𝕺 𝕬𝖓𝖏𝖔 𝖊 𝖔 𝖉𝖎𝖆𝖉𝖔 - Jordan Powell

𝕺 𝖎𝖓𝖎𝖈𝖎𝖔🫀

𝖁𝖎𝖓𝖙𝖊 𝖉𝖊 𝖆𝖌𝖔𝖘𝖙𝖔
𝕰𝖘𝖙𝖊𝖑𝖆 𝖔𝖓

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Estela: Bom dia, pai, bom dia, mã... - ela é cortada.

Fabiana: Bom dia? Pedi ontem pra você ficar com sua irmã e você sumiu! Não sei mais o que fazer com você, garota.

Estela: Eu falei pra senhora que ia ficar até tarde ontem na casa da Sofia fazendo o trabalho de geografia, mas pelo visto a senhora não ouviu - diz ela, começando a comer suas panquecas.

Fabiana: Então a culpa é minha agora? Você não faz nada certo, garota, e a culpa é minha? Às vezes duvido que você seja minha filha.

Leandro: Fabiana, não fala umas coisas dessas para menina!

Essas palavras saindo da boca da própria mãe foram como uma facada para ela. "Eu também não queria ser sua filha, mas aqui estou", pensou ela, mas preferiu ficar em silêncio e ir embora.

Fabiana: Isso mesmo, foge! Aproveita e foge da minha vida!

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No caminho, as lágrimas começaram a sair dos seus olhos, mesmo ela tentando segurar com toda a força. Ela enxugou as lágrimas ao perceber que o ônibus estava vindo; não queria que ninguém a visse daquele jeito. Nunca contou sobre essa parte da sua vida para ninguém, exceto para Fabrício, em quem ela confiava muito.

Passou o resto do caminho em silêncio até encontrar seu namorado.

Fabrício: Oi, meu amor - disse, indo dar um beijo nela.

Estela: Oi, meu amor.

Fabrício: Por que essa cara? Você estava chorando?

Estela: Óbvio que não! Por que eu estaria chorando?

Fabrício: Te conheço muito bem, Estela. Você estava chorando.

Estela: É que minha mãe falou mais uma daquelas coisas horríveis para mim, mas eu não me abalei.

Fabrício: Se não tivesse te abalado, você não teria chorado. Você sabe que pode confiar em mim quando quiser, né? - falou, pegando na mão dela.

Estela: Eu te amo - disse, indo abraçar o garoto.

Fabrício: Eu também te amo - o sinal tocou.

Estela: Eu preciso ir - falou ao ouvir o sinal.

Fabrício: Não, vamos ficar mais um pouco aqui.

Estela: Fabrício, eu não posso - disse, dando um beijo de despedida nele.

Estela gostava dele por isso; ele era simplesmente o garoto mais incrível do mundo. Mesmo que suas amigas dissessem que ela precisava se deitar com ele para não destruir o relacionamento, Fabrício nunca a obrigou a isso. Às vezes ele tentava com algumas brincadeiras bobas, mas nunca acontecia. Ela não se achava pronta.

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Maya: Bom dia, minha nerdinha preferida!
Estela: Maya, eu já pedi para você parar de me chamar assim - fala, dando um beijo na bochecha da melhor amiga.
Maya: Desculpa, meu amor! Eu prometo que vou parar. E o Fabrício?
Estela: O que tem ele?
Maya: Nada, só queria saber como ele está.
Estela: Ele está bem, sempre sendo um fofo comigo - fala enquanto pega o notebook.
Maya: Você confia demais nele, né?
Estela: Sim, ele é tudo para mim.
Maya: Queria ter um namorado igual ao seu.
Estela: Você é perfeita, amiga! O único problema são os garotos que você arruma. Agora vamos prestar atenção na aula.
Maya: Tá bom, minha nerdinha - Estela olha com cara feia para ela. - Tô brincando!