Minha

Capítulo Três

Carter

Eu avancei todos os sinais vermelhos no caminho para casa.A pobre Linda estava segurando o painel e fazendo suas orações enquanto eu passava pelas curvas como se eu fosse o maldito Mario Andretti.

— Uau, você gosta de dirigir rápido,— ela disse quando eu ultrapassei um carro que estava dirigindo muito devagar.

Eu acelerei e passei por ele, ansioso para chegar
em casa. O desejo de ver a Brooklyn crescia a cada segundo em que eu estava preso no restaurante até que assumiu vida própria,me dilacerando com uma frustração.

"Saia!" Ele rosnou para mim. "Vá reivindicá-la antes que alguém o faça!"

Passei o jantar inteiro suando e as minhas mãos
esbranquiçando quando eu apertava os braços da minha cadeira, enquanto Linda falava sobre seu trabalho e seu amor por tocar violino.Eu apenas olhava para os lábios dela enquanto ela falava,
fingindo ouvir, fingindo que eles eram um décimo tão interessante quanto os lábios vermelhos da Brooklyn.

Meu desejo passeava por dentro de mim, ficando mais forte a cada segundo. Bufei de impaciência
com o garçom, com o tempo que demorou até que a Linda terminasse sua maldita salada, e finalmente com a França e com todos os franceses que achavam que era uma boa ideia fazer o jantar ter cinco porções!

Cada segundo que passava era uma tortura. Eu teria
partido se fosse qualquer outra pessoa, mas Jacob é meu melhor amigo e prometi a ele que seria um perfeito cavalheiro para Linda.

Estou tentando, mas está difícil. É difícil ser um perfeito cavalheiro quando eu só consigo pensar em correr para casa para agir como uma fera perigosa com minha jovem babá.

A única coisa que me manteve firme e sensato era saber que a Brooklyn estava em minha casa. Aquela bunda redonda perfeita estava sentada no meu sofá. Aqueles doces lábios vermelhos estavam tocando meus copos. Aqueles pulmões inocentes e doces estavam respirando meu ar e misturando-o com o dela.

No momento em que paguei a conta, minha restrição
estava por um fio. Eu praticamente agarrei Linda e a arrastei até o carro.Eu acho que ela estava esperando um beijo quando eu a deixei, mas ela recebeu um monte de nada. Eu não quero que meus lábios toquem em nada além daqueles lábios vermelho-
cereja me esperando em casa.

Meu coração está martelando tanto que meu
médico me mandaria para um cardiologista se ele o ouvisse bater quando eu estacionei na minha rua. Eu acelerei e só toquei os freios quando parei no estacionamento.

Meus faróis iluminam a moto rosa que está descansando na porta da minha garagem. Isso
me atinge como um soco no estômago. Ela é tão inocente. Eu quero sentir o cheiro do assento da motocicleta dela e esfregar meu pau por toda
parte.

Eu desligo o carro e olho para minha casa, sabendo que ela está lá. Meu pau endurece ao ponto de doer com o pensamento e antes que eu possa me parar, meu pau está fora da minha calça e eu estou me masturbando com força.

Eu penso em seus pés descalços no meu sofá. Eu penso em seus peitos empertigados que estavam aparecendo como se quisessem dizer oi enquanto eu ficava ainda mais excitado. Quando penso naqueles lábios maduros de cereja, é o fim , jorros quentes
do meu gozo se empalham em todos os lugares, cobrindo minha mão e o volante.

Minha cabeça cai para trás e eu fecho meus olhos, me perguntando por que eu não sinto nenhuma liberação da tensão que está rasgando minha alma.
Eu gemo quando eu alcanço os lenços e limpo a bagunça que eu fiz.

Uma vez que recupero o fôlego, tiro as chaves e saio. Eu ando até sua moto e corro meu dedo ao longo do metal rosa frio da moldura, imaginando se suas curvas são suaves.