Capítulo 06.

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Saturday
( meia-noite )


Já se passava das onze da noite, quase madrugada e o casal de noivos ainda estava acordado, agora, assistindo um filme qualquer que fora recomendado pela Netflix. Heeseung estava com a cabeça apoiada no peitoral do Park, este que tinha a mão na cintura alheia, acariciando-a. Durante o filme, eles não mantiveram nenhuma conversa, apenas acariciaram um ao outro nesse tempo, o silêncio era a conversa mais longa deles.

Jay sentiu a mão de Heeseung acariciar sua coxa, adentrando sua bermuda descaradamente. Sorriu com o ato sem vergonha do noivo e fez o mesmo, adentrou na camisa que o mais velho usava e apalpou o pouco de peito que o rapaz tinha. Aquela atitude surpreendeu o Lee, mas não o fez retirar a mão dali, apenas o instigou a subir mais.

— Tem certeza disso? – Jay perguntou rente ao ouvido do outro e o viu arrepiar, sorriu convencido. — Talvez eu faça o que você queira hoje e não amanhã.

— Está blefando. – retirou a mão daquele local e sentou-se na cama, encarou o mais novo com as sobrancelhas franzidas. — Eu te conheço, Jay.

— Conhece? – sentou de frente para o maior com a sobrancelha arqueada. — Acho que não, Hee...

Heeseung engoliu a seco ao sentir as mãos grandes de Jay segurarem suas coxas e o puxar para seu colo. Park aproximou o rosto da curvatura de seu pescoço e afundou ali, passou a beijar e lamber toda a pele esbranquiçada, notando que aquele chupão já não se fazia mais presente ali.

— Acho que não cairia bem você ir pro casamento todo marcado. – deitou o mais velho na cama e se colocou por cima dele. — Então eu vou fazer minha arte em outra tela..

O Lee engoliu a seco e ajudou Jay a retirar sua própria camisa, e quando piscou já estava sem os tão amado shorts cinza que vestia. Um sorriso cafajeste surgiu no rosto do de fios claros, este que não demorou a retirar a cueca da mesma cor que o shorts do rapaz e jogá-la em qualquer lugar do quarto. Imediatamente Heeseung fechou as pernas e seu rosto ficou vermelho, Jay riu nasal.

— Agora tá com vergonha? Quando enfiou a mão na minha bermuda você parecia bem atiradinho. – segurou nos joelhos do Lee e os separou, deixando-o bem aberto para si. — Fica assim.. não faz ideia do quanto tá lindo.

— Para com isso... – tentou fechar as pernas outra vez, mas ao invés de ser impedido recebeu um tapa estalado na coxa.

— Não quer que eu te chupe igual naquele dia? Se bem que.. – se colocou entre as pernas do garoto contragosto, deslizou a destra até a entrada dele e sorriu. — Eu poderia chupar outro lugar, né? Seria bom, não acha?

Heeseung estremeceu ao sentir o toque do indicador do Park em seu íntimo, agarrou os lençóis da cama e mordeu o lábio inferior.

— Eu sei que você quer isso tanto quanto eu, babe. – levou a mesma mão até o rosto do Lee e colocou dois dedos contra seus lábios. — Chupa pra mim.

O maior engoliu a seco e depois de um tempo abriu a boca, abrigando os dois dígitos do noivo na sua cavidade. Jay deixou que o Lee aproveitasse sozinho, não mexeu seus dedos em nenhum momento; estava gostando de vê-lo assim. Quando seus dedos estavam bem melecados, o Park voltou a acariciar a entradinha do noivo e, sem mais delongas, inseriu o primeiro dedo no orifício virgem. Heeseung gemeu choroso fazendo o mais velho não mexer o indicador, apenas quando o percebeu rebolar devagar que começou a estocar ali, não demorando para inserir outro dedo.

Quando menos percebeu, Heeseung rebolava desesperadamente contra seus dígitos enquanto Jay apenas o assistia fazer isso com um sorriso no rosto. Seu pau estava duro feito pedra dentro de suas vestes, mas queria focar apenas no prazer do noivo e ouvi-lo gemer dengoso para si. Mas, ao perceber as coxas do rapaz ainda com as cicatrizes de suas unhas, algo veio em sua mente fazendo-o parar de foder o Lee com seus dedos e recebendo um gemido de reprovação.

— Relaxa, amor, eu ainda não acabei. – se despiu no mesmo instante e sorriu ao notar o olhar sedento do noivo para ele. — Você vai sentar na minha cara.

— O que!?

— Você entendeu, agora vem. – deitou na cama e puxou o Lee para ficar de costas para si, com uma perna de cada lado do seu tronco. — Pode sentar.

Meio receoso, Heeseung fez o que fora mandado e encaixou a bunda no rosto de Jay. Gemeu alto quando a língua quente deslizou entre suas bandas e sentiu o nariz grande do Park se esfregar ali também. O mais velho revirou os olhos e moveu o quadril, teve suas bandas agarradas com força e gemeu ainda mais quando Jay estocou o músculo quente com rapidez em seu orifício. E para recompensar aquele prazer, Heeseung começou a punhetar o pau do noivo na mesma velocidade que ele usava a língua.

— J-Jay... – sua garganta já doía de tanto clamar pelo Park, e cada vez que fazia algum barulho recebia um tapa estalado na coxa ou um arranhão.

Não precisou de mais nada para Heeseung gozar no peitoral do noivo, e o próprio também chegar ao limite nas mãos do Lee, este que saiu de cima do Park e deitou ao seu lado ofegante. Jay sorriu ao sentir a porra do noivo escorregando sobre seu corpo, virando o rosto para ver o estado do mais velho.

— Eu te amo, sabia? – selou os lábios do maior.

— Eu também te amo, amo muito. – sorriu tímido com aquela confissão.

Não importava quantas vezes Jay dissesse que amava Heeseung, ele sempre sentiria as mesmas coisas que sentiu na primeira vez que o Park disse que estava o amando. E eles ficaram ali de chamego por mais alguns minutos até perceberem que o filme havia parado, mas não se importaram com aquilo e foram para o banheiro tomar um banho, porém não foi bem isso que aconteceu.

— Eu vou foder as suas coxas, Hee.

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