Renascendo do Amor (SwanQueen)

8. Novas rotinas e novo ciúme

Um mês se passou desde que Roland começou a viver com Regina e Henry na mansão. A adaptação à nova rotina foi desafiadora, mas a família estava se ajustando aos poucos. Regina estava ocupada com as responsabilidades de ser mãe adotiva e, apesar de seu desejo de manter suas tradições, não conseguia mais almoçar diariamente com Emma.

Em um dia ensolarado, Regina decidiu dar uma pausa nas suas tarefas e visitar o Granny's para um café. Aquele lugar sempre fora um refúgio acolhedor, mas desta vez, ao entrar, algo lhe chamou a atenção.

Sentada em uma mesa do canto, Emma estava acompanhada por Elsa, a rainha do gelo, que havia retornado a Storybrooke. As duas pareciam estar aproveitando uma refeição leve, e Emma estava visivelmente alegre, rindo com Elsa e segurando suas mãos de maneira afetuosa. A imagem trouxe um aperto no coração de Regina.

Ela se aproximou discretamente e, ao perceber a situação, sentiu uma pontada de ciúmes. Apesar de ter tentado afastar esses sentimentos, não pôde evitar o desconforto ao ver Emma tão próxima de Elsa.

Regina tentou manter a compostura e se aproximou da mesa de Emma com um sorriso cordial. "Emma, Elsa. Que surpresa vê-las aqui."

Emma levantou os olhos e sorriu ao ver Regina. "Regina! Que bom te ver. Vem se juntar a nós."

Elsa, notando a tensão no ar, sorriu educadamente. "Olá, Regina. É sempre bom encontrar velhas amigas."

Regina forçou um sorriso e se sentou ao lado da mesa, tentando não demonstrar seu desconforto. "Obrigado. Eu só passei para um café. Roland está me ocupando bastante com a nova rotina."

Emma acenou com a cabeça. "Imagino que sim. Ele deve estar se adaptando bem, não é?"

Regina assentiu, seu sorriso se tornando mais natural. "Sim, está indo muito bem. Henry e Roland têm se dado muito bem."

Enquanto conversavam, Regina tentou se manter envolvida na conversa, mas o aperto no peito não desaparecia. Emma parecia completamente à vontade com Elsa, e Regina não pôde deixar de sentir uma certa insegurança.

"Eu realmente preciso ir agora," Regina disse após alguns minutos, levantando-se. "Foi bom ver vocês, mas tenho algumas coisas para resolver na mansão."

Elsa sorriu e acenou. "Foi um prazer te ver, Regina. Até a próxima."

Emma se levantou também e abraçou Regina. "Fique bem, Regina. Nos vemos em breve, espero."

Regina acenou e se afastou da mesa, tentando não deixar transparecer seus sentimentos conflitantes. Ela saiu do Granny's e, enquanto caminhava de volta para a mansão, sentiu a necessidade de refletir sobre o que havia visto e sentido.

Ao voltar para casa, encontrou Henry e Roland brincando no jardim. Henry parecia feliz por ver Roland se ajustando bem à nova vida.

"Oi, mãe!" Henry chamou, levantando-se para cumprimentar Regina. "Roland e eu estávamos apenas jogando um pouco. Ele está aprendendo rápido!"

Regina sorriu, o entusiasmo de Henry sendo um alívio para ela. "Que ótimo, Henry. Roland está se saindo muito bem. Você está fazendo um ótimo trabalho ajudando-o."

Roland sorriu e olhou para Regina com um brilho nos olhos. "Eu gosto muito de brincar com Henry. Ele é um bom amigo."

Henry se aproximou e sussurrou para Regina, "Estou pensando em pedir ajuda do Roland para o plano 'Cisne apaixonado'. Talvez ele possa ajudar a fazer Emma se sentir mais especial."

Regina levantou uma sobrancelha. "O plano 'Cisne apaixonado', hein??"

Henry sorriu, conspiratório. "Bem, Roland tem algumas ideias sobre como tornar as coisas mais especiais. E, você sabe, ele está muito animado com a ideia."

Regina sorriu, tocada pelo esforço de Henry para aproximar Emma e ela. "Eu aprecio muito isso, Henry. Vamos ver o que podemos fazer para tornar tudo mais especial."

Enquanto a noite se aproximava, Regina se viu imersa em seus próprios pensamentos. O sentimento de ciúmes que teve ao ver Emma com Elsa a fazia questionar seus próprios sentimentos e inseguranças. Ela sabia que precisava lidar com isso e focar no bem-estar de sua nova família e em seu possível futuro relacionamento com Emma.

No final do dia, Regina estava determinada a enfrentar seus próprios medos e a continuar a construção de um lar amoroso para Roland e Henry. Ela sabia que as complexidades de seus sentimentos seriam um desafio, mas estava disposta a enfrentá-los com coragem e esperança.