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**Jurubeba:** (em voz baixa) Anda Para Trás, você ouviu isso?
**Anda Para Trás:** (olhando ao redor, nervosa) Ouvi, sim. Parece que vem da ala norte. Mas não pode ser... Estamos sozinhas aqui, não estamos?
**Jurubeba:** (sussurrando) Não é apenas um som. É como se... algo estivesse nos observando. Eu tenho a sensação de que estamos sendo seguidas.
**Anda Para Trás:** (se virando para olhar o corredor vazio) O que você quer dizer com “algo”? Não há sinais de intrusos, só nós e o silêncio.
**Jurubeba:** (franzindo a testa) O silêncio pode ser perigoso. As paredes do convento podem estar escondendo algo que não queremos descobrir. Não achou estranho que a luz da ala norte esteja piscando?
**Anda Para Trás:** (nervosa, ajustando o hábito) Sim, é estranho. Mas pode ser apenas um problema elétrico. Não deveríamos investigar? Se estivermos erradas, ao menos saberemos que é só uma ilusão.
**Jurubeba:** (hesitando) E se não for uma ilusão? E se houver algo... ou alguém que não deveria estar aqui? Precisamos estar preparadas para o que podemos encontrar.
**Anda Para Trás:** (decidida) Concordo. Vamos juntas, mas com cautela. Não podemos deixar que o medo nos paralise. Se houver uma presença, é melhor confrontá-la do que se esconder.
**Jurubeba:** (suspirando) Cuidado com o que diz. O desconhecido pode ter mais poder sobre nós do que imaginamos. Vamos, então. E lembre-se, qualquer sinal estranho, corremos imediatamente.
**Anda Para Trás:** (acendendo uma vela e começando a andar) Certo. Vamos. Com fé e coragem, enfrentaremos o que quer que esteja lá.
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**Freira Clara:** (atendendo o telefone com um olhar confuso) Alô, convento de São Miguel, quem está na linha?
**Voz na Linha:** (com um tom sussurrante) Você está sozinha?
**Freira Clara:** (assustada) Quem está falando? Identifique-se, por favor.
**Voz na Linha:** (sussurrando mais baixo) Siga as sombras... onde a luz não alcança.
**Freira Clara:** (olhando ao redor, nervosa) O que você quer? Por que está ligando para aqui?
**Voz na Linha:** (com um tom frio e ameaçador) Não há escapatória. A escuridão está próxima, e vocês não estão preparadas.
**Freira Clara:** (tentando manter a calma) Isso é um trote? Se for, isso não é engraçado. Vou desligar se não se identificar.
**Voz na Linha:** (sussurrando) O sino da torre vai soar... quando você menos esperar. Preste atenção.
**Freira Clara:** (olhando para o relógio) O sino? Mas ele só toca às horas... Isso não faz sentido!
**Voz na Linha:** (com um tom de despedida) O tempo está se esgotando. A noite será longa.
**Freira Clara:** (desligando o telefone com pressa) Irmã Maria, você pode vir aqui um momento? Recebi uma ligação estranha e... algo não está certo.
**Irmã Maria:** (entrando com uma expressão preocupada) O que aconteceu, Clara? Você está pálida.
**Freira Clara:** (balançando a cabeça) Foi uma ligação, uma voz desconhecida. Falou sobre sombras e o sino da torre... algo que não entendo.
**Irmã Maria:** (assustada) E o sino? O que a voz quis dizer com isso?
**Freira Clara:** (olhando para a torre) Não sei, mas tenho uma sensação estranha. O sino deve tocar em breve. Vamos ficar alertas.
**Irmã Maria:** (com um olhar tenso) Vamos. Melhor verificar a torre e garantir que tudo esteja em ordem. Não podemos ignorar um aviso assim.
**Freira Clara:** (nervosa) Sim, vamos. E se encontrarmos algo, não hesitaremos em chamar a ajuda.
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**Freira Teresa:** (olhando pela janela) Irmã Maria, você notou algo estranho lá fora?
**Irmã Maria:** (se aproximando) Estranho? O que você quer dizer, Teresa?
**Freira Teresa:** (com voz baixa) Achei que vi algo se movendo entre as árvores. Como se alguém estivesse nos observando.
**Irmã Maria:** (tentando parecer calma) Deve ser sua imaginação. O convento é seguro, não há motivo para preocupação.
**Freira Teresa:** (inquieta) Não sei... A sensação é muito intensa. Como se algo estivesse... nos espreitando.
**Irmã Maria:** (olhando para fora) Vamos verificar. Se houver algo fora do normal, precisamos estar preparadas.
**Freira Teresa:** (abrindo a porta lentamente) Cuidado, irmã. Pode estar mais perto do que imaginamos.
**Irmã Maria:** (olhando para a escuridão) Não há nada à vista. Apenas o vento e a escuridão.
**Freira Teresa:** (ouvindo um ruído) O que foi isso? Parece um som de patas no chão.
**Irmã Maria:** (nervosa) Pode ser apenas um animal. Vamos voltar para dentro antes que o frio nos pegue.
**Freira Teresa:** (dúvida) Não posso ignorar essa sensação. Precisamos de mais pessoas para verificar.
**Irmã Maria:** (hesitante) Você acha que exageramos? E se for apenas paranoia?
**Freira Teresa:** (insistente) Não estou certa, mas algo não está certo. Sinto que não estamos sozinhas.
**Irmã Maria:** (com um olhar preocupado) Você tem certeza de que não foi só um medo passageiro?
**Freira Teresa:** (pálida) Olhe para as árvores. Há algo ali, movendo-se entre as sombras.
**Irmã Maria:** (tentando focar) Eu não vejo nada, Teresa. Vamos voltar para dentro e manter as portas trancadas.
**Freira Teresa:** (apertando as mãos) Sinto uma presença. Algo... mais sombrio. Não é apenas um animal.
**Irmã Maria:** (sussurrando) Não podemos ignorar um pressentimento. Se algo estiver nos vigiando, precisamos estar atentas.
**Freira Teresa:** (olhando fixamente) Há uma forma... uma sombra. É mais do que uma simples criatura.
**Irmã Maria:** (assustada) O que você quer dizer com "forma"? Você está dizendo que é algo... humano?
**Freira Teresa:** (temerosa) Não é humano. É algo distorcido, algo que se esconde na escuridão.
**Irmã Maria:** (aflita) Precisamos de ajuda. Vamos chamar o padre e trancar todas as portas e janelas.
**Freira Teresa:** (nervosa) E se o que estiver lá fora for mais do que podemos enfrentar sozinhas? E se já estivermos cercadas?
**Irmã Maria:** (apertando as mãos) Vamos seguir o plano. Trancamos tudo e, se necessário, chamamos a polícia. Mas não podemos ficar paradas aqui.
**Freira Teresa:** (assentindo) Certo, vamos. Mas tenha cuidado. Não sabemos o que pode estar à espreita.
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A Freira e o Lobisomem: um convento chamado desejo
WerewolfEm um convento isolado chamado "Desejo", a pacata vida de freiras é abalada pela chegada de um misterioso forasteiro, que se revela ser um lobisomem enigmático. A freira Isabella, uma mulher de fé e força interior, é designada para cuidar do foraste...