Notas da tradutora: Avisos!
A história não me pertence. Se trata de uma tradução de uma obra presente no AO3.
A obra contém mpreg(gravidez masculina).
Realizada revisão antes de postar, porém caso encontrem erros podem comentar que corrigimos.
***
Harry saiu do banheiro se sentindo completamente exausto, seu rosto ainda pingava após lavá-lo, mas nem assim conseguia se reanimar. Ele foi até sua cama arrastando os pés e se deixou cair de bruços, queixando-se dolorido. Ao seu lado, olhos negros o observavam preocupados.
— Você deveria se consultar com um medibruxo. — disse Severus Snape —. Você está muito debilitado há dias, Harry.
— Estou bem. — resmungou com a voz abafada pelo travesseiro.
— Não está e você sabe disso.
Harry protestou com a insistência de Severus, escondendo a cabeça sob os lençóis. Não estava se sentindo bem, mas não pensava em ir a um medibruxo; ele sabia muito bem o que tinha: ele queria morrer.
— Tomara que você pare de agir como uma criança. — repreendeu Snape com carinho —. Me preocupa que algo aconteça com você.
— Sério, Sev?
Harry saiu de seu esconderijo para olhar para o professor, seus olhos lacrimejavam pelo esforço que fez ao vomitar, mas principalmente porque ansiava ouvir a resposta.
— Você duvida, moleque? Eu te amo.
— Eu também te amo... mas você me deixou.
As lágrimas de Harry transbordaram; ele estendeu a mão para pegar o porta-retratos de Severus, levando-o ao peito na tentativa de sentir novamente o calor de seu abraço. Mas era inútil, Severus não estava lá; em sua ausência, restava apenas a imagem que ele mesmo havia encantado o suficiente para interagir com ele. De outra forma, ele já teria enlouquecido com tanta solidão que queimava em sua alma.
O barulho de alguém entrando em seu quarto fez com que Harry enxugasse as lágrimas, mas o fez sem pressa; ele não se importava mais em esconder sua dor, pelo menos não de Ron. Eles compartilhavam um apartamento desde que saíram da escola.
— Você também não vai para a Academia hoje? — perguntou o ruivo ao vê-lo ainda de pijama e sem se banhar.
— Eu já disse que não pretendo voltar. — respondeu Harry cansado, suspirando ao acariciar a imagem de Severus, ele moveu a mão como se estivesse tentando tocar os dedos de Harry.
— Tudo bem. — aceitou Ron resignado —. É normal mudar de ideia sobre ser Auror, sinceramente, estou considerando isso também. Mas, Harry, você precisa ter outro plano, os cofres no banco não durarão para sempre.
— Depois, Ron, me deixe sozinho agora, quero dormir um pouco mais.
— Não vá, Weasley. — interrompeu Severus —. É melhor eu levar Harry a um medibruxo.
Ron se aproximou preocupado, olhando para o amigo que franzia a testa irritado.
— Você está se sentindo mal? — perguntou observando-o atentamente, Harry parecia pálido e debilitado, mas estava assim desde que Severus Snape partiu.
— Não me sinto pior, se é isso que está perguntando. Sev está exagerando, não ligue para ele.
— Eu não estou exagerando, Harry dorme quase o tempo todo, reclama de dor de estômago, praticamente não come e está de mau humor.
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Essa ausência
RomanceA tristeza se tornou a eterna companheira de Harry, e só há uma maneira de ele querer viver novamente. Algo que parece impossível, mas talvez não seja. Snarry Essa obra é uma tradução da obra Esta ausencia escrita pela autor (a) Araleh_Snape disponí...