Acordando para a Vida...

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Acordo atrasada acordei várias vezes na madrugada pensando neste assunto tomo banho, me arrumo e saio em disparada, Léo vai logo atrás.
- Bom dia - ele vai logo puxando assunto.
- Bom dia - digo sorrindo.
Não falamos mais nada em seguida, até que vejo um cachorro caído do outro lado da rua, fico desesperada, amo os animais principalmente cachorros pretendo ser veterinária. Então vou andando até o outro lado da rua quando estou no meio do caminho ousso:
- Malu cuidadoooo!
Sinto um puxão em meus dois braços e uma dor forte nas costas

Olho para a frente e vejo um carro passando "Meu Deus quase fui atropelada, cadê o Léo?", viro o meu rosto para o lado e vejo os ombros de Léo "Ele que me salvou" me levanto rapidamente para ver o estado de Leonardo.
Ele estava caído na calçada, ajoelho e sussurro em seu ouvido:
"Léo você está bem?"
- M-Malu, sua louca, olhe antes de atravessar - diz passando mão em meus cabelos - Não faça mais isso comigo, se algo acontecesse com você me culparia eternamente.
- Exagerado - olho para ele e vejo que está sério - Vem - digo estendendo a mão - eu te ajudo a levantar.
- Aí, que dor nas costas - diz colocando a mão.
- Hoje vamos faltar na escola.
Ajudo ele a se levantar, coloca os seus braços em meus ombros, apoiando em meu corpo.
- Para onde você está me levando? - pergunta parando de andar em me encarando.
- Vou te levar para a sua casa, você está machucado precisa ficar de repouso.
- Mas você vai perder um dia de aula por mim.
- Esse é o mínimo que posso fazer por ter salvado a minha vida. E eu vou aproveitar para limpar os joelhos.
"Que péssimo dia para ir de shorts para a escola"

Andamos devagar, o ajudei a subir para o seu quarto. Em seguida preparei chá e salada de frutas.

- Malu não precisava - diz quabdo e ver entrando com o chá e a salada.
- Lógico que precisava.
- Mais eu não estou com fome.
- Mas você vai comer. Quer que eu do na boquinha.
Me sento em sua cama e vou dando em colheradas da salada de frutas.
- E aí como você está se sentindo - pergunto entre uma colherada.
- Ta doendo um pouco as costas.
- Quer que eu compre algum remédio para você?
- Não precisa, depois de dormir tenho certeza que vai passar.
- Está bem vou deixar você dormir em paz então - digo me levantado e indo em direção a cozinha.
- Faça companhia para mim - fala batendo no lado vazio da cama de casal.
Deixo o copo e o prato em cima do criado mudo, enseguida me deito ao seu lado apoiando a minha cabeça em cima do seu peitoral.

Minutos passam e olho para o rosto se Léo e o vejo dormindo, decido fazer o mesmo em plena quinta-feira às 8:28 da manhã.

~Leo~

Acordo, olho para o relógio 10:37 "Passou muito rápido o tempo" me viro ao lado e vejo Malu dormindo em cima de mim.
Tiro a Malu cuidadosamente de cima de mim pego o meu celular e ligo para a minha mãe.
- Alô filho?
- Oi mãe tudo bem?
- Tudo sim e com você? Aconteceu alguma coisa? Não era para você estar na escola?
- É que ocorreu um pequeno acidente...
- Como assim Leonardo? Aconteceu alguma coisa com a Maria Luísa?! - ela grita do outro lado do telefone me deixando surdo.
- Calma mãe. Quase acontece, foi assim a Malu foi atravessar a rua e não viu que o carro estava passando e quase sofreu um acidente e eu evitei isso.
- Aí que bom filho. Por que você está me ligando então?
- Para perguntar sobre as férias. Se vai ser na praia ou na fazenda do vô e da vó?
- Vai ser na fazenda mesmo.
- Beleza.
- Filho tô cheia de processos aqui no escritório depois nós nos falamos.
- Tá bom trabalho senhora advogada.
Desligo. Deito na cama e durmo novamente, só que dessa vez abraçadinho.

~Malu~

Acordo, e vejo que estou abraçadinha junto ao Léo, decido ficar mais algumam tempo deitada junto a ele, até sinto fome me levanto com o meu estômago roncando, não sei cozinhar NADA então abro todas as portas dos armários para ver se tem algo industrializado para como, não tem nada. Desisto.

Subo até meu quarto tiro o uniforme, esterelizo os meus joelhos, pois ralei desço para estudar e encontro Léo.
- Oi - diz sorridente.
- Passou a dor nas costas - pergunto preocupada.
- Sim. Quer almoçar o que?
- Qualquer coisa. Tô com muita fome.
- Beleza vou fazer o almoço para nos dois.
- Você cozinha?
- Sim.
"Meu Deus além de lindo sabe cozinhar, existe algo mais perfeito?"
-Quer me ajudar? - pergunta com um sorriso vibrante e me tirando dos meus pensamentos.

Rapidamente colocamos a mão na massa e em questão de minutos temos um omelete para comer.
Arrumamos a cozinha.

Subo até o quarto pego cadernos e livros para a última prova fiquei horas estudando. Quando terminei eu fui até o quarto do Léo e o encontrei com um violão em seus braços.
- Não sabia que você tocava?
- Sim, quer toque para você?
Concordo com a cabeça e ele começa:
Amor da minha vida
Daqui até a eternidade
Nossos destinos
Foram traçados na maternidade

Paixão cruel, desenfreada
Te trago mil rosas roubadas
Pra desculpar minhas mentiras
Minhas mancadas

Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado

Eu nunca mais vou respirar
Se você não me notar
Eu posso até morrer de fome
Se você não me amar

E por você eu largo tudo
Vou mendigar, roubar, matar
Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais

Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado

E por você eu largo tudo
Carreira, dinheiro, canudo
Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais

Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado
Adoro um amor inventado

Jogado aos teus pés
Com mil rosas roubadas
Exagerado
Eu adoro um amor inventado

Sinto como se essa música fosse alguma demonstração de sentimentos, como se quisesse falar algo através dela.
- Uau você canta e toca muito bem - digo batendo palmas.
- Muito obrigada.
- Você acertou essa é a minha música preferida.
- Sério?
- Sim.
Ficamos nos encarando por minutos a tanta coisa para falar que eu não consigo me expressar em palavras, e sim apenas sentimentos.
Ouvimos a porta se abrindo e fechando.
Desço as escadas, é o tio Fernando e tia Carmen.

Horas depois estamos sentados ao redor da mesa, os três estão conversando enquanto viajo para outro mundo.
- Malu!
Assusto e vejo que tio Fernando me chamando.
- Sim - respondo.
- Então nos vamos sábado para a casa da mãe da Carmen, vamos passar as férias inteiras, e todos os meus irmãos e os dela vão estar lá. Você gostaria de ir para lá conosco?
- Sim, eu adoraria.

Após o jantar a tia Carmen arrumou a cozinha e eu subi, tomei banho e me deitei para dormir.

Acordei na madrugada sem sono e com sede.
Desci e encontrei Léo assistindo TV.
- Por que você ainda não foi dormir?
- Por que você está acordada as 4:00 da manhã? - Léo pergunta enseguida.
- Perdi o sono.
- Também. Senta aqui ao meu lado.
Sento ficamos separados. Cada um olhando para a televisão. Decido quebrar esse silêncio perguntando:
- Está ansioso para viajar?
- Mais ou menos é meio distante sabe, dez horas de viajem.
- Uau.
Começo a sentir sono, e apoio a minha cabeça no braço Léo e o ousso sussurrar bem baixo.
"Eu te amo muito María Luísa"
"Eu também Leonardo, eu também'

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