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ROBERTO DESPERTOU de um sono pesado, sentindo a cama mais quente e aconchegante do que o normal

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ROBERTO DESPERTOU de um sono pesado, sentindo a cama mais quente e aconchegante do que o normal.

Um corpo quente estava entrelaçado ao seu e um aroma agradável adentrou suas narinas.

De imediato, abriu os olhos com medo de que tivesse cedido espaço na cama pra uma mulher qualquer, mas ao ver Arabella, suspirou de alívio.

Ela era aconchegante e acolhedora, como uma santa amorosa.

Seu semblante estava sereno, com a respiração calma e completamente entregue ao sono.

Ele amou a vista e para que ela não acordasse e não se afastasse, ele não moveu sequer nem um músculo.

Ele aproveitou que ela dormia profundamente e passou a observa-lá.

Cada respiração suave, cada traço preciso e delicado de seu rosto e cada fio de cabelo carregado de um cheiro estonteante, era motivo para Roberto, se apaixonar.

Ele observou cada detalhe dela, exatamente como prometeu que faria quando tivesse a oportunidade de ter ela sozinha consigo.

Ele não se importou com o mundo lá fora ou com quanto tempo passaria e pelo tempo que ele ficou observando ela dormir, julgou ter se passado uma hora.

Uma hora completa olhando cada detalhe perfeito de Arabella.

Quando estava beirando ás dez da manhã, Roberto se levantou devagar, retirando a perna e os braços entrelaçados com os de Arabella.

Cada movimento foi milimetricamente calculado para não acordar Arabella.

Em poucos segundos ele entrou no banheiro, fechando a porta e fazendo toda sua rotina matinal.

Cada movimento continha uma pressa expressiva, com um medo não dito de Arabella acordar.

Quando ele estava prestes a terminar, ouviu uma sequência de falas que deixava claro ser uma conversa no quarto.

Rapidamente finalizou e abriu a porta do quarto com muita pressa, vendo Arabella entregar o amontoado de roupas molhadas para uma camareira.

A camareira assentiu e Arabella se despediu, com um sorriso simpático estampado em seu rosto, logo se virando para Roberto.

— Bom dia, Roberto. - Ela saudou, alegre.

— Bom dia, o quê você estava fazendo? - Indaguei, com uma expressão de curiosidade.

— Ah, eu estava entregando nossas roupas molhadas pra ela secar, não podemos ir embora com roupões do hotel. - Ela respondeu, sorridente.

Assenti com a cabeça em sinal de que havia compreendido e me sentei na ponta da cama, vendo ela ir até o banheiro e fechar a porta atrás de si.

Fiquei aguardando ela, por aproximadamente sete minutos e quando a porta se abriu, revelou uma nova visão dela.

Ela ter lavado o rosto e alinhado os fios de cabelo, causou uma forte diferença. Seus olhos não estavam mais borrados de rímel e sua pele agora tinha um brilho suave, revelando uma maciez não tocada por mim.

𝐒𝐚𝐠𝐫𝐚𝐝𝐨 𝐏𝐫𝐨𝐟𝐚𝐧𝐨 - 𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭ã𝐨 𝐍𝐚𝐬𝐜𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨. 18+Onde histórias criam vida. Descubra agora