Kim é uma mulher de segredos sedutores, eróticos e um pouco imorais e ao mesmo tempo ainda é apenas a estagiária dedicada perseguida pelo chefe. Ela se empenha para viver a sonhada vida perfeita mas as coisas nem sempre saem como planejado. Entre me...
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Mais uma semana na empresa se inicia. Andrew havia retornado o que significava que eu não teria mais nenhuma responsabilidade sobre os novatos. E cada dia somado ali era um dia mais perto da minha formatura e assim este inferno acabaria.
O projeto da Wilson já havia sido enviado para aprovação e após a grosseira da última semana os assuntos com Andrew haviam se esgotado de uma vez. Tenho evitado almoçar com meus amigos para que eles não percebam a notória diferença em minhas atitudes. Eu estava perdida, estranha, confusa.
Porém hoje retornaria a agir como antes. Silenciando os pensamentos que nunca deveriam ter surgido em mim. Passei pela catraca com uma postura renovada. Escolhi meu melhor vestido e finalizei o cabelo para dentro. Cheguei no andar do marketing e o clima estava surpreendentemente agradável.
Sarah me cumprimentou com uma das mãos, pois estava em uma ligação. Deixei minha bolsa na minha mesa e me dirigi a um café. A cafeína sempre é bem vinda. Ao me aproximar da garrafa térmica escutei algumas risadinhas, eram as novas estagiárias com Andrew. Eles pareciam bem próximos. Optei por dar a volta e deixar a bebida para trás.
- Ei, Kimberly. Você está linda hoje. - Gabriela, uma das meninas me aborda. Tarde demais para fugir para minha mesa.
- Oi... obrigada. Só vim pegar um cafézinho.
- Seu cabelo, o vestido. Caramba, está vestida para matar. Não acha, chefinho? - Marina se dirige a Andrew.
Chefinho? Porque ela está o chamando assim e porque está falando sobre mim como se eu não estivesse bem aqui.
- Não havia mesmo reparado. Bom dia, senhorita Kimberly.
Idiota. Idiota. Mil vezes idiota. Dou um sorriso sem graça e viro as costas. Fodasse a porra do café.
- E o cafezinho, senhorita Kimberly? - Ele questiona.
- Esqueci que estou evitando cafeína. Bom dia para vocês.
Os deixei e saí às pressas. Bufando. Quem pensa que é para agir assim comigo logo depois de tudo que fez. Sádico. Minha vontade é descer até o RH e nunca mais colocar meus pés aqui outra vez. Mas isso daria o gostinho que ele quer. Volto à minha mesa e abro os documentos nos quais preciso trabalhar.
- São, 10:01, o expediente acabou de começar e parece que algum bicho te mordeu? Foi o demônio ruivo de novo? - Sarah chega à minha mesa. Conversar com ela alivia um pouco meu stress.
- Podemos não falar sobre ele?
- Ok. A situação está bem séria. Me conta tudo, Kimberly.
- Hm. Deixa eu pensar. Andrew pediu para que eu supervisionasse os novatos, eles pediram donuts e nenhum deles possui o cartão da catraca, então precisei descer para buscar. E para minha surpresa, o cara da boate era o dono da empresa de donuts e neste exato dia, era ele quem realizava as entregas. O sádico surgiu do além e me chamou para sua sala. Ele achou eu e Diego tínhamos algo. E meio que... ele foi um escroto.
