𝐃𝐎𝐈𝐒

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O capítulo a seguir contém cenas explícitas de sexo e palavras de baixo calão.

𝐌𝐇𝐀𝐑𝐄𝐒𝐒𝐀 𝐌𝐎𝐍𝐓𝐄𝐈𝐑𝐎Brasília — mesma noite~ três primeiros passos

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𝐌𝐇𝐀𝐑𝐄𝐒𝐒𝐀 𝐌𝐎𝐍𝐓𝐄𝐈𝐑𝐎
Brasília — mesma noite
~ três primeiros passos

Tenho três passos para chamar a atenção de um homem. Ou melhor, pescar um homem.

Primeiro passo: não demonstrar interesse. Isso instiga eles, os deixam curiosos por assim dizer. Olhar não mata, porém… manter aquele olharzinho. Ah, não é do meu feitio. Meu negócio é pegar ou largar… gosto de ação. Então nada melhor do que fingir de boba pra no final fazer o cara jantar em minhas mãos.

Segundo passo: agora de forma provocativa, mas minuciosamente. Acho que é parcialmente necessário nesses casos… como mexer no cabelo, como se fosse uma mania. Até mesmo beber algo com toda cautela se certificando que aquilo ficará guardado no fundo da mente do alvo.

Terceiro passo: se fazer de desentendida e dar o bote. Essa é a parte mais fácil no meu ver. É onde a brincadeira vai… além do que possamos imaginar.

Mas…

É claro que isso dá certo… a menos que ele seja um sonso. Ou se finja. O que relativamente não entra na minha ficha. É claro, já tive muitas experiências com homens, mas esse daqui… é difícil de decifrar. É como se ele soubesse todos esses passos. Sério. Eu acho que ele leu minha mente, porque não é POSSÍVEL.

— se você encarar demais vai acabar vendo a alma do cara. — Maella comentou num tom de deboche. — ele tá usando o mesmo feitiço que tu quer usar com ele é?

— ah, cala a boca. Ele só é lerdo. Uma hora ele pega a isca. — viro o resto da bebida que tem no copo. Perdi as contas de quantos copo eu bebi… merda, já tô aqui a tempo demais. — como consegue tomar algo tão fraco? Bebi um monte disso e parece que tô bebendo qualquer coisa, menos álcool.

— claro claro. Ficou prestando atenção no príncipe que tá mais para sapo, que nem prestou atenção no que bebeu. — ela passa seu braço pelo meu pescoço. — deveria partir pra outra.

— ah tá bom. Não vou nada. Eu marquei aquele ali e é aquele que eu quero. — dou ênfase em “quero”. — isso é fácil pra mim, você sabe. Ele é quem não colabora.

— ou ele quis apenas puxar um papo contigo. E nada a mais. — respiro fundo e olho para ela. Que esta sorrindo debochadamente para mim. Ohh porra, eu criei um demônio. — aceita que pela primeira vez um cara não foi atrás de você, Mha. Não faz mal, vai.

— cala a boca, Maella. E apenas observe. — aponto para o jogador, que esta se levantando. E ele vira o olhar diretamente para cá. Especialmente para mim. Puta que pariu. Merda. Caralho. Todos os xingamentos possíveis não descreveriam o que eu tô sentindo… porra, eu preciso desse cara. Agora. Mesmo.

𝐈𝐆𝐔𝐀𝐑𝐈𝐀 ─ 𝐆𝐔𝐒𝐓𝐀𝐕𝐎 𝐆𝐎𝐌𝐄𝐙/𝐆𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍 𝐒𝐀𝐍𝐓𝐎𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora