Na profundidade e na superficialidade são encontradas ''caixas'', nessas caixas, cada característica é um ''rótulo'', se alguém não pertence há alguma caixa, ou não quer estar em uma caixa, é alguém diferente e a diferença é algo inerente e vital para a existência humana, tornar a diferença um defeito, só mostra o medo que existe em relação a diversidade e ao desconhecido.
Nos relacionamentos e seus frutos gerados por duas pessoas ou mais, permanece o medo do desconhecido futuro, para tentar apagar esse medo, as pessoas fazem de tudo para moldar o outro, mudar quem o outro é, numa tentativa falha de controlar o presente e o distante futuro. Ter medo do futuro e do que não conhece é normal, é importante ter medo, mas precisa ter coragem para viver o presente e ter esperança de que o futuro será melhor. A coragem é viver, mesmo com medo do hoje e do amanhã.
Os relacionamentos precisam de esperança, amor, respeito, confiança, admirador(a), amizade, carinho e coragem para enfrentar os momentos do presente e do futuro. Mesmo que as pessoas se amem muito, o amor, que é o sentimento único e difícil de encontrar uma definição satisfatória, não é suficiente para viver uma vida amorosa ou familiar, é necessário coragem para amar e vivenciar a rotina do dia a dia.
Na sociedade ou no relacionamento de quaisquer naturezas, existe a individualidade e o coletivo, ambos juntos no mesmo ambiente e relação. O respeito e a compreensão da individualidade, é importante da mesma maneira que o coletivo, também é. Conviver com ambos os dois lados, aceitar e respeitar a existência deles é essencial para conviver com as pessoas próximas e/ou distantes, buscar por conexão é vital para o ser humano, o tempo passa e as ferramentas usadas para comunicar-se tornam-se meios para aproximar ou distanciar as pessoas, conexões verdadeiras e falsas estão presentes nas vidas de todos, saber o que é real e verdadeiro é um desafio.