Permita-me uma última palavra enquanto ainda tenho coragem de dizer, amanhã não serei mais dona desse coração que tenta te chamar, o deixarei no passado onde você vai ficar, é preciso desocupar as mãos para que um outro toque possa me encontrar, vai que exista nesse mundo uma outra fisionomia tão parecida com a sua e minha mão aceite segurar, é que toques de mãos são íntimos demais, pois é possível sentir o pulsar do coração e o que ele tem a falar. E eu sei que até lá, qualquer outro toque que não o seu, ele vai recusar. Isso não é um pedido para você voltar, é só um aviso pra mim mesmo, pois será difícil me acostumar.
Talvez seja um pedido de que volta a ser como era
