Capítulo 1: A entrevista

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 Park Jimin

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 Park Jimin

    Quando aceitei o emprego no Serendipity Pleasure Shop, a última coisa que imaginei foi que no meu primeiro dia eu estaria em frente a um prédio tão... Normal. 

    Quer dizer, era um sex shop! Não querendo soar preconceituoso, mas minha mente estava cheia de imagens com neon piscando, vitrines vulgares com pintos, vaginas e mais coisas obscenas e talvez manequins com lingeries reveladoras. 

    Entretanto, o local em minha frente era completamente diferente de tudo que eu esperava: uma fachada escura surpreendentemente elegante e discreta, com uma pequena placa com o nome da loja. 

   Era um lugar bonito, com um jardim bem cuidado na frente, que passaria batido para qualquer um que não estivesse realmente buscando o que vendiam lá dentro.

   Eu até olhei o endereço outra vez, me perguntando se eu não estava no local errado. O Google Mapas afirmou que não.

    Segurei a alça da mochila em minhas costas e respirei fundo, empurrando a enorme porta de madeira da entrada. 

   Depois que Taehyung me passou o telefone de seu amigo, eu entrei em contato para saber sobre a vaga e acabei descobrindo que o homem na verdade era o gerente da loja. Ele conversou comigo por mensagem mesmo e não fez muitas perguntas, mas disse que a dona Hwasa, estaria no sexshop na segunda-feira e que eu deveria dar um pulo no lugar, para saber mais sobre o trabalho.

   E pensando no dinheiro que eu receberia, assim que minhas aulas terminaram eu fiz o que me foi sugerido e agora eu estava aqui, encarando minha imagem patética no reflexo da madeira lisa e escura, já que eu escolhi uma camisa branca mais “social”, para passar seriedade na minha primeira entrevista de emprego da vida.

  O que só serviu para me deixar com cara de um adolescente que quer impressionar os adultos mais velhos.

   Muito bem, Jimin!

  Mas que culpa eu tinha, afinal, ninguém nunca me preparou para o tipo certo de vestimenta que eu deveria vestir para uma vaga em uma loja de sexo.

    Um sino tocou suavemente e eu quis me estapear por minha surpresa ridícula ao perceber que o som não era um gemido feminino monstruoso como eu vi em um vídeo duvidoso do tiktok. Ponto para o sex shop. 

    A primeira coisa que notei ao abrir, foi a iluminação. Não havia um painel carnavalesco de néon de diversas cores diferentes espalhado. Ao invés disso, luzes suaves e quentes iluminavam a loja, criando um ambiente sensual e íntimo. Até tinham algumas frases cursivas em um papel de parede escuro, mas não era feio ou escandaloso. Uma canção de The Weekend soava baixo ao fundo.

    Li as palavras do letreiro com meu conhecimento de poliglota adquirido no Duolingo. “Base moy, Daddy”, “Fuck me, sir”, “Yes, master”.

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⏰ Última atualização: Aug 16 ⏰

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