qualquer desgaste ou dano que meu sistema tenha sofrido nos últimos lumis. E, sinceramente, era bom deitar em uma cama quente e macia e desligar meu cérebro por um tempo. Foi ainda melhor fazer isso ao lado da forma adormecida de Brandy. Eu queria ficar acordado e saboreá-la, mas meus sistemas estavam me enviando avisos sobre a continuidade da consciência.
Meu corpo, tanto o metal quanto a carne, precisavam descansar, e foi difícil empurrar para trás, uma vez que meu sistema decidiu que não havia ameaça iminente e agora era a hora de dormir. Eu flutuei, ouvindo sua respiração, seus pequenos movimentos, a sensação quente e maravilhosa dela. Eu queria muito estender a mão e tocá-la, mas não o fiz. Eu não pude. O que eu já tinha feito com ela era demais. Eu nunca iria limpar o gosto inebriante de sua boceta, o cheiro de sua excitação. Eles estavam gravados em minha mente. E porque as memórias já haviam sido armazenadas em meus bancos de dados internos, eu teria que fazer um esforço para excluí-las. Não tinha sido sensato dar-lhe prazer como eu fazia, mas não podia negar a nenhum de nós.
Minhas necessidades de sono eram mínimas, então acordei com grande parte da vila ainda dormindo. Esses Morr-ta seguiam um esquema de sono-vigília, embora o mais velho me dissesse que eles precisavam de muito pouco descanso. Enquanto quase todo mundo ainda estava dormindo, incluindo Brandy, Grutan estava acordado. Eu o vi pela porta aberta de sua cabana. Ele se sentou em uma almofada e parecia estar meditando. Eu me movi silenciosamente e embora seus grandes olhos estivessem fechados, ele então soube que me aproximei.
— Entre, Stryxian.
Aproximei-me silenciosamente do velho Morr-ta.
— Precisamos ir embora, — eu disse. — Devo levar está mulher para a segurança de seu assentamento.
Os olhos de Grutan permaneceram fechados, mas sua testa azul e protuberante se ergueu.
— Você não quer dizer 'minha'?
— Não. Ela não é minha.
Um som áspero de estalo saiu de sua garganta, que identifiquei como uma risada de Morr-ta.
— Aquela fêmea pertence a você. Nenhum outro. Para Sempre. - Ele colocou a mão na testa e a tirou. — Eu vejo sua
alma brilhar por ela.Eu balancei minha cabeça.
— Impossível. Os ciborgues não têm malas, meu velho. Não podemos criar laços.
— Você pensa nessas regras que faz para você mesmo, Kando. Elas não servem a você. Apenas uma armadura que não protege ninguém. - Agora ele abriu os olhos e olhou para mim. — Eu tenho uma coisa para te dar. — Ele gesticulou para um console danificado, no canto.
Eu vi uma interface e fiz uma careta.
— O que você quer que eu faça?
— Use isso. Baixe o mapa completo da nave-base para o seu banco de dados. Está tudo aí. Cada localização de recursos da força do regime.
Eu o encarei surpreso.
— Tudo? Por que você está me dando isso?
O ancião suspirou.
— Eu vivi muito tempo. Não posso ficar para sempre, sim? — Ele soltou outra daquelas risadas cortantes, mas está parecia cansada. — Você não usará esse conhecimento para nos prejudicar, se puder evitar. - Ele fechou os olhos. — Mas se devemos morrer para livrar a galáxia do flagelo do regime, que assim seja.
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Saved by the Stryxian (LIVRO 02)
FantasySTRIXIAN ALIEN WARRIOR Livro 02 Quando a rica família de Brandy Trentler insiste que ela se case com o idiota que a traiu, ela se inscreve na loteria de companheiros da Stryxian. Quem sabia que seu número seria sorteado na primeira rodada? Nada dá...