Amor por contrato

Capítulo 1

Pov. Wan

- Isso não pode está acontecendo – Ouvi minha mãe grita dentro do escritório quando estava perto de bater na porta, deixei meu modo de lado e abri preocupada.
- O que aconteceu mãe? Esta tudo bem? – Disparei perguntas

- Não, não esta nada bem. – Responde ela alterada.
- O que aconteceu? – Perguntei novamente já que ela não havia respondido da última vez.
- Estamos falido Wan.

- O que?  - Perguntei praticamente gritado.
— O que tem em mente? O senhora tem algo em Mente, não tem?

— Não, eu não tenho - Sentou-se cansado, coloquei-me a caminhar de um lado a outro dentro de sua sala, uma mão em meus lábios enquanto a outra estava em minha cintura, minha mente trabalhava a mil por hora enquanto silêncio da sala era cortado apenas pelo som do meu Porsche que ecoava.

— Kim - Seu nome escapou de meus lábios, minha mãe me encarou — Você pode falar com ela, ela é sua amiga anos, claro que eu não falaria dela se não fosse um caso de extrema importância, pois o senhora sabe que não confio muito naquela mulher, mas...

— Eu não posso pedir um favor desses a Kim querida, até porquê é muito dinheiro, são um milhão de dólares, não estávamos falando de mil dólares apenas — Me sentei em frente a sua mesa rapidamente.

— Talvez Kim seja a nossa única saída para não perdermos a empresa, mãe.

— Isso está fora de questão, Wan — Disse decidida, mas eu também estava e talvez esse estivesse sendo o meu erro.

Assim que estacionei o carro, desci e o travei, passei a mão no meu terno como fosse tirar o pequeno amassado que havia se é que havia algum, então me direcionei para dentro do grande prédio da Yada, Mon me esperava de maneira apreensiva próxima ao elevador, caminhei em sua direção e atravessei a catraca adentrando o elevador junto a ela.

— Quanto tempo tenho?

— Uma hora e meia, ela tem uma reunião às três. – Ela responde.

— É tudo que eu preciso.

— Tem certeza que quer fazer isso? — Perguntou me encarando.

Mon e eu éramos amigas a quase seis anos, a conheci em um evento da Yada, que acompanhei minhas mães e desde então viramos confidentes ou quase, claro que eu tinha outros amigos, mas minha profissão não me permitia passar tanto tempo próxima a eles, então me afastei, as portas do elevador se abriram.

— Eu preciso.

- Mon — A voz rouca de Kim ecoou pelo hall das secretárias por mais que não gritasse.

Encarei minha amiga e caminhei em direção a sua sala, sua cadeira estava virada em direção a parede, completamente de costas para a porta.

— Mande Ploy me trazer os relatórios que pedi essa manhã.

— Não sou a Mon — Sua cadeira virou e ela me encarou.

— O que faz aqui? – Pergunta Kim

— Eu serei direta — Ignorei sua pergunta e fechei a porta da sala — A Sarocha art’s acaba sofre um grande golpe, o sócio da minha mãe acaba de nos roubar, nós estamos a beira da falência - Disse sem emoção tanto na voz quanto em minha feição-  Disse a minha que lhe pedisse ajuda, mas ela recusou — Comecei a caminhar pela sala — Mas eu não vou deixar que uma empresa que minha mãe lutou tanto para ter, seja destruída por orgulho dela em pedir ajuda.

- Não entendo o que faz aqui, já que Freen se recusou a pedir minha ajuda.

— Sei que precisa de uma esposa, já que se recusou a casar-se com Heng.

— Como sabe disso?

— Você não é a única a saber o que se passa, Kim — Lhe dei um sorriso debochado — E se quiser demitir alguém, terá demitir a maioria dos seus funcionários, você sabe bem que eu conheço absolutamente todos.

— Pensei que estivesse saindo com um de seus sócios. – Fala ela.

— Não perderia meu tempo, mamãe sabe disso, mas acho que ela esqueceu de lhe contar essa parte — Disse analisnado uma revista que estava sobre a mesa de centro de sua sala - Mas sem perder ainda mais o meu precioso tempo - Deixei a revista no lugar e a olhei — Estamos de acordo?

Kim certamente aceitou minha proposta e em dois meses, com uma cerimônia simples, eu me tornei uma Yada, junto a isso virei madastra de um garota de oito anos,  e  Sun Yada, filha de Kim, a pestinha não gostavam muito de mim, mas não aprontavam comigo, ao menos educação tinham, ambas adoravam minhas mães, faziam a festa quando ela nos visitava.

Minha mãe Becky no início, principalmente no dia do casamento, tentou que eu mudasse de ideia, mas eu era tão teimosa igual minha mãe Freen, ao menos seu patrimônio foi salvo, assim que Kim e eu estávamos em “lua de mel”, a dívida foi quitada, a Sarocha art’s estava em nossas mãos definitivamente e em dois anos eu estaria livre do contrato.

O som de batidas na porta me despertou fazendo com que erguesse meus olhos.

- Muito ocupada?

— Sim, mas você já me interrompeu — Disse soltando a caneta — O que quer?

- Vim trazer o documento. – Fala Jessi.

— Deveria ter me trazido isso a uma hora atrás, Jessi.

— Foi mal, maninha, eu estava com um cliente, minha secretária só me avisou agora a pouco, quando cheguei – Disse sentando-se em frente a minha mesa.

- Você já pode ir — Disse voltando a atenção ao documento que lia antes que ela chegasse - Diferente de você, eu não tenho tempo a perder - Jessi  era minha irmã mais nova, com um ano e meio de diferença, e diferente de mim, não levava a vida tão a sério.

- Você precisa relaxar um pouco, talvez beber, se jogar em alguma festa. – Fala descontraída

- Saí - Disse seriamente sem olha-lo.

- Ta legal, ta legal — Disse levantando — mamãe ligou essa manhã — Tentou outro assunto.

— Eu sei, agora saí — Escutei seu resmungar e logo o som da porta sendo fechada, voltei minha total atenção trabalho.

Eu havia assumido a Sarocha art’s em Outubro do ano passado, mamãe havia chego a conclusão de que precisava de descanso, eu não tirava sua razão, pois havia trabalhado tanto por aquela empresa que nada mais justo do que ela descansar.