Prólogo

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Pov S/n

Após o grande desastre com as bombas nucleares,o que foi chamado de a “grande tribulação”,a espécie humana foi quase completamente destruída.

Milhares de homens morreram em meio a uma guerra desenfreada,humanos se matando como feras.

No fim,o plano era diminuír a superpopulação,o número de pessoas no mundo chegava a 9 milhões,o governo precisava fazer algo a respeito.

Os recursos estavam no fim,e os números de pessoas na terra não batiam.

A guerra surgiu como uma última tentiva de lavar o que restava dos recursos naturais.

Eles só não contavam com o efeito colateral,com a destruição em massa em diversos países do mundo,o número de adultos diminuiu drasticamente, restando apenas meio milhão em todo o globo.

Os sinais da guerra eram muitos,muito vividos,cidades destruídas,pessoas mutiladas em todas as partes.Parte deles,por resistir até o fim na guerra,na luta corpo a corpo.

Outros por culpa das armas químicas usadas,vistas como um meio de “ganharem” a luta.

Essa vitória veio com um preço,crianças nascidas com defeitos,muitos não chegavam a idade da adolescência.

Outros vinheram com dificuldades mentais diversas,e sendo incapazes de cuidarem de si mesmo.

Um verdadeiro caos se instalou pelos próximos trinta anos,até que o novo líder teve uma ideia,matar todos os imperfeitos.A ideia não agradou a todos,eles temiam que o que sobrou da população,se rebelasse.

Então uma nova sugestão foi dada,uma fulga,eles haviam construído uma grande nave a alguns anos,como última saída,caso os problemas os atingissem.

A ideia foi bem aceita,muitos políticos,poderosos e ricos embarcaram nesse fulga.

Muitos dizem que eles conseguiram chegar até o planeta que foi descoberto a algumas décadas,uma nova terra,alguns torciam pelo pior,não saberia dizer.

Eu não era nascida na época,tudo o que sabia era o que ouvi do meu pai,e li nos livros.

Para nós,os que restamos,esse foi só o início de uma nova vida.

Agora cem anos depois,restavamos muito poucos,os homens eram os mais fracos,nascidos apenas um em cada dez mulheres.

Porém,o desejo deles por violência e nessessidade de soberania,trouxe uma nova luta.

Eles dividiram o mundo,ou pelo menos gostavam de pensar que tiveram uma escolha.

A verdade é que eles foram exilados por só trazerem problemas a essa nova época.Seus métodos eram antiquados,violentos,e indesejados,pelas novas líderes.

Nasci nesse mundo,vi até ele como a filha do grande general cobra,o trigésimo sexto líder do continente Hell,o mais novo domínio dos homens.

Claro que o poder foi dividido até mesmo naquele pequeno continente,muitos ficaram descontente com os resultados.

Meu pai foi escolhido pelo seu pai adotivo,o antigo rei,diferente dos outros,meu pai me amava e queria que eu crescesse em segurança.

Acontece que as mulheres não eram vistas como mais do que uma máquina de sexo,uma boneca para o alívio deles.

Eu nasci diferente,talvez fosse pelas diversas multações que meu pai sofreu,por conta das suas guerras,antigas bombas e armas nucleares ainda eram usadas ali.

Enfim,eu não era como as demais garotas,por essa razão fui polpada do tristes destino a qual minhas outras meias irmãs foram condenada.Fui criada como um garoto nos primeiros anos de vida.

Éramos apenas eu e meu irmão mais velho,os príncipes daquela tribo,filho do maior poder já visto em todo o continente.

Como filhos homens do rei,fomos treinados para assumir seu trono quando mais velhos.

Claro que ao notar que eu era uma garota com um defeito genético,meu pai me fez ficar presa em meu quarto,segundo ele,eu estaria mais segura ali,longe dos olhos.

Ele me manteve ali até os treze anos,quando fui capiturada por um inimigo do meu pai.Fui levada como pressioneira,porém,graçaas as minhas habilidades no combate,fugi.

Mas,eu estava longe da fortaleza negra pela primeira vez,meu lar,tudo o que já conheci estava muito longe para chegar sozinha.Fiquei assustada,queria voltar para casa,pra seguranca.

Porém,não esperava encontrar uma mulher,Eliza,uma médica.

Mais tarde descobri que ela era uma das esposas da comandante Amélia,a líder do continente Leste,a maior guerreira dos cinco terras.

Acontece que a comandante era não só a mulher mais forte,mas também a líder das demais terras.

Fui levada por ela para o Eden,a capital do país,ali,conheci as mulheres guerreiras,as maiores inimigas do meu pai.

Fui acolhida pela própria comandante,ela me aceitou como filha,conheci nela,o amor de mãe que sempre desejei.

Tínhamos essa conexão única,ela me entendia como ninguém.

Claro que ela não foi a única que conheci,havia muitas outras,entre as mais importantes estava a Alex,filha da Eliza.

Ela era mais velha e treinava com as guerreiras,então não passamos tanto tempo juntas.

Porém,ela era minha melhor amiga,apenas com ela me sentia segura.

A Amélia me convenceu a treinar com sua tenente,a líder das guerreiras,Alura,eu até que gostei de voltar a treinar,era divertido.

Logo me senti em casa,as garotas não mais me viam como a garota estranha.

Me viam como uma irmã,as via assim também,ou pelo menos a maioria delas.

Entre elas havia algumas que me chamava a atenção,como a Alex,havia também a Maggie.

Mas,isso é história para outro momento,o mais importante era que tinha uma nova casa,uma identidade nova.

Ali tive uma nova vida,não como S/n a princesa da torre,mas como a guerreira,e mais tarde,passei a ser conhecida como a troll viking.

Depois do Apocalipse - You GipOnde histórias criam vida. Descubra agora