Dormir para mim é um ato sagrado
A vida pode estar atribulada, turbulenta, barulhenta
Mas o sono é pacífico e silencioso
Eu amo o silêncio, o conforto dos lençóis, o cobertor roçando a pele
Mas você tirou isso de mim
Só com a sua presença na minha cabeça
Não tem mais silêncio
Porque na minha imaginação você está lá dizendo o quanto me quer
Não tem mais paz
Porque estou travando uma batalha no peito, para saber o devo fazer pra ter você
Os lençóis agora pinicam como alfinetes
Porque meu corpo pede o seu, mas você não está
O cobertor agora é gelado e áspero
Porque não são as suas mãos
Você me impediu de dormir
E é indiferente a isso
Na verdade nem ao menos sabe
Que me provoca a esse nível
E como saberia?
Não posso contar
Porque existe alguém que dorme ao meu lado
Mas esse alguém não é você
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Os contos da mariposa & da serpente
PoetrySérie de poemas sobre uma avassaladora paixão impossível Um amor secreto e imoral Nascido de olhares e ilusões