PRÉVIA

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As lágrimas de Yejin Han Kim escorriam sem parar de forma que encantam seu hanbok fúnebre. Perplexa, ela se negava que aquilo havia acontecido com o homem que ela mais amava. O amor da sua vida, Jinwoo Han Kim, ele a amava tanto quanto ela o amava, e, nada poderia ser capaz de mudar isso. Mas agora, paralisada, consternada com tudo o que aconteceu, não consegui nem cumprir os amigos e visitantes no velório. Até que ficou solitário. Se ajoelhou, mesmo com as pernas adormecidas de tanto ficar de pé. Um cansaço intenso a acometia. Cabisbaixa, começou um sussurrar.

_ Acho que fui muito exigente com você, Jinwoo, não fui? - começou. Obrigado por estar comigo todo esse tempo, por ter me apoiado, por ter me amado, você foi o melhor, é o melhor, sempre fez de tudo para me agradar, para me fazer feliz - choro. Eu sou a mulher mais feliz - choro. _ Jinwoo, você fez mais do que o esperado que uma mulher pudesse querer. Obrigado - fez uma reverência.

Seus ombros sentiram um ar frio, que os fez tremer, sua cabeça inclinada estava tão pesada como se tivesse um martelo de ferro sobre ela, moveu devagar, esforçando-a para o lado, seus olhos irritados pelo choro, viu os sapatos pretos e tão bem lustrados que podem ver seu próprio reflexo neles. Todos os visitantes tinham ido embora e já era meia-noite e meia. Seu marido não tinha mais amigos do que os que vieram nestes dias. Seu pai, o senhor Teong Gong Ji estava adornado num recinto ao lado, dopado de calmante. Ele amou Jinwoo como um filho e perdê-lo foi o maior baque de sua vida. Vendo aqueles sapatos, foi obrigada a elevar a cabeça para saber de quem se tratava daquela presença. Subiu o olhar exaustivo até chegar ao rosto do homem vestido de terno preto, cabelo bem penteado, do mesmo porte do seu falecido. Seu não pode assimilar bem as feições dele, mas... O que viu, foi inconcebível, não podia ser, achou que poderia estar alucinando devido ao cansaço extremo. Abra a boca para soltar alguma palavra. O homem ai parado do seu lado a olhou de cima, com uma expressão imponente.

_ Como... - Yejin tentou falar. Ela falou a mão incrédula. Pisco. Olhou o quadro que moldurava a foto do seu marido. Fez um esforço para se levantar, seus joelhos doíam, tentaram se equilibrar. Mas de repente caiu. O homem está seguro nos braços. Então Yejin desmaiou.

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