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Por um momento eu me esqueci de tudo que ele havia feito,  eu estava perdida em meus pensamentos. Ele parecia uma pessoa legal, mas não uma pessoa legal de se envolver.

Mas sentia um pequeno ódio nele

Eu cheguei em casa e me joguei na cama com a respiração ofegante, eu queria poder voltar no tempo e fazer tudo diferente, tudo mesmo.

O fato dele não querer me contar o porque de ter feito aquilo com a garota indicava que não era uma coisa boa, não mesmo.

(•••)

Eu acordei tarde, estava prestes a dar 13:00h, eu estava me sentindo acabada mesmo sem ter feito nada.

Eu estava tão desanimada, eu queria poder ter a chance de experimentar como é amar o trabalho, mas eu estava ficando tão sobrecarregada.

Eu levantei da minha cama e para melhorar tudo eu vi  uma tempestade lá fora.

Eu amo isso.

Me faz lembrar de quando eu brincava na chuva junto ao meu pai antes dele ser preso...

E a minha mãe.. bom, nem sei por onde anda.

(•••)

Quando eu estava vendo tv chegou mensagens em meu celular, oque era normal, mas meu coração acelerou pensando ser o jungkook.

Merda.

Não era ele.

Quando eu percebi meus olhos já estavam fechando

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Quando eu percebi meus olhos já estavam fechando.

Dormi.

(•••)

-Puta merda! - eu gritei levantando do sofá assustada. - que barulho foi esse?

Eu olhei em volta da sala e não vi nada, jurei que era coisa da minha cabeça, até eu ver que minha porta estava aberta.

Eu andei em direção a porta para fechá-la novamente.

- Deve ter sido a chuva. - eu disse a mim mesma tentando me confortar.

Ao ir em direção do sofá novamente me deparo com gotas de sangue no chão, fazendo um caminho até a cozinha.

Eu já estava me tremendo.

- Sentiu minha falta? - vi uma voz debochada e rouca , logo a reconheci.

Era o jungkook.

Tinha um ferimento em seu braço.

- oque você está fazendo aqui merda? - eu disse alterada.

Ele sabia perfeitamente me irritar.

Ele riu de deboche.

- Nem vai perguntar oque aconteceu com o meu braço? - ele fez biquinho.

Eu estava com uma vontade de pegar uma faca e terminar o trabalho da pessoa que SÓ cortou o braço dele.

Ele estava todo molhado e ofegante.

- oque aconteceu com a porra do seu braço não me interessa. - eu falei aquilo sem um pingo de dó.

Me interessava sim.

Ele sorriu ladino.

- É, estou percebendo. - o mesmo disse saindo da cozinha e entrando no meu quarto.

Eu o segui.

- oque está fazendo?

O mesmo olhou meu quarto por inteiro.

- estou procurando algo para parar o sangramento. - ele disse abrindo a minha gaveta e se deparando com as minhas calcinhas.

- Ei! - eu gritei e peguei minha peça intima de sua mão. - pare de mexer nas minhas coisas!

Ele riu e olhou em meu olhos surpreso com a minha reação.

- você pode usar isso. - eu o entreguei uma blusa.

Ele pegou da minha mão e amarrou em seu braço.

- obrigado, que educadinha. - ele debochou sentando na minha cama.

Como ele sabe onde eu moro??

- como sabia que eu moro aqui? - perguntei cruzando os braços em sua frente.

Ele estava muito atraente com sua blusa preta toda molhada e seus cabelos também, seu braço musculoso e tatuado com a mão sobre sua ferida em seu outro braço.

Oque deu em mim?

- Me responde fofura. - eu debochei.

Ele riu e me olhou para mim parada em sua frente cruzando os braços.

- eu vim aqui todos os dias depois do ocorrido no beco. - ele disse parecendo não se importar com suas próprias palavras.

Ele vinha na minha casa todos os dias?

Oque??

- oque você disse? - eu estava desacreditada.

Ele sorriu novamente.

Acho que ele adorava sorrir.

- você é muito burra, mesmo. Você não acha que correu perigo depois daquele dia? Você viu tudo que não era para ter visto, entende? - ele disse me fazendo arrepiar.

Perigo?

Eu to ficando doida..

- você ainda não me matou porque então? - eu me distanciei um pouco.

Ele riu debochado me fazendo querer socar sua cara.

- Inteligência, não eu. - ele riu.

- e.. - ele me interrompeu levantando da cama.

Parece que ele se lembrou de algo.

- temos que sair daqui agora mesmo. - ele puxou a minha mão.

Eu soltei meu braço pois ele segurava com força.

-oque? Para onde? Eu estou de camisola.

- vamos. -ele pegou me braço novamente.

Eu me soltei

Ele estava ficando sem paciência.

- você quer morrer porra? - ele disse bravo. - vamos embora S/n. - ele puxou meu braço com força.

Eu não sabia doque se tratava, mas o obedeci.

(•••)

the dark of your eyes • JEON JUNGKOOK •  Onde histórias criam vida. Descubra agora