Capítulo 1. E o juiz nem fez a tal pergunta...

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       Uma trégua havia sido concedida entre os integrantes da Agência de Detetives Armada e Máfia do Porto apenas para aquele acontecimento único: O casamento de Osamu Dazai

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       Uma trégua havia sido concedida entre os integrantes da Agência de Detetives Armada e Máfia do Porto apenas para aquele acontecimento único: O casamento de Osamu Dazai. Por razões óbvias a cerimônia estava sendo realizada em uma grande área aberta bem longe de pessoas sem poderes, afinal, quem realmente poderia garantir que a trégua não fosse rompida a qualquer momento? Pelo sim, pelo não, melhor optar por um lugar que pudesse virar um campo de batalha sem pôr em risco as vidas inocentes.

E quem diria que Dazai um dia se casaria?

O conto de fadas do detetive suicida em potencial, se iniciou a apenas uma semana quando, durante uma investigação, precisou interrogar uma testemunha. Ou pelo menos deveria tê-la interrogado, mas em vez disso, Dazai apenas segurou com afinco as mãos da jovem e perguntou com voz macia e olhos brilhantes:

— Será que essas mãozinhas lindas e delicadas seriam eficazes para me sufocar?

Contrariando a lógica e o bom senso a resposta da moça foi:

— Sinto muito cavalheiro, mas creio que não teria força o suficiente para comprimir sua carótida, então acredito que falharia em promover a supressão ou retardamento da circulação do sangue em seu corpo. — Suspirou desanimada e tímida, no entanto, logo deu um lindo sorriso de gato e continuou: — Se serve de consolo, eu conheço outras dezenas de maneiras de promover asfixia mecânica.

Pronto!

Foi "amor" à primeira vista.

Ela poderia ser uma sociópata, psicopata, serial killer? Obviamente! Dazai se importou com esse "detalhe"? De forma nenhuma!

Era sabido de todos o atual "sonho" de Dazai, mas quem apostaria que ele encontraria alguma mulher bonita que topasse fazer aquilo com ele?

Cada doido com sua loucura, mas talvez a moça não fosse tão doida assim...

O fato era que ela até topava pular da ponte Yokohama Bay Bridge com ele depois de beber drinks estranhos ou comer cogumelos suspeitos, mas antes Dazai deveria se casar com ela, com comunhão total de bens, obviamente.

Não é preciso dizer que todo mundo disse ao detetive que havia algo errado ali, mas Dazai deu ouvidos a alguém? E era por isso que algumas pessoas que Dazai queria em seu casamento simplesmente não compareceram a cerimônia e os que estavam ali, ouvindo a marcha fúnebre, digo, nupcial, a maioria permanecia com os dedos cruzados para que algo desse errado, afinal, se Dazai se matasse qualquer dia desses, surpreenderia um total de 0 pessoas, mas ninguém queria realmente ver Dazai morto, muito menos morto por uma possível noiva interesseira.

Dazai estava morto de felicidade, e não era para menos, todas as pessoas por quem tinha apreço, ou quase todas, estavam ali, o dia estava lindo, a noiva estava deslumbrante! Estava tudo perfeito, tudo, até o momento em que Ryunosuke Akutagawa aterrissou abrindo uma cratera entre Dazai, a noiva e o juiz.

— Esta piada acaba aqui!

E o juiz nem chegou a fazer a famosa pergunta...

Se ninguém ali tinha algo contra aquele casamento e mesmo assim estava disposto a se calar para sempre, esse alguém não era Akutagawa, não mesmo! Ele falaria e falaria agora!

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⏰ Última atualização: Nov 02 ⏰

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Dazai só gosta de garotas... Será?Onde histórias criam vida. Descubra agora