A Ida para o Hospital...

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~Malu~

Acordei de madrugada com falta de ar, puxava o ar e não conseguia respirar, estava tendo uma crise de asma não tinha mais bombinha e nem nada, havia anos que não tinha uma crise.
Abri a porta ainda estava escuro andei até o quarto do Léo. O cutuquei e ele nem se mechia usei todas as minhas forças, nada.
"Léo"
Ele se mecheu continuei o cutucando, se levantou,
-Malu é você?
Não conseguia responder. Ele pegou em minha mão.
-A sua mão ta fria. Tá tudo bem?
Comecei a me sentir tonta não ouvi mais nada.
***
Acordei encontrei a tia Camen, o tio Fernando e Léo olhando para mim.
-Que susto que você deu na gente - diz tia Camen com olhar preocupado.
-Como você está? - pergunto tio Fernando.
"Eu... eu n-não queria..."
-Não precisa falar Malu você está muito cansada - falou acariciando a minha mão - Já liguei para a sua mãe, pode ir dormi querida.
Concordo com a cabeça. E caio no sono estou cansada.
***
Acordo assustada olho para os lados e vejo Léo dormindo profundamente no sofá, como é lindo até mesmo dormindo. Ouço a porta abrindo e olho é a tia Carmen.
- Querida você já vai ser liberada, só vou ter que resolver alguns papéis ta bom?
Concordo com a cabeça, em seguida o Léo acorda ficamos nos encarando por um bom tempo até que a enfermeira chega retira o soro.
A mãe do Léo propõem para nós irmos à um restaurante.
- O que vocês desejam? - diz a garçonete com uma caderneta em suas mãos.
Tio Fernando e Tia Carmen fazem o pedido deles.
- Eu quero uma macarronada com almôndegas e um suco de laranja.
- Eu também completa Léo.
Estamos todos conversando até que nossos pratos chega conversamos bastante até que somos interrompidos por um certo ser.
- Oi Léo - diz Aline dando um beijo no canto de sua boca.
- Oi gata, ta tudo ótimo - diz sorrindo para ela, pegando a sua mão e enseguida olhando para mim.
"Que sínico ta na cara que ele está fazendo isso para me provocar".
- Temos que combinar de sair - fala fazendo biquinho.
- Também gata, vamos combinar - diz colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha.
Não aguento essa hipocrisia e saio correndo do restaurante.
" Ele é um idiota não merece ", "Mais eu sei que ele é o cara ideal para mim", "Mas ele não me quer", " E se ele quiser? ", " Como você é burra María Luísa ta na cara que ele não te quer"
Até que olho para os lados "Putz, estou na praia andei muito" ando e sento na areia a brisa e vista para o mar fazem com que lágrimas caem. Até que ouço um grito:
- Cuidado!
Sinto duas mãos me puxando pelo os meus braços e uma bola caindo ao meu lado. Olho para a frente e vejo um garoto lindo me segurando olhos mel e cabelos negros.
- Por que uma garota tão linda está chorando?
- Quem é você?
- Lucas Ribeiro, prazer e vc?
- Não posso falar com estranhos - digo tirando a roupa e indo para o mar.
Vejo que ele vai atrás, não ligo. Mergulho e me sinto muito mais leves como se todas as minhas preocupações fosse levadas pelas ondas.
Saio e coloco a roupa mesmo molhada já ta tarde a tia Carmen deve estar preocupada.
Até que sinto um puxão em meu braço é o tal de Lucas.
- Me passa o seu número, por favor.
- Nem te conheço direito. Se você for um estrupador.
- Sério mesmo? Por favor eu sou legal - fala sorrindo, um sorriso encantador.
- Ta bom.
Passo e vou embora.
No meio do caminho encontro Leonardo pálido.
- Onde você estava, tá todo mundo te procurando!
- Quem você pensa que é para gritar comigo desse jeito, depois do seu showzinho lá com a Aline.
- Não sei por que está tão estressada somos apenas amigos. Não sei para quê chilique.
Passo por ele e saio andando "Pior que ele tinha razão nos éramos apenas amigos, estou me sentindo meio mal, fui muito grossa".
Encontro o carro onde a tia Carmen e o tio Fernando estão entro, enseguida Léo entra.
Chego em sua casa subo e já vou dormi estou morta.

Uma Mesa para DoisOnde histórias criam vida. Descubra agora