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~°Sorveteria°~
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Giyuu estava exausto. Mitsuri havia prometido que o dia seria de pura diversão, mas a realidade estava sendo bem diferente. Ela havia passado horas entrando em várias lojas de roupas, deixando todas as suas sacolas para o mesmo carregar.
Agora, ambos estavam em uma praça movimentada. Giyuu sentou-se em um banco, cercado pelas bolsas que Mitsuri havia acumulado.
— Giyuu, vi uma sorveteria por aqui! Vou dar uma olhada nos preços. Se estiver bom, podemos nos refrescar um pouco — disse Mitsuri, animada.
Giyuu apenas acenou com a cabeça enquanto ela se afastava em direção à sorveteria. Ele suspirou, realmente cansado de andar pela cidade inteira atrás de roupas.
Observando ao redor, notou que a praça estava mais cheia do que o normal.olhando todas as pessoas que passavam,seus olhos se fixaram em dois homens que se aproximavam. Não havia como o dia piorar,Obanai era um deles,Giyuu nem teve tempo de desviar o olhar quando ouviu uma voz familiar.
— TAPIOCAA! É você? Claro que é!
Giyuu queria se enterrar ali mesmo. Uzui ainda lembrava daquele apelido idiota que lhe deram anos atrás.
Ele tentou procurar Mitsuri com os olhos para se livrar da situação, mas não a encontrou. Sair correndo seria falta de educação,Giyuu bufou,continuando sentado.
— Como você está, Giyuu? — perguntou Uzui, agora bem à sua frente.
— Estou bem — respondeu, olhando apenas para Uzui, evitando encarar Obanai.
— Está sozinho? — indagou Uzui.
— Não, estou com a Mitsuri.
— Mitsuri? Onde ela está? — perguntou Obanai, curioso.
— Ela foi ver uma loja de sorvete — respondeu Giyuu, olhando para Obanai e logo desviando o olhar. O homem parecia estar avaliando-o de forma estranha antes de se afastar sem dizer nada.
— Vai atrás da Mitsuri?— perguntou Uzui e obanai murmurou um "sim".
Uzui voltou sua atenção para Tomioka. — Posso me sentar com você? Minhas pernas estão doendo de tanto andar — reclamou.
Giyuu acenou afirmativamente enquanto tirava as bolsas do banco e as colocava no chão. Uzui sentou-se ao seu lado; sua presença não era tão desagradável quanto a de Obanai. Ele preferia mil vezes ficar ali com Uzui do que enfrentar o olhar do outro homem.
Giyuu olhava para baixo; era estranho ver seu colega de turma novamente. Eles não tinham tanta intimidade desde a infância.
Um cheiro forte de cigarro invadiu suas narinas; era inconfundivelmente Uzui— Quer um? — perguntou, oferecendo um cigarro e exalando fumaça na direção dele.
Tomioka negou. — Eu não fumo — respondeu,uzui nada disse, continuo fumando em silêncio.
Uzui havia mudado muito: estava mais alto e forte; seu cabelo chegava até os ombros,suas tatuagens eram visíveis nos braços.usava uma blusa justa e calças jeans larga.
— EIIII GIYUU! UZUI! ACHEI A LOJA DE SORVETE! VEMM! — gritou Mitsuri, fazendo os dois se assustarem.
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Os quatro estavam sentados à mesa da sorveteria: Uzui sozinho na ponta da mesa, Obanai na frente dele, Mitsuri ao meio e Tomioka encostado na janela. Estavam esperando por alguém antes de começar a comer seus sorvetes. Giyuu não fazia ideia de quem era a pessoa, estava distraído observando as pessoas do lado de fora, sem prestar atenção na conversa ao seu redor.
Mitsuri tentava puxá-lo para a conversa; às vezes ele respondia automaticamente, mas estava cansado demais para processar o que falavam. Ele fechou os olhos por um momento para relaxar no banco e respirar fundo; o cheiro doce daquele lugar era reconfortante.
