A gente deu maior voltão, Rafinha estava deslumbrada com o que tava vendo, Rayan já foi na frente dando perdido, tá doido pra ficar a sós com a Lizy e pelo o que eu conheço dela, não vai ficar com ele, mas ele só quer um pente e nada mais, mais safado do que ele só dois dele, mal fica aqui na favela e tem uma fama super desagradável, cheio de mulher por cada canto dessa favela.Bati de frente com o comboio de bandido, parei a moto do lado para eles passar, Rafinha olhava disfarçado mas eu olho na cara de pau mesmo, tô nem aí.
Um carro parou do meu lado me olhando, olhei era o Davi, ele é bandido e bem bonito, ultimamente tem me perturbado pra ficar com ele, mas sempre quando eu acho que vai dar acontece vários imprevistos.
Aruna: que foi, Davi?
Davi: quero você hoje, aruninha. - sorri.
Aruna: vou ver Davi, vou pro bar do seu Zé.
Davi: depois broto lá, foge de mim hoje não loirinha. - ele buzinou, buzinei e sai com a moto.
Rafinha: você pega? - neguei.
Aruna: não, eu evito até ficar de muita conversa por causa do meu pai.
Rafinha: aqui tem uns bandido bonito né? Nesse bonde aí não passou um feio. - eu ri, estacionando a moto na rua, ouvindo o pagode e a movimentação grande pra essa lado de cá.
Aruna: sim e não podem ver carne nova no pedaço, não dá confiança pra ninguém, sabe como seu pai é.
Rafinha: na verdade eu não sei, não convivi com ele você sabe.
Aruna: mas agora vocês vão poder conviver, ele não veio pra morar de vez? - ela concordou.
Rafinha: é, ele nos chamou pra morar com ele, ainda não sei. - concordei indo pra um canto, logo o garçom vem e peço um balde de império. Ele anotou e saiu.
Aruna: você gosta, né? - ela sorriu.
Rafinha: eu adoro.
Balde não demorou muito veio, assim que Rayan e Lizy chegaram já, ela com um bico enorme e ele rindo, não aguento esses dois não, pior que nós conhecemos desde criança nós três e sempre foi essa palhaçada.
Rayan: meu pai já me ligou pra saber de você, vou tirar foto pra vê que tá bebendo.
Aruna: eu que dei, ele disse que ela só não podia beber muito. - dei de ombros, ele bateu uma foto de nós duas, implicante. Já estávamos no segundo balde, o pagode estava no intervalo e eu tava só balançando o corpo.
Rayan: bom estar com vocês mas vou ali nos menó.
Aruna: deixa seu pai saber que o filho dele é um maconheiro safado e anda só com má elemento. - sorri, debochando, ele puxo u meu cabelo, bati na sua mão. Ele saiu metendo o pé.
Rafinha: agora se ele vier da minha roupa, vou ameaçar contar pro meu pai que ele usa drogas. - rimos.
Lizy: isso, fode com a vida desse cachorro.
O pagode estava realmente muito bom, essa favela é surreal de boa, parece que estamos em um mundo paralelo, os dois baldes já me deram uma animadinha, eu não sou de beber muito, quando me deparo com meu pai chegando no pagode com o seu amigo Magnata, meu padrinho. Rezei todos os pais nossos pra ele não parar perto da gente, mas foi em vão.
Carlos: finalmente te achei, tá escondida pq? - passou a mão pelo rosto, me olhando desconfiado, neguei.
Aruna: eu não tô escondida pai, para de me olhar assim.
Magnata: vai beber o que, Carlos?
Carlos: vou pedir um whisky, me acompanha?
Magnata: claro, vocês estão bebendo o que? - ele me encarou, não estava óbvio vendo o balde de império na mesa? Dei um sorriso de lado.
Aruna: império, não parece? - ele tirou o olhar da minha direção e olhando a mesa, Rafinha acabou rindo e seu pai deu um sorriso de lado.
Lizy: tio Carlos empata foda, agora os gatinhos não vão nem chegar na gente.
Carlos: que bom né, não vou precisar matar ninguém.
Aruna: Deus me livre.. - magnata voltou, botando o combo deles na mesa e logo em seguida dois baldes, como esse homem trouxe tudo? olhei pros braços dele, mordendo o lábio por dentro, não dá pra negar que ele é um grande gostoso, bonito demais, mas o olhar dele me dá calafrios, não sei o que se passa na cabeça dele.
Começou a tocar um funk, eu não sou tímida mas hoje eu tô, vi Davi passando por mim me olhando, joguei meu cabelo cacheado pro lado dando um gole na minha cerveja, Lizy me encarou, Rafinha tava tímida mas puxei ela botando na minha frente e ficamos descendo, passo a mão na bunda sentindo a polpa dela toda de fora, puxo o short pra baixo, fui até o chão e subi.
Carlos: já tá mostrando as asinhas em Aruna, bora vê em.
Aruna: ih pai, vai começar? se for me avisa pra eu ir embora, chatice. - revirei os olhos, botando a garrafa vazia na mesa, abri outra sobre o olhar dos dois e avisei que ia ao banheiro, saí, Lizyane me gritou mas eu mandei ela esperar e fui pro banheiro, passei pelo Rayan que tava com os amigos e pra minha surpresa Davi estava no meio.
Rayan: vai aonde?
Aruna: virou meu pai, foi? - ele riu, sai andando e fui pra fila do banheiro, que felizmente estava limpo, fiz xixi e me limpei bem e saí lavando as mãos na pia que é do lado de fora. Davi chegou me cercando.
Davi: vamos, Aruna? - pensei, resolvi ir. Ele saiu primeiro e eu o segui, disfarçando. Ele entrou em um beco e eu entrei também, assim que parei na frente dele, me segurou pela cintura avançando nos meus lábios.
OBS: essa história está sendo publicada no telegram e custa 8 reais!
Entrar em contato pelo Instagram @blesse.djr
VOCÊ ESTÁ LENDO
Transcender - Afetropia 🔥✨❤️🔥 DEGUS.
AventuraMagnata matuto muito conhecido pelo comando vermelho, depois de anos resolve vir morar na Rocinha, com seus filhos. Tanta gente pra se interessar, acaba se apaixonado pela sua afilhada, Aruna... HISTÓRIA POSTADA NO TELEGRAM CUSTANDO 8 REAIS!